Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

quinta-feira, setembro 06, 2012

Depois de cinco dias pendurado no vapor.


 
Este é o Benjamim Guimarães, um dos três últimos dos tradicionais vapores que há mais de um século, desde 1871, singravam as águas do rio São Francisco. Na época, os vapores tornaram-se de extrema importância para o transporte de passageiros e mercadorias atuando como forte fator de integração social e econômica no país. Este tipo de embarcação se tornou parte integrante da paisagem, compondo a cultura e o imaginário popular de todo o trecho médio e alto da bacia do rio São Francisco. Chegaram a coexistir mais de 30 vapores de linha, fazendo o trajeto de Pirapora, em Minas, até os sertões nordestinos.
Entretanto, em meados do século passado, foram considerados obsoletos e antieconômicos. Substituídos por rebocadores a diesel, foram encostados, sucateados e desmantelados. A hegemonia do transporte rodoviário foi o golpe de misericórdia. Em Minas Gerais, só o Benjamim Guimarães sobreviveu para contar aos turistas e crianças a história das barrancas do rio.
E mesmo consciente do progresso inevitável, dá um nó no coração quando João Félix, velho vapozeiro aposentado, contemplando o rio e o vapor, nos diz:
"E quando ele apita? O que fazer? É aguentar ali, e segurar as lágrimas."

segunda-feira, setembro 03, 2012

Branca de Neve e o Caçador

Não vou dizer que achei ruim. Pelo contrário, na minha opinião foi até um bom entretenimento prum final de domingo. Defeitinhos no roteiro aqui e ali, mas com boas sacadas para fazer uma nova leitura do clássico dos contos de fadas. No geral, bons figurinos, bons cenários, bons efeitos.

O que me chamou a atenção foi a atuação espantosamente ruim da Kristen Stewart. A moça se consagra como a pior e mais bem paga atriz de Hollywood. Escola Keanu Reeves de interpretação: nenhuma expressão corporal ou facial é capaz de transmitir a intensidade do sentimentos da personagem; então faz-se cara de boba, de boca aberta, o tempo todo. Não interessa se a princesa está aterrorizada, tristíssima, divertida ou apaixonada. Mesma cara, sempre. Afinal o público infanto-juvenil não é mesmo muito exigente.



sábado, setembro 01, 2012

Le Cirque

Para espantar a pasmaceira de uma quente tarde de sábado, fomos ao circo, coisa que não fazíamos há alguns anos. Programinha infantil que o Boêmio declinou. Fomos as três. Para minha surpresa, nem era muito mambembe. Lona nova, figurinos ok, cadeiras em bom estado. E apresentações, as tradicionais, em geral, acima da média: trapezistas, malabaristas, contorcionistas, palhaços. A mesma coisa de sempre, mas que de tempos em tempos é divertido rever. Sentimos falta só do show de mágica. Acabaram com os números com animais, o que representa uma sorte para os animais, mas decididamente deixa o espetáculo um pouco menos interessante.

As meninas, e eu também, gostaram bastante. Bibi então era de uma animação ímpar, batia palmas, gritava, se agitava, curtia bastante, queria ser chamada para participar como voluntária dos números. Aos nove anos, talvez sejam os estertores da infância. Laura também acompanhava com palmas o ritmo das músicas e aplaudia as apresentações, mas de maneira bem mais contida, consciente da sua respeitável condição de mocinha.


Pra quem está em BH e quer entreter os filhotes:

Le Cirque, ao lado do estacionamento do Minas Shopping
Nos fins-de-semana: 15:00, 17:00 e 20:30h.
Adulto: R$40,00 (platéia)
Criança: R$20,00 (platéia)