Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

sexta-feira, setembro 30, 2011

Pegada sem culpa

Em termos ambientais, convecionou-se chamar de "pegada ecológica" (ecological footprint) a demanda por recursos naturais que as populações humanas requerem para seu consumo. A pegada ecológica é tradicionalmente medida em termos de área produtiva de terra ou água e vale tanto para produtos quanto para serviços. Ou seja, é o tanto de água ou terra gastos para você falar 1 minuto ao celular, ou vestir uma camisetinha de algodão, ou rodar de carro por 1 km.

Já a pegada de água, é a quantidade de água, expressa em volume/unidade de tempo, que um indivíduo, empresa ou estado gasta para produzir alimento, bens e serviços.



Quanto mais se consome qualquer coisa, maior é a quantidade de água gasta, pois para TUDO se precisa utilizar água.



Exemplo: para se levar à mesa um quilo de carne de boi consome-se em média 17.000L de água. Desde a reprodução do bezerro até o transporte do supermercado para casa, passando pela engorda, abate e distribuição da carne. A manteiga é ainda mais cara ambientalmente: 18.000L de água para um quilo de manteiga. Alimentos de origem animal são bem custosos para o meio ambiente em comparação com os vegetais: nem 200 litros para produzir um quilo de batata.


Na figura abaixo tem mais alguns exemplos de gêneros alimentícios comuns:





A boa notícia é a cerveja! Para um litro de cerveja gastam-se apenas 5,5 L de água!

Beber é ecologicamente correto!

Bora pro bar, salvar o planeta?

Livros bons de bolso

Abençoados sejam os que inventaram os livrinhos de bolso, as edições baratas de bons títulos. Não dá, para quem tem orçamento apertado, montar sua boa biblioteca à base de edições de luxo, embora alguns livros bem as mereçam.

Na última ida à livraria com o Boêmio, encontrei vários exemplares que ainda não tinha lido dos Clássicos Abril Coleções. Edição caprichadinha, capa dura revestida em tecido, papel macio. E ótimos títulos a precinhos excepcionais.

Saí de lá com "O Homem que Queria Ser Rei e outras histórias", do Rudyard Kipling; "A Outra Volta do Parafuso", do Henry James; "O Coração das Trevas", de Joseph Conrad e "O Assassinato e outras Histórias", de Tchekov. Os quatro por R$56,00.

Boa diversão pelo próximo mês, pelo menos.
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Ir com meu amado Boêmio a um shopping é suspense, emoção e aventura! A bancarrota pode nos atacar a cada vitrine, na forma de um lindíssimo sofá com chaise, de uma megageladeira ou de mil badulaques bacaninhas.
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Eu vou ganhar R$500.000,00 em um jogo de aposta qualquer. Pode ser a quina da megasena. Vou jogar hoje mesmo. Estou sentindo que esse dinheiro quer cair na minha conta.

Depois de ganhar isso, não peço mais nenhum prêmio à sorte, apenas que continue me ajudando a atravessar ruas e chupar chicabons.

Falando mais do mesmo

A propaganda da Gisele, né?

A Hope te ensinando que vc não deve dar más notícias ao seu marido completamente vestida. Isso significa o quê? Que ele vai brigar e ficar muito chateado com o carro batido, o cartão estourado e tal. Mas que vc pode amenizar a situação mostrando-se sexualmente receptiva ao dar a má notícia vestida com calcinha e sutiã sensuais.

Ou seja, uma mulher deve oferecer sexo em troca do perdão do companheiro ou sofrer as consequências. Num país conhecido pelo alto índice de violência contra a mulher, a idéia não tem graça nenhuma.

segunda-feira, setembro 26, 2011

A Norma politicamente correta

Há muita gente com problemas filosóficos seríssimos com a Norma Culta. Dizem que é estigmatizadora, discriminadora, elitista, etc. Dizem que a língua flui, evolui, se moderniza e atualiza continuamente e, portanto, seria um erro existirem em oposicão uma "norma culta", propriedade exclusiva das pessoas "cultas", de alta escolaridade, com diploma de curso superior, e uma "fala/escrita errada", característica dos coitadinhos marginalizados pelo sistema.

Acho tudo isso balela e acho que o problema está apenas na palavra "culta", que dá origem a essa ideia de status social e intelectual. Se em vez de "norma culta", usássemos "norma padrão" ou "norma uniforme", os problemas acabavam?

Porque o objetivo de se ter uma norma, uma gramática com jeito certo e errado de se falar e escrever, é permitir e facilitar a melhor comunicação entre seres humanos de toda e qualquer idade, toda e qualquer classe social, falantes da mesma língua. Se cada um resolver falar/escrever do jeito que der na telha, será a Babel, será impossível entender o recado do porteiro, o requerimento do advogado, a explicação da enfermeira e o manual de instruções.

Tem que haver uma norma. Que ela se modifique de tempos em tempos. Que ela aceite mais de uma possibilidade. Que seja. Mas tem que ter norma. Norma Culta ou Norma Padrão ou Norma Normal ou Norma da Silva Pereira. Mas que haja uma Norma.

E o melhor lugar para se aprender a Norma, ainda é, que remédio, na escola.

Tudo isso porque estive durante toda a semana passada numa cidade do interior de Minas Gerais, oferecendo um curso de atualização para os professores de ensino médio e fundamental da rede pública. E a falta de consideração pela Norma é total, tanto na fala coloquial entre pares (até aí, por mim, tanto faz), quanto em ambiente profissional formal (e é aí que, para mim, os problemas começam).

Professoras formadas, experientes, qualificadas, dizendo "ajuda nós a terminar o exercício", "os alunos é assim mesmo", em sala de aula. E querem que a garotada, no futuro, seja capaz de pleitear bons empregos, vagas em boas universidade, exercer plenamente a cidadania, etc. Bom emprego, exercício de cidadania como?, se não serão capazes de escrever uma carta, ou email, ou bilhetinho inteligível ao chefe, ao patrão, ao vereador do bairro, ao prefeito da cidade?

Pois é. Norma nelas.
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A questão, já exaustivamente explorada, do politicamente correto.
Ter orgulho de ser politicamente incorreto é como dizer: sou um filho da put@ e não me importo.

Eu queria saber de onde veio o advérbio "politicamente" para caracterizar a fala mais consciente e cuidadosa das pessoas "politicamente corretas". Da política?! Jura?!

Proponho o abandono do advérbio. Usemos apenas o "correto" e "incorreto".
Porque denominações jocosas, piadas racistas e quetais são incorretas e ponto final. São incorretas, inadequadas, equivocadas, de mau-gosto. São erradas. Politicamente, eticamente, esteticamente, filosoficamente erradas. Incorretas.

E o que se considera politicamente correto deveria ser apenas: correto.

quinta-feira, setembro 15, 2011

Só me dão alegria

Chegou o boletim da Laurinha. Não perdeu nenhuma média, não pegou nenhuma recuperação e em algumas matérias está até muito bem. Me deixou satisfeita.

E a Bibi: ficou em segundo lugar no "Soletrando" da escola no mês passado.
E este mês ficou novamente em segundo lugar no "Matematicando" da 2º série.

Me enchem de orgulho estas minhas meninas!

segunda-feira, setembro 12, 2011

A vida em quatro garrafas

A vida pode ser resumida em quatro garrafas...



O chato é que eu já tô na terceira.

sábado, setembro 10, 2011

Estes dias

Trabalhando muito.
Exausta.
Sem assunto.



quinta-feira, setembro 08, 2011

Então eu posto, Boêmio

Minha opinião, sem ninguém perguntar nada:
o blog que mais detesto atualmente é o tal Classe Média Sofre.

Ele não me faz rir, me dá raiva. Por dois motivos.

O primeiro é quando a reclamação classemediana postada e ridicularizada é de fato sem noção, preconceituosa, cheia de ódio. Me chateia saber que tem gentinha tão ruim nesse mundo.

O segundo motivo é quando a reclamação é, de fato, legítima e válida e os editores (donos) do blog a ridicularizam como se não fosse. Por exemplo, pessoas reclamando de um aparelho caro que compraram e não funciona bem e o atendimento do fornecedor é péssimo. Ou gente que viaja para o exterior e reclama que os serviços da agência de viagens ficaram abaixo das expectativas. Essas são reclamações absolutamente legítimas, não interessa a qual classe social o comprador pertença.

Parece que a mentalidade dos editores do classemediasofre é que se alguém tem algum dinheirinho extra para viajar ao exterior ou comprar aparelhos eletrônicos perde incontinenti o direito de reclamar do que quer que seja. "Se você não é um morto de fome, não pode reclamar de nada." Nem de empresas picaretas, nem do trânsito, nem de política, nem de nada.

Numa boa, não sei o que é pior, se os classemedianos mimimizando de maneira grosseira ou se os editores se esbaldando com gente que só quer o que é de seu direito.