Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Nome:
Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

sábado, janeiro 27, 2007

Irmã Wendy

Já assistiram a série “Irmã Wendy e a História da Pintura”? Passa na TVE Brasil, quinta-feira à noite. Eu recomendo com força pra quem gosta de artes plásticas e história.
É uma freira velhinha que vai visitando os principais museus europeus e analisando os quadros famosos dos grandes pintores. Ela sabe tudo sobre o assunto, além de ser pessoa sensível e bem-humorada, o que torna o programa ainda mais especial.
E não se preocupem que não é uma análise exatamente “católica”. Ela discute, sem nenhum problema, o homossexualismo de alguns pintores, a nudez explícita, etc. Das coisas mais bacanas e inteligentes que eu tenho visto na tv.
Tem também um segundo documentário dela que é “Sister Wendy’s American Collection”, em que ela visita os seis maiores museus americanos, também falando sobre o acervo de cada um. Mas esse ainda não chegou no Brasil, eu acho.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Meio-termo

Sempre me dediquei à procura do meio-termo, do caminho do meio, por ter sido catequisada na certeza de que ali se encontraria a virtude e a verdade.
Passei a vida esconjurando excessos e extremos e vivi moderadamente, apenas. Busquei incessante conciliação de interesses, com constante insatisfação de parte a parte. Não me submeti, nem quis ter domínio.
Não me permiti ser ardente, nem desejei a frieza e me mantive monotonamente morna. Não ousei a temeridade da grandeza e repeli a mediocridade covarde, ficando apenas no suficientemente bom.
Nem alegre, nem triste e nunca poeta.
Eu sou meio assim, mais ou menos.
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Babel, eu tentei.
Fomos pro Belas Artes, mas já tinha começado há 20 minutos. Corremos pro Usina e não está passando lá. Entramos no Diamond, pegamos fila quilométrica; na bilheteria: esgotado.
Mal-humorei geral. Fica pra semana que vem.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Estereótipos hollywoodianos

Muito dez o post da Frida, sobre o novo estereótipo criado em hollywood a respeito das mulheres que encaram (sabe Deus porquê!) um segundo casamento. Mas é que nos filmes listados ali, o protagonista é o primeiro marido e na visão deste o segundo parceiro da sua ex-mulher vai ser sempre um bolha, sem graça, sem charme, sem sex-appeall.

Reparem que quando a protagonista, a heroína, a principal do filme, é a mulher separada, o primeiro marido é sempre colocado como um troglodita, sem caráter, sem escrúpulos, muitas vezes violento, alcoólatra, agressivo. E não permite que a sua ex refaça a sua vida do lado de mais ninguém: persegue, ameaça, inferniza.
E o segundo companheiro é sempre um cara bacana, que a consola, faz rir, põe pra cima e ensina o que é sexo de verdade. Exemplos que eu consegui lembrar assim em cima da hora: "Dormindo com o inimigo" com a Julia Roberts, aquele que eu não lembro o nome com o Anthony Hopkins e a Nicole Kidman e aquele outro que eu também não lembro o título mas a atriz é aquela menina que eu não lembro o nome, mas ganhou um Oscar interpretando uma cubana imigrando pros EUA, cês sabem do que eu tô falando, né?

Então, Hollywood tem estereótipos pra todos os gostos e inclinações. Só que geralmente os primeiros estão na categoria comédia, os segundos em suspense ou drama.

terça-feira, janeiro 23, 2007

É só comigo?

Acontece com todo mundo ou o blogger tem alguma coisa contra mim?
Sempre que eu coloco algumas fotos o blog fica todo bagunçado, as fotos ficam em cima do texto e os espaços onde elas deviam estar ficam em branco. Ou isso ou elas simplesmente não aparecem.
Grrrr...

Objetos de estudo

Estes são alguns dos bichinhos lindos com que eu trabalho.
Fofos, não?


Este é um Oligochaeta (minhoca aquática)


Isto é um Hirudinea (sanguessuga)


Aqui um molusco gastrópode, gênero Physa.


Outro molusco, desta vez um Bivalvia da família Sphaeriidae.


Agora os insetos:


Larva de díptero, família Chironomidae



Ninfas de Ephemeroptera e Plecoptera


Larva de Odonata (libélula)

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Caso verdade

A gente ganha pouco mas se diverte.
O funcionário volta e meia dava umas incertas e sumia no meio do expediente, demorando horas pra voltar. O Chefe, um dia, deu-lhe uma espinafrada na frente de todo mundo e disse que ele só tinha licença para se ausentar se deixasse claro onde ia e o que ia fazer.
Na mesma semana, o Chefe entra furioso no laboratório no meio da tarde e pergunta:
-Onde está o Fulano?
Todo mundo até se encolheu:
-Sei não, professor; mas ele deixou um recado na sua mesa quando saiu.
O Chefe pega o bilhete e lê em voz alta:
“Com licença, fui cagar.”

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Metodologia científica e o tempo

Um apêndice prático à metodologia científica:
1 se mexer é Biologia
2 se feder é Química
3 se não funciona é Física
4 se ninguém entende é Matemática
5 se não fizer sentido é Economia ou Psicologia
6 se não der certo é Estatística
7 se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender, não fizer sentido, não der certo é ... Informática
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“As coisas não estão no espaço; as coisas estão é no tempo.
...
Na verdade, as coisas estão é no tempo, e o tempo está é dentro de nós. A essência das coisas, em certa manhã de abril ou em determinada noite primaveril, fugiu nas asas do tempo e só devemos buscá-la na duração do nosso espírito.”
Cyro dos Anjos, em O Amanuense Belmiro

quinta-feira, janeiro 18, 2007

O Perfume

Não deixem de ver o Perfume. Sensacional! Espetacular!
Uma das melhores adaptações dos últimos tempos, bastante fiel ao livro e com cuidadosa reconstituição de época. A música e os efeitos sonoros são um show à parte. E o ator principal, desconhecido do grande público, merece um prêmio, talvez mesmo o Oscar. O moço é ultra expressivo, mesmo falando tão pouco, tal qual como no livro. Uma pena que o olfato e o tato não possam participar da festa, porque o filme é todo composto por “climas” sugeridos pela iluminação e pelos sons.
Quando eu li o livro, há muitos anos atrás, pensei que aquela história nunca conseguiria ser transformada em filme, sendo o odor o protagonista maior. Ainda bem que me enganei!
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Comecei a reler o “Amanuense Belmiro” e acabei fazendo analogias entre ele e Grenouille. O interessante é como se vai do particular para o universal e vice-versa.
Belmiro é universal, comum, banal, mas traz em si algo singular, único: a devoção ao extremo, inabalável lirismo.
Grenouille é particular, diferente, diferenciado, mas traz consigo algo de tão universal e atávico que torna comuns todos os humanos: a ânsia por ser aceito, estimado, amado.
Autores tão diferentes como Cyro dos Anjos e Patrick Suskind seguiram caminhos opostos, mas chegaram no mesmo lugar.

domingo, janeiro 14, 2007

Caricatura



Eu, by Paulo Barbosa

Xingamentos, cinema e etc

Xingar com estilo

Meu bisavô Inácio, português do Alentejo, era republicano e anti-clericalista, numa época em que ainda havia monarquia e a Igreja se imiscuía em todos os assuntos do Estado. Quando ele queria ofender muito alguém, insultar mesmo, o pior dos seus xingamentos era: “Jesuíta”.
Ontem, assisti um pedaço de uma briga de trânsito. Um troglodita dizia grosserias a uma senhora. Ela, fina, agiu como uma dama. Sem se alterar, disse apenas:
- O senhor é um péssimo.
Um péssimo. Resolvi adotar. Quem me irritar agora vai ouvir: “Seu péssimo!”
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Assisti recentemente:

“Jules et Jim” do Truffaut.
Não gostei muito, mas rendeu discussões acaloradas e instigantes, e disso eu gosto.

“Outubro” do Eisenstein.
Filme sem protagonistas, como só os grandes mestres de antigamente sabiam fazer. Gostei muito, gosto cada vez mais dele. Já gostava desde a adolescência, de quando vi o “Encouraçado Potenkin”. E não estou me contendo de ansiedade para assistir “Ivan, o terrível”. As sombras mais maravilhosas da sétima arte.

“O Tempo que Resta”
Triiiiiste, chaaaato... Mas valeu ver de novo a Jeanne Moreau, agora velhinha. Participação pequena, mas de uma grande atriz. Agora, o excesso de plástica e de silicone é mesmo mau negócio pra quem quer atuar até a velhice.

“Meu irmão quer se matar”
Não formei opinião. Não sei se gostei ou não. Acho que o objetivo era esse mesmo, fomentar a apatia das pessoas diante de dramas que não se tornaram dramáticos. Todo mundo cinzento. Colorida, só a enfermeira maluquete, que para mim era a mais normal do filme inteiro.

“Mais estranho que a ficção”.
Muito legal! Roteiro sensacional, história super criativa e original. O roteirista, Zach Helm, faz parte da escola de outros caras fantásticos como o Charlie Kaufmann, de "Quero ser Jonh Malkovich" e "Adaptação". É uma miscelânea de formas narrativas diversas, muita metalinguagem e comédia inteligente. Uma farsa, no sentido literário do termo. O final feliz é meio bobo e banal, mas tudo bem, o outro final alternativo também seria banal.
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Cafés dentro do cinema são um perigo. A gente fica lá na mesa, capuccino gostoso, conversa fiada e animada, e quando vê as horas:
- O filme já começou! Vamos lá!
Aí todo mundo corre pra sala e o garçon corre atrás, com a notinha na mão:
- A conta, a conta...
Horror, vergonha, vexame. Já por duas vezes passei por caloteira nos cinemas de BH.
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Estou lendo “Diálogo em Setembro” do português Fernando Namora. Trata dos Encontros Literários de Genebra. Não me agrada o estilo do autor, mas os debates e as idéias são interessantes, embora, por causa do distanciamento no tempo, para nós leitores do séc XXI, eles estejam batendo em cachorro morto.
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Pra quê luz no fim do túnel se o que se quer mesmo é fechar os olhos?

sábado, janeiro 13, 2007

Na moda

A aula sobre moda da Fal confirmou o que eu pensava:
o que se usava há dez anos atrás era feio, há vinte anos era um horror, há trinta anos era absolutamente pavoroso. De 40 anos pra trás volta a ser cult. Sempre foi assim. Daqui a dez anos a gente confirma.
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Anglicismos. Tem gente que abomina. Eu acho cool. Mas só porque é fashion. O negócio é tomar cuidado pra não ficar over.
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Não consigo lembrar o primeiro CD que comprei, mas lembro dos três primeiros que ganhei: Mamas & Papas, As Grandes Cantoras do Rádio e Elis Regina. Sempre fui eclética.
O último: High School Musical, para as meninas. A pedido delas, que agora querem o dvd, mas vão ter que esperar o dia em que esta casa voltar a ter televisão.
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Eu seria capaz de comer chocolate até estourar. Chocolate de todos os jeitos. Chocolate puro, chocolate ao leite, chocolate meio-amargo, com recheio e sem recheio. No recheio ou na cobertura. Em barra, em pó, em forma de papai noel ou ovo de páscoa. Sólido, líquido, pastoso, mole ou derretido. Quente ou frio. Granulado. Com nozes, com amêndoas, com castanhas, com crocante. Godiva, Garoto ou qualquer outro. Na forma de brigadeiro, de sorvete, de bombom, de mousse. Calda de. Croissant de. Biscoito de. Bolo de. Frutas com. No café da manhã, no almoço e no jantar. Como sobremesa ou prato principal. Com doce de leite, com geléia, com côco ralado, com menta. Chocolate, sempre.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Agendas

Dos 14 aos 17 anos eu escrevia meus diários pessoais em agendas, como todas as adolescentes de então. Outro dia peguei-as de novo e reli. Dei gargalhadas aqui sozinha. Como tudo parecia tão definitivo e importante naqueles tempos!

Num dia 18/04 (quinta-feira) está lá:
“Claudinho me ligou hoje à noite. Fiquei superfeliz! ADORO ELE!!!!”

Quem será esse Claudinho, que me deixou tão feliz e sobre quem não há nenhuma outra anotação? Algum amor eterno, sem dúvida.

E num 23/10 (domingo):
“Sabrina, Paulinha, Kaká, Luci e Dani passaram aqui em casa. Desci com elas para o playground e ficamos conversando até tarde. Grandes revelações!”

Sabrina e Paulinha eu lembro que eram vizinhas e colegas, mas quem seria o resto da tropa? E estou me roendo de curiosidade para lembrar quais as grandes revelações que as fedelhas de 15 anos faziam.

E os lugares: Pizza Máximo, Catamarã, Ângela Buffet. O programa das tardes e noites era ficar em pé, na rua, no meio da multidão, zanzando entre as pessoas.

À parte os que ficaram esquecidos, lembrei de um monte de gente em quem eu não pensava há anos e fiquei com uma nostalgia feliz. Me pergunto: será que daqui a vinte anos terei as mesmas reações ao ler este blog, se ainda houver registro dele? Será que tudo o que agora me parece tão trágico e dramático irá se dissolver no tempo? Tudo é mesmo impermanência?

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Assim não dá!

Em nome da civilidade e do espírito de tolerância a gente atura muita coisa.
Mas a colega do lado, aproveitando a ausência do chefe para tocar Whitney Houston, é demais...
Vou pedir adicional por insalubridade!

Medos Domésticos

Dentro de casa, eu tenho medo de:
-panela de pressão
-botijão de gás
-chuveiro elétrico

Eu não fico na cozinha com a panela de pressão funcionando, entro e saio rapidinho, só pra desligar o fogo. Um antigo vizinho meu perdeu um olho, uma vez que a panela explodiu.
Pra mudar a temperatura da água de "verão" para "inverno" eu desligo a chave central de energia. Uma colega minha de graduação morreu eletrocutada fazendo faxina no box.
Eu infernizo os vendedores de gás: "tem certeza que não vai vazar gás? a ligação das magueiras está firme? você olhou direito?" É só abrir o jornal e ver as tragédias que acontecem com o tal do gás.
Seguro morreu de velho e dona Prudência foi no enterro.

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Ouvindo muito "ashes to ashes" nos últimos dias. David Bowie não me sai da cabeça:

"Ashes to ashes, funk to funky
We know Major Tom's a junkie
Strung out in heaven's high
Hitting an all-time low"

Hoje é aniversário dele. Mais um rock star sessentão!




Brincando de modelo virtual


Eu, no pós-parto

Eu, agora

terça-feira, janeiro 09, 2007

Ciência, Deus e Água

A amiga querida tá com birra da ciência. De vez em quando eu também fico, acredita?
É que se espera demais da ciência e no entanto ela só nos pode oferecer respostas sobre o mundo físico e natural (o que já é muito). Tudo o que é metafísico e sobrenatural está além do poder de alcance do método científico, pelo menos por enquanto. Questões éticas e estéticas então, nem pensar. Mas para explicar a natureza e seus fenômenos ainda não inventaram nada melhor.

Agora, os milagres.
Pode-se dizer que milagre é um evento tão, mas tão improvável, que na prática é considerado impossível de acontecer. Mas mesmo as probabilidades mais infinitesimais eventualmente acontecem. Milagres acontecem. Não deixe de acreditar, Ju.
Deus está nas probabilidades ínfimas.
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Stendhal: “É claro que Deus existe. Nós é que não existimos.”
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Eu também já tinha notado que neste blog falo muito pouco de ecologia. O que não deixa de ser um contra-senso, mas eu me desculpo com o fato de que meio ambiente para mim é trabalho e aqui eu venho é pra me divertir. Mas a verdade é que a ecologia não é só “serviço” e se insere com muita força no dia-a-dia de qualquer um, inclusive no meu.
A Frida deu dicas preciosas sobre energia. Vou aproveitar e falar um pouco sobre água, que é a minha especialidade.
Ao longo dos últimos dez anos, eu venho colecionando exemplos de como economizar água e preservar os recursos hídricos. A maior parte das medidas de economia se refere a processos industriais ou manejo para agricultura. No entanto tem algumas coisinhas, nada desprezíveis, que nós, cidadãos urbanos, podemos e devemos fazer:

- Se você for reformar ou construir uma casa, na hora de escolher as instalações sanitárias opte por aqueles modelos de caixa de descarga que gastam apenas 6 litros de água a cada vez que são acionadas. As descargas comuns (aquele botão na parede) são um verdadeiro desperdício. No México e em vários estados dos EUA as construções novas já são obrigadas a usar essas caixas.
- Se você tem casa com jardim ou quintal, opte pelo chamado “paisagismo xérico”. Ou seja, escolha plantas adaptadas a climas secos, que não exijam tantas regas. Dá pra ter um belíssimo efeito visual com um jardim de cactus, por exemplo. Ninguém vai colocar um espinheiro num lugar destinado às criancinhas brincarem, mas um pouquinho de bom-senso na hora de escolher as espécies vegetais pode ajudar muito.
- No Brasil, economizar luz e energia elétrica significa economizar água, já que a energia que abastece a rede doméstica é quase exclusivamente proveniente de usinas hidroelétricas. Apague as luzes, sim? Escolha os eletrodomésticos mais econômicos, tá?
- Não jogue água fora, não lave seu carro com mangueira. Use um balde. É assim que os flanelinhas lavam os carros, e os carros ficam bem lavados e muito rapidinho. Se eles conseguem, você também consegue.
- Nunca, jamais, em tempo algum permita que alguém “varra” a calçada da rua usando o jato d’água da mangueira. Eu dou piti quando vejo alguém fazendo isso na rua. Vou lá na pessoa e digo: ”olha, essa água que você tá jogando no chão é filtrada, clorada, fluoretada. Isso é um tesouro. Se você usar a vassoura, vai economizar dinheiro e o meio ambiente agradece.” As pessoas ficam com vergonha e desligam a torneira, pelo menos enquanto estou por perto.
- Lembre-se que em qualquer lugar do mundo em que você esteja, você está inserido numa bacia hidrográfica. Isso significa que tudo o que cair no chão, mais cedo ou mais tarde, irá parar num corpo d’água, se não for removido antes. Se seu carro está pingando óleo, este será lavado do asfalto pela chuva, vai prum coletor de água pluvial e vai contaminar o córrego ou rio onde será despejado. O mesmo vale para a ponta do seu cigarro e o papel de bala do seu filho.

A água é um recurso renovável, mas isso não quer dizer que seja infinita!

sábado, janeiro 06, 2007

1 ano na mesa de um bar

Este buteco está fazendo hoje um ano de existência.
A direção agradece aos clientes, amigos e fornecedores pela presença constante (ou esporádica).
A rodada esta noite é por conta da casa!
Tim-Tim!

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Explicação sem ninguém pedir

É que o meu little brother está passando uns dias lá em casa e trouxe a máquina.
Me diverti brincando de fotógrafa e modelo.

Pra quem não me conhece...


Coisas de casa III



meus livros de trabalho e a biblioteca infantil...
(mámis, não se apoquentem com a arrumação, raríssimo os brinquedos estarem no lugar)

Coisas de casa II



meus livros de lazer...

Coisas de casa

Algumas coisinhas que eu gosto na minha casa:


Minha coleção de pratos antigos e outros nem tanto,



Mais pratos, xícaras e bules

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Diogo X Mino

O duelo Mino Carta versus Diogo Mainardi deu o que falar na imprensa.
Aproveitando que a polêmica ainda está acesa, eu tenho a dizer, embora não interesse a ninguém, que não sou partidária, sectária, nem preconceituosa: detesto os dois igualmente.
Não gosto do Mino Carta nem da sua CartaCapital.
Não gosto da Veja nem do seu Diogo Mainardi.
Ambos são parciais, polemistas vazios, críticos suspeitos.
(falando baixinho, com vergonha): Mas o DM tem mais estilo.

007 não é mais aquele...

Por que eu não gostei do último 007:
- não só o cara é feio, mas é grosso, mal-educado e com pouco senso de humor. Algo inconcebível num sedutor.
- o personagem ficou completamente descaracterizado. O 007 pedindo demissão do serviço secreto pra ficar com a moça?! Tipo, casar e ter filhos?! Esse não é o James Bond que eu conheço!
- senti falta daquelas engenhocas surpreendentes, capazes de salvá-lo de qualquer situação, como o carro que vira submarino, o relógio de pulso que vira helicóptero, o casaco que é armadura contra raios atômicos, etc. Eu adorava essas bobagens e nesse filme só tem tiros e pancadaria.
- falando em carros, ele trocou os porsches por um ford?!
- achei a cena de tortura de supremo mau-gosto. O 007 berrando de dor... não combina.
- e por último, mas não menos importante, essa foi a bond girl mais fraquinha de todos os tempos. E as roupas dela também não eram lá essas coisas.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Feliz Ano Novo!

O reveillon foi assim: pulando de uma festa pra outra, na companhia de pessoas amigas, amadas e irmãs! Foi muito bom mesmo!
A noite estava fria e chuviscosa e quem estava de megadecote e pernas de fora passou frio (mas nada que uma champanhota ainda mais gelada não resolvesse).
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Modelito branco: 150 reais
Bijus e acessórios vermelhos: 50 reais
Salão básico: 30 reais
Arrancar um UAU! e um OOHHH! de parte da assistência masculina, após uma superprodução de mais de uma hora: não tem preço!

Colegas, causei muito!