Pádua

Após três lindos dias em Veneza, tomamos um trem e fomos para Pádua, apenas meia hora de viagem, onde já tínhamos agendada uma visita à famosa Capela dos Scrovegni. Foi chegar, deixar as malas no hotel, ali pertinho da ferroviária e sair batendo perna cidade a fora.

Típica ruazinha medieval de Pádua.

No caminho para a Capela passamos pelo complexo dos Museus Eremitani e sua igreja. Lá tomamos a nossa primeira overdose de arte antiga: salas e salas de bustos, estátuas, lápides, ânforas, vasos, jóias, moedas e objetos vários dos etruscos e romanos. Excelente acervo, num local lindíssimo, todo rodeado por um parque muito bem cuidado.

A visita à Capella dei Scrovegni merece um capítulo à parte. Pela capela em si, coisa das mais deslumbrantes que já vi na vida e pelos acontecimentos que antecederam a visita (quase sentei no chão chorando, achando que tínhamos perdido a hora. Boêmio lindo, meu herói, salvou o dia. Depois vcs pedem pra ele contar a história, vale a pena!)

Passeio pela Piazza del Prato, com suas centenas de estátuas incríveis, está todo mundo lá, acreditem!

E a visita à Basílica e Duomo de Santo António. Sim, é linda mesmo. Mas depois da de São Marcos em Veneza, nada mais nos impressionou tanto. Veneza nos estragou, ficamos meio esnobezinhos.

Tetos decorados do Palazzo della Ragione (Palácio da Razão), antigo Tribunal de Justiça nos tempos medievos.

Ainda deu tempo de dar uma volta pelo centro, conhecer algumas praças bonitas e o museu Pedrocchi. No mais, voltamos para o hotel, exaustos, e fomos dormir mais ou menos cedo que no dia seguinte o trem saía antes das nove da manhã para Florença (dizem que mineiro não perde o trem, né? pois nós perdemos).

Resumindo, Pádua foi assim:

-Museus Cívicos Eremitani

-Capella dei Scrovegni

-Piazza do Prato

-Basílica e Duomo de Santo Antonio

-Museu e Café Pedrocchi

-Piazza della Herbe

-Palazzo della Ragione