Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Nome:
Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

sexta-feira, junho 30, 2006

Quando os convencidos se encontram...

Ele:
"Dificilmente você vai achar outro cara por aqui capaz de te falar sobre Torga."
Ela:
"Dificilmente você vai achar outra mulher por aqui capaz de saber quem ele é."
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Top 4

MB: os melhores 6 anos da minha vida
M: os melhores 6 meses da minha vida
B: os melhores 6 dias da minha vida
P: as melhores 6 horas da minha vida

Noite eclética

Arraiá da Vet – festa junina autêntica, caipiras de verdade...
Moradia Estudantil – festa universitária: eles ainda são os mesmos e fazem festas como nós!
Edifício Maleta - reduto de intelectuais boêmios de priscas eras.
Mary in Hell – techno, eletro, indie.
Bolão – tradicional macarrão da madrugada, para onde todos convergem ao nascer do sol.
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A amiga escreveu um post se sentindo meio complexada, meio por fora do mundinho cool, cult e fashionista que os blogs abrigam e divulgam.
Querida, o fato de freqüentar o circuito cultural alternativo não faz de ninguém cool, cult nem fashion. No meu caso, só fez de mim a maior freqüentadora de programas de índio de BH! Mas como eu adoro presepadas, não perco um!

Exemplo: alguém se dispõe a ir passar um frio do c* de noite em Caeté, no alto do Observatório Astronômico, em pleno inverno, para assistir uma peça de teatro experimental ao ar livre? Ninguém em seu juízo perfeito; exceto eu, que definitivamente não devia estar em meu juízo perfeito.
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A coleguinha de trabalho vai casar semana que vem. Esse lance de casamento realmente mexe com os cromossomos XX. Mulherzice descontrol em todas. Neste austero Templo do Conhecimento, hoje não se falou em outra coisa a não ser vestidos, sapatos, cabelos e presentes.

quinta-feira, junho 29, 2006

Metáfora perfeita

"Meu coração é um balde derramado"
Achei esta analogia sensacional, a imagem exata para descrever quem, após um colapso amoroso, se torna inválido em termos de sentimentos e um aleijado emocional.
Meu coração é um balde derramado. Só me resta chutá-lo.

segunda-feira, junho 26, 2006

Com as nossas desculpas...

Neste estabelecimento cultiva-se a máxima “O cliente tem sempre razão.” Mesmo que ele seja grosso, rude, mal-educado, antipático e mal-humorado e que seus comentários tenham que ser apagados devido ao baixo calão utilizado.
Assim sendo, pedimos imensas desculpas ao Comentarista Anônimo.
O Sr. (ou Sra.?) tem toda a razão em se queixar da baixa qualidade do menu e apresentamos nossas humildes desculpas pela mediocridade dos textos, pela rasura das idéias, pelo patetismo dos temas, pela falta de talento da escrevinhadora. Prometemos nos esforçar para oferecer ao senhor(a) um cardápio mais de acordo com o bom-gosto e a sofisticação intelectual que nossos clientes merecem.
Enquanto nos esmeramos na cozinha para atender o seu exigente paladar cerebral, permita-nos oferecer-lhe as sugestões du Chef, pois parece-nos que o Sr(a) está com muito tempo livre, já que o desperdiça lendo e comentando blogs que não lhe agradam:
- Salada de Dan Brown e Harold Robbins com pitadas de Paulo Coelho. Cru e sem molho.
Não tenha pressa, não se preocupe em devolvê-los ou pagá-los. É cortesia da casa.

Atenciosamente,

A Direção
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Amo, adoro e admiro quem sabe discordar sem brigar, nem ofender, quem não concorda mas não desrespeita, quem sabe apresentar argumentos sem exigir que sejam aceitos imediata e incondicionalmente. Meus amigos são assim!

Só para iniciados

Há certos fatos e informações que, se postos em evidência, poderiam derrubar impérios. Delícia para as almas cruéis. Não para mim, que meu contentamento é mais sutil: o prazer de calar com a verdade na mão.
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Aprendendo a viver sem definições. Elas ainda me fazem falta, por vício de formação. Mas não está ruim, não.
Fica assim: é, mas não se diz que é e está tudo bem. No fundo não faz diferença nenhuma, nem prum lado nem pro outro, já que todos sabem do que se trata.
Mas minha necessidade de exatidão não me deixa parar de martelar: se existe a palavra própria, por quê não usá-la?
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Uma das grandes tragédias da minha vida foi ter lido “Guerra e Paz” aos treze anos. Hoje, não me lembro de detalhes, nem dos nomes dos personagens (aliás, só lembro que eram muitos, mesmo na época eu tinha sempre que voltar algumas páginas pra saber quem era quem). Sei que aproveitei muito pouco da leitura e que achei doloroso atravessar aquelas 1557 páginas distribuídas em seis volumes. Agora não me animo a reler, falta coragem.

Por outro lado, felizmente, li todo o José de Alencar até os 16 anos. Hoje, meu pâncreas não permitiria tanto romantismo.

Outro dia, na livraria Quixote (uma das melhores de BH, diga-se de passagem), o dono veio me perguntar se eu estou conseguindo acompanhar os jovens escritores contemporâneos, “essa loucura toda!” disse ele. Olhei pro cara com desespero: “Eu ainda não consegui terminar nem os clássicos!”

Ainda me falta boa parte de Dostoievski, de Racine, de Thomas Mann, de Flaubert, de Montaigne, de Melville, de H.G. Wells, de Whitman, de Proust e de etc etc etc. Pra não falar dos filósofos, que me falta boa parte de todos e me falta tudo de muitos. (Oh! Spencer, Oh! Feyerabend, quando vos terei? ops, lerei?)

Situação assaz pavorosa para quem, na adolescência, a melhor das fantasias seria viver sozinha numa torre como a da Rapunzel, sem porta, nem entrada, mas com uma biblioteca que contivesse todos os livros do mundo.
Hoje eu acrescentaria à fantasia da torre um superpowerpuff computador ligado à net.
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Outro dia, na casa da Laura, me apresentaram Basquiat, que eu já conhecia de (re)nome.
Fica a pergunta: ele era a cara dos anos 80, ou os anos 80 eram a cara dele?

domingo, junho 25, 2006

Escritos

Na garupa do tempo foi-se a vida
Fechada em velhos livros de não-dormir.
Entre o que se esqueceu: a saída,
E o que se desaprendeu: chave de entrada.
De tudo o que se foi ao que nada mais será!
Com livros, versos, tédios, se faz chá
Para tomar com barbitúricos ao jantar.
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Indignação

E, afinal, por que não deixar vir a dor?
Que me torturem a alma,
me calem, me matem, seja o que for.
Abandono-me sem ruído:
é melhor morrer
do que deixar que um dia,
pensem de mim o que penso de vocês.
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Museu do Louvre

Santos indiferentes
aos distantes olhares turísticos,
preocupados apenas
com dores próprias, propícias
à eternização de sagradas cenas.

Quem vive hoje transfigurações?
É a fé em que descremos
que nos faz o favor de um milagre
ao contemplar telas-poemas!
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Desapego

Quem dera poder desabraçar-me daqui
e desobrigar-me do amor.
E, lemingue humano, habitar desertos plenos de mim mesma.
Cristalizar e subtrair e distanciar
e sendo menos que tudo, ser a totalidade de mim.
De mãos indiferentes corromper
convenções de infelizes idéias e partir,
deixando rastro de universo menos saudade.
E numa basílica de pouco mais que vácuo
Ser Deus, ser eu, ser nada.
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Reservo-me à função mais ingrata da vida:
apenas viver.
Passo, fluido fantasma, por gentes e sentidos.
Contorno, liquejacente, sombras e sóis.
Não me agrido, nem me comprometo.
Que fiz da vida senão corte e colagem?
Que fiz de mim senão me manter inteira?
Nem sequer me revolta minha passividade...
Onde está minha coragem que não me despedaço
No abismo sem fim da minha vontade?
Nada fiz: vivi.
Nasci inútil, que meus sonhos inexistem
Mas realizo, arduamente, todos os pesadelos.
Coisas belíssimas que inda hei de fazer:
Matar, mentir, enlouquecer!

sexta-feira, junho 23, 2006

O paradoxo da vida simples

É ou não paradoxal o fato de uma pessoa, para viver uma vida simples, comprar uma revista especializada no assunto?

Saber usar evasivas

"Es el recurso de los prudentes. Con la galantería de un donaire suelen salir del más intrincado laberinto. Con una sonrisa se evita la contienda más difícil. Cambiar de conversación es una treta cortés para decir que no. No hay mayor discreción que no darse por enterado."

em "Oráculo Manual y Arte de Prudencia" de Baltasar Gracián, escritor, filósofo e jesuíta espanhol do séc. XVII.
Muito citado por Borges e meu admirador secreto, já que volta e meia vem bisbilhotar meu orkut!

Na mosca!

Meu alter ego poético:


Who is Your Alter Poet?




Way to go, your alter poet is Jack Kerouac, who is by FAR the coolest!
Take this quiz!



terça-feira, junho 20, 2006

Mansão Mellors para Amantes Imaginários

Carta ao meu amante imaginário, morador da Mansão Mellors para Amantes Imaginários


Meu muito querido e especial amigo, amante, namorado da minh´alma;

Que felicidade e alegria imensa eu tive ao descobrir onde te encontrar! Que bom saber que estás ao alcance das minhas palavras, pensamentos e sentimentos. Mas que pena não estarmos ao alcance das mãos um do outro (conservo nas mãos a memória não-vivida do contorno do teu corpo).

A doce irrealidade da tua não-existência é o único consolo que me resta numa vida tão cercada de mentiras e ilusões como a que tenho tido longe da tua presença. Saber-te imaginário dá um tempero mais suave e seguro ao meu amor por ti. Fosses de carne e osso e eu manteria reservas, pretenderia impressionar-te, iria afligir-me ao teu encontro. É um prazer torturado o não existires.

Penso em que nome te darei e lembro do belo Romeu anunciando: “Chama-me somente Amor, e serei de novo batizado.” Não te chamarei Amor, por muito óbvio; nem Romeu, por muito gasto. Nem de outros heróis de romance tomarei um nome emprestado, porque não há Virgílio, Tristão, nem nenhum cavaleiro em toda a Ala dos Namorados que possa ser comparado ao teu encanto. Terás um nome impronunciável, o que me há de divertir e confundir, quando à noite eu chamar baixinho por ti e me atropelar nas palavras que conduzem à tua lembrança. Ou terás mil nomes, todos os nomes que possam haver, e assim a cada vez em que ouvir um qualquer nome dito ao acaso eu me lembrarei de ti e me sentirei acalentada com meu pensamento em ti.

Imagino se tua vida na Mansão Mellors não é muito solitária. Devem existir por certo muitos amantes sonhados, imaginados e fantasiados. Mas só durante o breve momento da fantasia adquirem consistência. Então, como és quando não penso em ti? Pairas no limbo? Ou tens vida própria, além da caverna platônica, e no instante em que acabar de escrever esta carta e meu pensamento se desviar da tua inexistência irás te entreter com amigos, beber cachaça, jogar sinuca e esperar até que eu novamente te evoque? Ou simplesmente tua essência se perde?

Fantasma querido, não irei nunca parar de pensar em ti, para que não te desfaças no ar, como se uma abstração não tivesse direito de existir fora da mente que a imaginou. Eu hei de te querer como a materialização do que não é. E assim serás concreto como um sonho bom, como um gosto de fruta que se comeu na infância, como um perfume que às vezes se sente em certas circunstâncias repetidas.

És a mais real e palpável das ficções, mesmo sem eu te designar como tal. Ès o mais amado e amante dos homens, mesmo sem eu ter-te atribuído uma forma. És a mais bela e pura das criaturas já nascidas ou mesmo sonhadas. És a forma mais perfeita do amor: aquela que não exige nada, nem mesmo que exista de verdade!

E eu sou a feliz adoradora de um Amante Imaginário, tão perfeito quanto irreal! Te amo e sempre amei, só agora percebo o quanto a minha busca por outros, de existência comprovada, resultou em nada. Só o que eu buscava era a ti, e tu só estavas onde eu não sabia como alcançar. Mas agora sei: a Mansão Mellors é onde encontro felicidade, alegria e prazer que não existem em outra parte alguma.

Sempre tua, até a nossa morte, que não há de nos separar.

segunda-feira, junho 19, 2006

Borges

FRAGMENTOS DE UM EVANGELHO APÓCRIFO

27. Não falo de vinganças nem de perdões; o esquecimento é a única vingança e o único perdão.

Um novo tempo!

Alguns bons queijos, alguns bons vinhos e as MELHORES companhias do mundo!
Realmente comecei esta nova etapa da vida com os dois pés direitos!
E todo o resto é literatura.
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Na cama com Bibi

Ela, de vez em quando, me pede pra dormir comigo. Eu, de quando em vez, permito.
Quando o sono dela começa, o meu acaba.
Esta noite levei:
um dedo no olho,
um tapa na cara,
um pontapé nos rins,
uma joelhada no estômago,
um grito no ouvido.

Mas é tão bom ficar abraçadinha com ela...
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Far Away and Long Ago,

a raiva e a indignação em carne viva deram lugar à tristeza e dor gigantes, que se metamorfosearam em pungentes melancolia e saudade que, por sua vez, se transfomaram em um imenso NADA, um deserto vazio de indiferença.
Em relação a esse assunto, é tocar a vida agora.

domingo, junho 11, 2006

As dores do parto continuam...

Levei a mais nova à terapia e meu coração doeu ao vê-la precisar de mais ajuda do que posso oferecer.
Criança nascida tão perfeita, não teria maiores problemas na vida, não fosse ela apenas um bebê a quem tão cedo roubaram a família.
Antes que as lágrimas explodissem sem controle, saí correndo de lá. Fazer sacolão, cópias de chaves, procurar o caderno de caligrafia. Ninharias que ajudam uma pessoa a manter-se de pé e não cair na armadilha fácil da auto-comiseração.
Quando a gente acha que já chorou todas as dores descobre que o reservatório de mágoas é ainda mais profundo do que se pode imaginar.
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Quem me conhece sabe que sou extremamente tolerante com todos os credos e religiões. Não compartilho as crenças, mas respeito até quem acredita em duende.
O que me faz perder calma, paciência e estribeiras são aquelas pessoas, algumas até com alto grau de instrução e escolaridade, que confundem ciência, pseudociência e crendices populares.
Como no dia em que eu dava uma aula sobre impacto ambiental e mostrava como as atividades humanas alteram a dinâmica populacional de várias espécies animais e vegetais. Dei o exemplo, já clássico, das populações de elefantes em Ruanda que tiveram sua composição genética alterada devido à caça pelo marfim. Pois uma aluna, psicóloga, veio me perguntar se eu não achava que o inconsciente coletivo dos elefantes podia estar levando essas populações à auto-destruição (suicídio) e se isso não poderia ser comprovado pelos cemitérios secretos de elefantes!
E estávamos na pós-graduação...
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quinta-feira, junho 08, 2006

Pau pra toda a obra

Precisando de arranjos e consertos em casa? Contrate-me! Precinho camarada para os amigos.

Tenho a satisfação de anunciar que sou a feliz proprietária de uma caixa de ferramentas equipada com:
-3 chaves philips
-4 chaves de fenda
-3 chaves de boca
-1 alicate
-1 trena

Não consegui achar martelo no carrefour. Ia comprar um de bater bife mesmo, mas o vendedor me desaconselhou vivamente. Falta pouco para meu time estar completo!

Meg, armada e perigosa.

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Chegaram os sofás mais feios da face da Terra.
Paciência, foi o que deu pra comprar.
Aliás, exagero meu, os antigos eram ainda piores.
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Estando eu sem um tostão, só me resta uma coisa a fazer: comprar livros. Raspando o fundo da conta corrente encontro o que basta para os três volumes, há muito cobiçados, da Obra Completa do Borges. Se sobrar um trocado ainda compro um pãozinho e um litro de leite na padaria...

Falando em livros, estão certíssimos aqueles que como eu não emprestam os seus de jeito nenhum. Livro emprestado é livro perdido. Quem pega não devolve nunca. A minha biblioteca mesmo é feita na sua maioria por livros que eu peguei emprestado e jamais me passou pela cabeça devolvê-los.

(Fefê, preocupa não, o seu eu devolvo, tá?)
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Marina W (
http://blowg.pixelzine.com),

A Maxim fez também uma lista dos que contaram mais mentiras?
Por nada não, só pra gente comparar os primeiros lugares!

quarta-feira, junho 07, 2006

Jazzy

Tenho a impressão que tudo o que vivi até aqui foi um show ensaiado.
Agora sim, começa a jam session!
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“A estrada era a única extravagância onde eu podia descarregar o excesso de emoções. Enquanto durassem as estradas, negras de asfalto, sem cercas e retas, vazias e secas, duraria minha riqueza.”
T.E. Lawrence

É o que eu sempre digo: enquanto há estrada, há esperança!

Pra não dizer que não falei da Copa

terça-feira, junho 06, 2006

A Grande Mudança

Casa nova, vida nova! E cada vez melhor!
O caminhão chegou na sexta passada e hoje a casa já está toda montada, as caixas todas abertas e esvaziadas, cada coisa no seu lugar. Meu segundo nome é Eficiência!
Claro que contei com a ajuda preciosa e inestimável de uma personal home stylist, pessoa de muito bom gosto e sofisticação, que ajudou a pensar na distribuição dos quadros pelas paredes, dos bibelôs pela casa, na disposição dos móveis (e até contribuiu com alguns). Além dela, também tive a valiosa colaboração do melhor faz-tudo do planeta que me ensinou e ajudou a montar os varais de teto, a instalar o fogão e a máquina de lavar, a furar as paredes para colocar os quadros, etc.
Mãe, pai, obrigadíssima! Mi casa, su casa.

Acumulando agora as funções de dona-de-casa e de homem-da-casa, vejo que as minhas prioridades andam mudando. Meus novos objetos de desejo e sonhos de consumo são:
-uma maleta de ferramentas super equipada (chaves de fenda e chaves philips de todos os tamanhos, chave inglesa, alicates, martelo, etc).
-uma furadeira elétrica poderosa, com mil brocas para furar tudo.
Vou me dar uma dessas duas coisas de presente de aniversário. Mulherzinha, eu?
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Registro do Encontro Mothern
A verdadeira seleção!

quinta-feira, junho 01, 2006

Encontro Mothern BH

Todas as gatas reunidas no Balaio de Gatos para recepcionar a mothern gaúcha que veio nos visitar! Dez mulheres na mesa de um bar e, para não dizer que discriminamos, um marido e um namorado.
Como sempre: diversão garantida e papos ótimos. É bom demais encontrar as amigas já de muito tempo e conhecer gente nova.

Tive uma grata surpresa noite passada: encontrei a Izabela, que eu não via há muitos e muitos anos! Nem eu nem ela sabíamos que a outra fazia parte das motherns, embora já tivéssemos até contato pelo blog, nunca associamos o nome à pessoa! Ela continua com o sorriso mais aberto e simpático de todos os tempos, tem uma filhota linda e está casada com o mesmo namorado que eu conheci nos tempos de faculdade!

Teve uma moça que me chamou muito a atenção. Baixinha, magrinha, discreta. Normalmente isso não atrairia a atenção, pelo contrário. Mas tinha algo nela, sua postura, a maneira como se movia, como gesticulava, como conversava e meneava a cabeça, que era surpreendentemente harmoniosa, elegante, delicada e graciosa. Eu me senti um pato desarticulado perto dela. No meio da conversa é que entendi: ela já foi bailarina do Corpo! Então é isso, a Renata é a bailarina que o Edu Lobo e o Chico Buarque cantaram!
Aliás, Rê querida, fiquei pensando na nossa última conversa e acho que a minha definição para a nossa situação não foi apropriada. Não somos sozinhas, nem solteiras, nem avulsas. Nós somos ímpares ou solistas, hehehe!