Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

segunda-feira, setembro 29, 2008

As emoções do fim de semana

O lindo e querido Boêmio marcou o último fim de semana para um passeio diferente. Reservou um chalé em Casa Branca, lugar friozinho e charmoso nas montanhas, onde há paisagens belíssimas e restaurantes que se prezam por sua alta gastronomia.


O chalé era assim... um tanto rústico. Isolado no meio de uma mata, as portas e janelas não vedavam o vento, tinham frestas enormes, não havia forro no teto (sorte que não choveu), nem televisão. Mas era bonitinho, madeira de demolição pintada com motivos florais, elevado sobre as árvores, uma casinha de bonecas!


Num canto do chalé, um grande abajur no chão. Peguei o fio elétrico, procurei uma tomada. Não achei e deixei no chão mesmo. Vem o Boêmio, pega o abajur, carrega prum lado e pro outro e o coloca em cima da cômoda, onde há a tomada e liga o aparelho. Luz indireta, clima romântico... Até que o abajur começa a se mexer. Lentamente, ele desenrola o que parece ser um tubo de eletricidade ao redor da lâmpada. E era uma cobra. O Boêmio estava ao lado, bem pertinho, e levou um susto de ficar branco!


Sim, tínhamos uma caninana no abajur. E o que fazer com ela agora? O Boêmio quis sair correndo, pedir ajuda na recepção e, no seu instinto de macho protetor, não queria me deixar sozinha no quarto com a cobra. Consegui convencer o moço a me deixar ali de olho no bicho, vigiando pra ver se não se escondia em outro lugar, enquanto ele chamava alguém. Veio o rapaz da recepção. Depois veio a gerente da pousada e a filha dela. Depois veio um dos funcionários. Nosso simpático chalezinho se encheu de gente mas ninguém disposto a tirar a cobra do lugar. E a coitada, apavorada, não sabia pra onde ir, onde se refugiar daquela gente barulhenta e confusa. Por fim, após mais de uma hora de espera e vigilância mútua, chegou um rapazinho com uma vara com gancho na ponta e um balde com tampa e a levou dali.

O resto da noite foi de sobressalto. Qualquer sombra em movimento ou barulho suspeito nos deixava inquietos. Dormimos de abajur aceso. A caninana não é venenosa, mas não deixa de morder. E se entrou uma, pode entrar outra. Não foi uma noite tranquila, mas não estragou o passeio. Só acrescentou emoção!

2 Comments:

Blogger K said...

Meg, você tá louca? Não sabe que Casa Branca é cheio de cobras?
A G*lda mora lá, sabia ?

Tadinhas das serpentes.Triste comparação.Perdoem-me, nada contra vocês.

9/29/2008 8:49 PM  
Blogger MegMarques said...

HAHAHAHAHA, essa foi boa, K!

9/30/2008 8:13 AM  

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