Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

quinta-feira, janeiro 27, 2011

A fórmula do amor

A gente tem que saber rir com o outro, rir um do outro e rir de nós mesmos.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

E se a gente, sem saber, estiver trabalhando para o Mal???
Ajudando, alimentando, enriquecendo o Mal???

terça-feira, janeiro 25, 2011

Novas paixões

Duas novas paixões surgiram em minha vida recentemente: a rosa-trepadeira branca e o jasmim-dos-açores. As duas plantinhas foram presentes do Boêmio para enfeitar nossa casa e perfumar nossa vida.


A primeira eu transplantei na jardineira externa do nosso quarto porque, sendo primeiro andar, temos grades de ferro na janela, coisa que detesto e acho feiíssimo, e pensei que uma trepadeira bonita e florida subindo grade acima ia dar uma disfarçada. E, olha, tá lindo! Ela triplicou de tamanho em três meses e já deu duas florações. Tornou-se uma coisa deliciosa abrir a janela ao fim do dia e, junto com o frescor da noitinha, sentir o cheiro das rosas.





O jasmim-dos-açores é também uma trepadeira de pequenas flores brancas, perfumadíssimas, que o meu amor trouxe há apenas umas semanas. Passei a muda para um vaso grande, adubei a terra de acordo com as recomendações e fiz a necessária poda de transplante. Ainda está pequena, mas já lança vigorosos brotos e raminhos em direção às grades que servem de guarda-corpo do nosso pátio. Grades essas que eu pensei em substituir por um guarda-corpo de vidro blindex, mas acho que se o jasmim vingar e cobrí-las, vai ficar muito mais bonito uma cerca viva ao redor do patiozinho do que uma estéril parede de vidro.




As fotos não são da minha casa, foram tiradas da internet. Mas são as mesmas plantas.

Vestida pra trabalhar

Por questões de facilidade laborística, estou frequentando muito a Cidade Administrativa de MG. E ali o ambiente de trabalho é mais formal, todo mundo vai mais arrumadinho, não rola de ir esculachada como eu costumo ir pra universidade: jeans, camiseta e sandália baixa.

Pelo andar das coisas, parece que vou continuar vindo ao CA por um tempo, o que significa uma reformulada geral no guarda-roupa: vestidos não muito curtos, ali pelo joelho, não muito justos, sem decote; ou terninhos; ou blusa e calça sociais, enfim, roupa de executiva. Ou de coroa careta.

Então, tenho que comprar roupa e sapatos condizentes. As liquidações estão chegando. Alguém tem sugestão de onde consigo umas roupitchas bacaninhas, baratinhas e com cara de gente séria?

terça-feira, janeiro 18, 2011

Na fila da doação

Sabem que foi muito legal?

Tinha fila de carros pra chegar no depósito onde a Cruz Vermelha está guardando as doações e, enquanto esperava, deu pra ter uma ideia boa da quantidade de gente que de fato se mobilizou e foi lá tentar ajudar de algum jeito.

Tinha madame, tinha badboy, tinha velho e garotão, gente com pinta de rico e gente com jeito de muito pobre, tinha camionete importada e fusquinha velho. Tinha gente chegando com o carro lotado de cestas básicas e gente com um saco de arroz. Só não tinha ninguém indiferente.

Achei bonito e emocionante.

Ajuda aos desabrigados

Se você, como eu, ficou comovido e sensibilizado pelas tragédias provocadas pelas enchentes no Rio de Janeiro e em Minas, deve então, como eu, estar se perguntando o que poderia fazer para ajudar a suportar, nem que seja um pouquinho, o sofrimento alheio.

Então, tá aqui, pra quem é de BH:

- A Cruz Vermelha está recebendo doações (produtos de higiene e limpeza, alimentos não perecíveis ou de pronto consumo como macarrão instantâneo, sopas em pó, leite em pó; água mineral, cobertores e roupas de cama). O telefone de contato da filial mineira é: (31) 3239-4200.

-É possível ajudar também com dinheiro para compra de cestas básicas feita pela empresa conveniada Aliança Distribuidora Ltda. Para isso, basta entrar em contato pelo telefone e solicitar uma compra de doação à Cruz Vermelha. As compras podem ser feitas por cartão de crédito ou boleto bancário. Todas as cestas compradas serão entregues pela empresa diretamente na sede da Cruz Vermelha e serão encaminhadas aos locais afetados. O telefone da Aliança Distribuidora é (31) 3222-5412.

- A empresa Vale também lançou uma campanha para ajudar as vítimas das chuvas da região serrana do Rio de Janeiro. A cada real doado, a empresa vai depositar mais R$ 2. Todo o dinheiro arrecadado será utilizado para a reconstrução dos municípios atingidos. A campanha vai até o dia 31 de janeiro.
As doações deverão ser depositadas no Banco do Brasil (001), em nome da Fundação Vale, agência 1755-8, conta corrente 6584-6. O CNPJ da entidade é o 33.896.291/0001-05 (no caso de transferência de outro banco via DOC). A conta é exclusivamente para pessoas físicas.


Se você crê em Deus, não deixe de rezar, mas lembre-se que, se Deus existe, Ele se manifesta principalmente através das ações humanas. Então ajude a suas orações a serem atendidas e faça alguma coisa.

MicMacs - Um Plano Complicado

Já temos um forte candidato a Filme mais Fofo de 2011: MicMacs: Um Plano Complicado, do diretor Jean-Pierre Jeunet, o mesmo que fez os deliciosos "O fabuloso destino de Amélie Poulain" e "Delicatessen". Boa parte do elenco são veteranos do Amélie Poulain e me parece que Jeunet, assim como os melhores diretores autorais do momento (estou falando de Almodóvar, W. Allen, Tim Burton), tem sua própria trupe com a qual gosta de trabalhar. E trupe é a palavra certa para descrever o conjunto de personagens: há muito de arte circense, com seu quê de mambembe, na caracterização do filme. Em muitos momentos, é impossível não fazer a referência aos espetáculos do Grupo Galpão ou aos do Giramundo.

É um filme divertido sobre um homem que decide se vingar, de maneira nada convencional, de dois empresários fabricantes de armas aos quais credita boa parte dos sofrimentos da humanidade, inclusive a morte de seu pai na guerra, que destruiu sua família quando criança, e a ter sido atingido na cabeça, quando adulto, por uma bala perdida, que destruiu todo o seu modo de vida.

Notável a maestria no uso das cores fortes e contrastantes, sempre suavizadas pela luz dourada, o que já tinha feito em Amélie Poulain. Notável o roteiro sempre surpreendente. Notáveis as soluções visuais engenhosas e criativas. Notáveis a delicadeza e alegria dos atores em cada interpretação.

Um filme ótimo, um filme gentil, um filme para nos fazer sentir bem, finalmente!

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Cartas para Julieta

Forte candidato a pior filme de 2011.

Bobo, previsível, sem graça. Se era para ser uma comédia, não nos arrancou um sorriso, apenas bocejos de tédio. Roteiro mal-amarrado, diálogos péssimos, atores fraquinhos (até a Vanessa Redgrave e o Gael Bernal estavam mais ou menos), o casal de protagonistas mais sem sal de todos os tempos.

E por que a gente pegou um filme desses, já intuindo de antemão o que nos esperava? Para ver as paisagens toscanas, a única coisa que se salva dali.
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Muito trabalho se avizinha neste 2011... Que bom!

sábado, janeiro 08, 2011

A Corporação

Recomendo com muita, muita força mesmo, o documentário The Corporation (2003) dos diretores Mark Achbar, Jennifer Abbot e Joel Bakan. Para aumentar o repertório de argumentos e exemplos na próxima discussão de mesa de bar sobre a complexidade da macroeconomia globalizada, para pensar melhor no que se vai comprar com seu suado dinheirinho, ter noção sobre quem realmente manda nessa bagaça chamada mundo e o que eventualmente podemos fazer contra o que consideramos errado.

Leiam a minisinopse abaixo e não deixem de ir no link do título do post, uma excelente crítica.

"Vencedor de 24 prémios internacionais, 10 dos quais Prémios do Público, THE CORPORATION analisa o nascimento e espectacular crescimento da instituição dominante dos nossos tempos. Através de excertos de imagens da cultura pop, publicidade, notícias de televisão e publicidade institucional, o filme evidencia a forma como as corporações se intrometeram nas nossas vidas. Usando o seu estatuto legal de “pessoa colectiva”, o filme coloca as corporações no divã do psiquiatra para lhes perguntar “que tipo de pessoa é?”. Provocador, Provoking, witty, sweepingly informative, The Corporation incllui cerca de 40 entervistas com elementos de empresas e/ou críticos, nomeadamente Milton Friedman, Noam Chomsky, Naomi Klein (que também tem um documentário neste programa), e Michael Moore – mais autenticas confissões, “case studies” e estratégias para mudar."

A cena que, pessoalmente, mais me tocou foi o depoimento da CEO de uma grande agência publicitária norte-americana (ela afirmou ser a maior anunciante dos EUA) contando, com certos detalhes, como se dá a manipulação das crianças, via mídia entre outros métodos, para se tornarem bons consumidores desde cedo. Basicamente, a publicidade está ensinando os pequenos a manipularem também seus pais para comprarem aquilo que a publicidade os induziu a desejarem. E os publicitários contam com a ajuda (ou seria a cumplicidade?) de pedagogos, psicólogos e outros profissionais que estudam a infância em detalhes, contratados para ajudá-los a melhor aliciarem as mentes ainda não-críticas e em formação.

E, com um sorriso extremamente cínico, ela diz: "E o que pode fazer uma família contra uma estratégia de 12 bilhões de dólares anuais?"

Isso me bateu fundo, porque trouxe à tona uma sensação que venho tendo continuamente, e venho repetindo com frequência para os amigos a cada vez que conversamos sobre filhos. Tentando educar minhas filhas dentro dos valores éticos e morais que considero corretos, sinto cada vez mais que sou eu, sozinha, contra o mundo todo. E essa luta não anda justa.

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Comer rezar e etc

Eu não punha muita fé no filme, mas foi uma surpresa agradável. Boa distração, com alguma indução à reflexão (frase horrível, não?). Fiquei com comichão maior ainda para conhecer a Itália e mais uma vez confirmei a minha falta de interesse pela Índia.

Mas o mais divertido de tudo foi ouvir o Javier Barden falar português: "já estól com sáldades de vócê" nos fez rolar no sofá às gargalhadas! Podiam muito bem ter convidado um brasileiro legítimo para o papel, eu pensei logo no Antônio Fagundes.

E, sem querer levantar suspeitas sobre o atual marido da autora, mas já levantando, essa história de brasileiro, morando em Bali, e negociando com pedras preciosas, não soa meio esquisito, meio coisa de trambiqueiro?

sábado, janeiro 01, 2011

Se beber...

...não faça declarações de amor e se fizer declarações de amor, não beba.
Tome nosso exemplo, aqui estamos bebaços, os amigos acabaram de sair, e dizendo coisas tipo: "morrer é para os fracos, nós que nos amamos não vamos morrer nunca" e "te perdôo se morrer primeiro que eu, mas não se deixar de me amar" e a merda por aí vai...

então espera o pileque passar e escreva algo meigo e doce mas, please, lembre que álcool , suor, fado português e lágrimas não são boa combinação ...

enfim, fodas, tô pra lá de lisboa e bom fim de ano procÇes tudo

* cês creem que cometi mais d 30 erros nessa digitação. eu que nunca erro.