Veneza
A Itália, ah, a Itália...
Não é possível descrever em alguns poucos posts (e não tenho tempo ou paciência para escrever em muitos) o que foram 20 dias de puro êxtase e deslumbramento. Foi absolutamente maravilhoso, tudo: a paisagem, as cidades, os monumentos, os museus, o vinho, a comida, os dias, as noites...
Começamos por Veneza e começamos bem. Veneza nos deixou tantalizados! Pela grandiosidade, luxo, fausto, pela beleza incontestável, pela delicada, e até harmônica, mistura de poder e decadência.
Pelas ruas, ruelas, vielas, becos e canais da cidade, a cada instante, uma pequena surpresa, a cada virar de esquina, uma visão deliciosa. Andar a pé por todos os lados, se perder no labirinto, descobrir recantos e pracinhas, essa é a grande pedida para Veneza.
Nesta época do ano, a cidade não tem cheiro ruim, reclamação de muitos turistas, o que pode acontecer mais para o fim do verão quando o crescimento das algas diminui e começa a decomposição em maciça da biomassa fitoplanctônica.
Os cavalos de bronze de São Marcos, no alto da Basílica. Os que estão do lado de fora são cópias. Os originais, saqueados de Constantinopla, estão lá dentro, no museu do segundo andar.
A Basílica de São Marcos nos deixou de boca aberta. Não há um milímetro quadrado daquela estrutura gigantesca que não seja minuciosamente decorada, burilada, enfeitada. No início da visita, passei por alguns momentos de plena confusão dos sentidos. Não sabia para onde olhar, se para o chão, para as paredes, para as colunas, para o teto. Muita informação ao mesmo tempo, muita beleza ao mesmo tempo. De dar vontade de chorar. Aliás, chorei.
A bela vista da cidade e das ilhas ao redor do alto do campanário. O original, antigo, desmoronou há mais de um século. Fizeram este, logo após.
Se vamos falar de luxo, poder e imponência, o lugar certo é este. Tudo foi feito para impressionar os visitantes, sejam estes embaixadores de um reino distante com os quais se vai assinar um acordo comercial e político, sejam simples turistinhas como nós. E o efeito foi plenamente alcançado. Eu me senti intimidada na sala do Conselho Maior, com medo na sala do Conselho dos Dez (onde se faziam os julgamentos), apavorada na câmara de tortura e na prisão, triste na Ponte dos Suspiros. E estarrecida com tanta suntuosidade em todos os lugares.
Em resumo, o que vimos em três dias em Veneza foi:
-Palácio dos Doges
-Museu Correr
-Ig. de São Moisés
-Ponte de Rialto
-Coleção Peggy Guggenheim
-Pallazo Ca' Rezzonico
-Ig. Sta. Maria della Salute
-Ig. Sta. Maria dei Miracolli
-Basílica de São Marcos
-Campanário da Basílica
-Museu da Basílica de São Marcos
-Ig. de Santi Giovani e Paolo
Parece pouco, mas olha, fica-se muito tempo dentro de cada museu pois o acervo de cada um é riquíssimo, não dá pra ver correndinho e passar pra próxima. O Museu Correr, por exemplo, é pra gastar uma tarde inteira lá dentro e ainda não sair satisfeito.
Na verdade, pensando bem, foi pouco sim, precisamos de mais uma semana, pelo menos, em Veneza para ver tudo o que deixamos para trás: as ilhas todas (Murano, Burano, Torcello e tal), a Academia e muitos outros museus, palácios e igrejas belíssimas.
Quem sabe ano que vem?
2 Comments:
Que delícia voltar a Veneza com vocês !
Tô com palpitação! Quero ir tb!
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