Contraste
- Oi Bibizinha querida, lindinha do meu coração, como foi o seu dia na escolinha hoje?
- Sinistro, cara.
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Pouca coisa é mais horrível do que ter medo e desconfiar das pessoas. Me sinto péssima quando alguém se aproxima do meu carro e meu primeiro impulso é arrancar correndo. Já fui assaltada no sinal vermelho e fiquei escaldada, já fui assaltada dentro de casa e fiquei traumatizada. Mesmo assim, tenho tanta vergonha quando as pessoas percebem que eu as considero uma ameaça. Como o rapaz que veio apenas me pedir uma informação e eu fiquei o tempo todo pisando no acelerador, ou o mendigo que veio me pedir um trocado e deu meia-volta quando fechei a janela na cara dele. Eles também devem se sentir muito mal percebendo que os outros os temem.
E não é só nas ruas. Ontem roubaram o notebook de uma colega minha, aqui dentro da universidade, dentro do laboratório dela!!! Ela deixou o computador sobre a mesa, a porta aberta e saiu para beber água e ir ao banheiro. Coisa de 10 minutos. E quando voltou alguém o tinha levado.
E agora? Vou ter que desconfiar de todo mundo aqui dentro também? Que saco.
- Sinistro, cara.
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Pouca coisa é mais horrível do que ter medo e desconfiar das pessoas. Me sinto péssima quando alguém se aproxima do meu carro e meu primeiro impulso é arrancar correndo. Já fui assaltada no sinal vermelho e fiquei escaldada, já fui assaltada dentro de casa e fiquei traumatizada. Mesmo assim, tenho tanta vergonha quando as pessoas percebem que eu as considero uma ameaça. Como o rapaz que veio apenas me pedir uma informação e eu fiquei o tempo todo pisando no acelerador, ou o mendigo que veio me pedir um trocado e deu meia-volta quando fechei a janela na cara dele. Eles também devem se sentir muito mal percebendo que os outros os temem.
E não é só nas ruas. Ontem roubaram o notebook de uma colega minha, aqui dentro da universidade, dentro do laboratório dela!!! Ela deixou o computador sobre a mesa, a porta aberta e saiu para beber água e ir ao banheiro. Coisa de 10 minutos. E quando voltou alguém o tinha levado.
E agora? Vou ter que desconfiar de todo mundo aqui dentro também? Que saco.
10 Comments:
Tem que desconfiar da própria sombra!
No meu serviço também houve roubos e tem de ser gente de dentro.
Se vou no banheiro tranco a porta da minha sala ou tranco a bolsa num fichário. Chego a me sentir culpada por ser assim desconfiada mas sei que é a coisa certa a fazer.
De boa? Sou fã da Bibi, véi.
r
KKKKK, morri de rir com a Bibi!
Quanto a desconfiança, Meg, eu tb me sinto ultra culpada de temer, mas é contraditório, porque essa culpa e esse embaraço são uma indicação de humanidade, de que nos resta ainda alguma e que ter medo do outro não é normal. Ou não deveria ser.
semana passada roubaram um laptop de um aluno de doutorado la na fisica...
sinistro, cara (como diria Bibi)
Bibi é mesmo o máximo! Adorei a resposta dela.
Agora sobre os roubos, aqui no escritório também tenho sempre que deixar bolsa e equipamentos lacrados. As histórias de roubos em ambiente de trabalho não páram. Horrível, mas infelizmente temos mesmo que desconfiar de tudo e de todos... Bjo
Bibi é maravilhosa! Alegrou meu dia.
Meg, eu não consigo entender que uma pessoa seja roubada dentro de uma universidade... é para mim o paradoxo total.
Sei, sei... vá lá que o microcosmos é igual ao macro, vá lá que a sociedade se reflete em todas as instituições... mas eu não vou nunquinha aceitar um roubo dentro da universidade. Não aceito. E pronto.
Outro dia ouvi a história de um pai de um menino de 3 anos que falou algo do tipo "se você não fizer isso assim, o papai noel não vai te trazer presente no natal". ao que o moleque responde: "papai noel que se foda". E agora?!
E de resto, só dá pra dizer mesmo "sinistro, cara".
Querida amiga virtual...(rsrs) Antes tarde do que nunca..Passei meio atrasada para te desejar uma feliz páscoa. Menina, desconfiança é algo que sentiu uma vez, sentiu sempre. Minha vizinha esta semana estava no carro com a filha dela (7 anos) quando viu dois caras se aproximando e um já sacando a arma de dentro da bermuda, ela arrancou com o carro de rá e eles atiraram..Ficou um furão no parachoque da frente!! Pensa só, a filinha dela tá meia traumatizada. Temos que ter cuidado mesmo. Quanto às pessoas aqui dentro, pelo menos eu sou de confiança (rsrsrs). Beijão
Ai, Meg, não tem como a gente não desconfiar. Quarta passada estava saindo de casa para pegar o ônibus e ir trabalhar, quando vi dois bem suspeitos. Voltei mesmo, correndo, e entrei no prédio. Eles gritaram "nós não vamos te assaltar, piranha" e jogaram uma pedra enorme que por sorte minha, bateu na perede atrás de mim e só os estilhaços bateram em mim. Pode até ser que eles realmente não fossem me assaltar naquele momento. Mas pessoas "de bem" - digamos assim - não jogam pedras por aí, né?
Já me roubaram em escolas que trabalhei.FRUSTRANTE.
Doido...;0(
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