Vivendo e aprendendo a jogar
Hoje passei o dia desfazendo o que tinha feito a semana toda. Porque o trabalho não vai acontecer mesmo. E desfazer dá quase tanta canseira quanto fazer. Enfim, oscilo entre o alívio e a frustração.
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E tem aquilo que eu aprendi recentemente, mas já devia ter aprendido há muito tempo.
Que essa história de falar sempre a verdade e honestamente é furada. Mesmo na vida profissional. Porque eu falei para um possível cliente que o prazo era inviável. E não me contrataram. Contrataram outro que, óbvio, furou o prazo previsto. Mas só avisou quando já estava contratado. De qualquer forma, ficou com o serviço e o dinheiro e a bestalhona sincera aqui só recebeu um "muito obrigado pela proposta".
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Não contei nada sobre o congresso em Gramado. Foi bom.
Mas teve um dia em que, andando em meio aos painéis com trabalhos interessantíssimos, me bateu uma desilusão gigante com a ciência, com o país, com a profissão, com tudo.
É que fiquei calculando mentalmente os orçamentos do que via e o tamanho das equipes envolvidas e me deu desespero.
Porque é tanta gente (pessoas bem formadas, dedicadas, inteligentes) e tanto dinheiro (bolsas, equipamentos, material de consumo) que se empenha e se gasta e a situação ambiental continua indo de mal a pior. Me dá a terrível sensação de inutilidade, de desperdício de recursos humanos e financeiros. Que deprê.
Mas a ciência e os pesquisadores não têm culpa. São as decisões políticas que (não) se tomam.
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Estou muito ansiosa com muitas coisas que não acontecem.
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E tem aquilo que eu aprendi recentemente, mas já devia ter aprendido há muito tempo.
Que essa história de falar sempre a verdade e honestamente é furada. Mesmo na vida profissional. Porque eu falei para um possível cliente que o prazo era inviável. E não me contrataram. Contrataram outro que, óbvio, furou o prazo previsto. Mas só avisou quando já estava contratado. De qualquer forma, ficou com o serviço e o dinheiro e a bestalhona sincera aqui só recebeu um "muito obrigado pela proposta".
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Não contei nada sobre o congresso em Gramado. Foi bom.
Mas teve um dia em que, andando em meio aos painéis com trabalhos interessantíssimos, me bateu uma desilusão gigante com a ciência, com o país, com a profissão, com tudo.
É que fiquei calculando mentalmente os orçamentos do que via e o tamanho das equipes envolvidas e me deu desespero.
Porque é tanta gente (pessoas bem formadas, dedicadas, inteligentes) e tanto dinheiro (bolsas, equipamentos, material de consumo) que se empenha e se gasta e a situação ambiental continua indo de mal a pior. Me dá a terrível sensação de inutilidade, de desperdício de recursos humanos e financeiros. Que deprê.
Mas a ciência e os pesquisadores não têm culpa. São as decisões políticas que (não) se tomam.
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Estou muito ansiosa com muitas coisas que não acontecem.
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