Agendas
Dos 14 aos 17 anos eu escrevia meus diários pessoais em agendas, como todas as adolescentes de então. Outro dia peguei-as de novo e reli. Dei gargalhadas aqui sozinha. Como tudo parecia tão definitivo e importante naqueles tempos!
Num dia 18/04 (quinta-feira) está lá:
“Claudinho me ligou hoje à noite. Fiquei superfeliz! ADORO ELE!!!!”
Quem será esse Claudinho, que me deixou tão feliz e sobre quem não há nenhuma outra anotação? Algum amor eterno, sem dúvida.
E num 23/10 (domingo):
“Sabrina, Paulinha, Kaká, Luci e Dani passaram aqui em casa. Desci com elas para o playground e ficamos conversando até tarde. Grandes revelações!”
Sabrina e Paulinha eu lembro que eram vizinhas e colegas, mas quem seria o resto da tropa? E estou me roendo de curiosidade para lembrar quais as grandes revelações que as fedelhas de 15 anos faziam.
E os lugares: Pizza Máximo, Catamarã, Ângela Buffet. O programa das tardes e noites era ficar em pé, na rua, no meio da multidão, zanzando entre as pessoas.
À parte os que ficaram esquecidos, lembrei de um monte de gente em quem eu não pensava há anos e fiquei com uma nostalgia feliz. Me pergunto: será que daqui a vinte anos terei as mesmas reações ao ler este blog, se ainda houver registro dele? Será que tudo o que agora me parece tão trágico e dramático irá se dissolver no tempo? Tudo é mesmo impermanência?
Num dia 18/04 (quinta-feira) está lá:
“Claudinho me ligou hoje à noite. Fiquei superfeliz! ADORO ELE!!!!”
Quem será esse Claudinho, que me deixou tão feliz e sobre quem não há nenhuma outra anotação? Algum amor eterno, sem dúvida.
E num 23/10 (domingo):
“Sabrina, Paulinha, Kaká, Luci e Dani passaram aqui em casa. Desci com elas para o playground e ficamos conversando até tarde. Grandes revelações!”
Sabrina e Paulinha eu lembro que eram vizinhas e colegas, mas quem seria o resto da tropa? E estou me roendo de curiosidade para lembrar quais as grandes revelações que as fedelhas de 15 anos faziam.
E os lugares: Pizza Máximo, Catamarã, Ângela Buffet. O programa das tardes e noites era ficar em pé, na rua, no meio da multidão, zanzando entre as pessoas.
À parte os que ficaram esquecidos, lembrei de um monte de gente em quem eu não pensava há anos e fiquei com uma nostalgia feliz. Me pergunto: será que daqui a vinte anos terei as mesmas reações ao ler este blog, se ainda houver registro dele? Será que tudo o que agora me parece tão trágico e dramático irá se dissolver no tempo? Tudo é mesmo impermanência?
6 Comments:
Tudo, mas tudo mesmo, pertence ao tempo e ao espaço quando e onde acontece.
Portanto... fica, mas se vai.
Oi Meg.
Sou lá do LV Mothern e te achei através do blog da Isa!
Adorei seu blog.
Eu tbm tenho diários mil, mas os meus tem histórias mais picantes, que eu nem leio mais pq e fico vermelha de vergonha pensando no que aprontei!!
Beijos
Tim-tim, amiga, vamos armar uma comemoração sim !
Beijocas
Não aguentei. Não é que ficávamos em pé, zanzando pela multidão, nos exatos mesmos lugares??? Quase morri de rir me lembrando da época ... Beijinhos e vamos marcar o Caraça assim que o sol voltar tá?
Sou eu, Renata...
Esse trecho está ótimo.
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