Como vai?
Dizer que estou bem seria exagero. Dizer que estou mal seria outro. Estou levando. Há momentos em que me sinto naufragar, há outros em que venho à tona. O Boêmio e as meninas têm sido a tábua de salvação. Me agarro a eles, às suas necessidades de alegria e carinho (e de normalidade) para me manter a salvo da depressão. Porque, sim, ela chegou. Eu achei que poderia escapar, mas os hormônios são implacáveis. Hormônios que aumentam, outros que diminuem, trazendo caos ao meu corpo e subvertendo a minha alma. Não consigo me concentrar no trabalho, porque tudo me parece inútil. Não consigo responder aos email amorosos da Helê e da Kathinha, porque começo a me engasgar com as lágrimas (desculpem, queridas). Tenho que fazer força para sorrir quando as meninas me perguntam porque ando com cara tão séria.
Mas insisto, vou trabalhando mesmo sem render quase nada, vou sorrindo mesmo sem muita vontade, vou escrevendo mesmo sem motivação. Sei que a questão é esperar, que o tempo é amigo e as coisas se normalizam.
Tenho que ter paciência comigo. Até lá, vou indo.
Mas insisto, vou trabalhando mesmo sem render quase nada, vou sorrindo mesmo sem muita vontade, vou escrevendo mesmo sem motivação. Sei que a questão é esperar, que o tempo é amigo e as coisas se normalizam.
Tenho que ter paciência comigo. Até lá, vou indo.
4 Comments:
Ai, fofolete, as meninas não sabem , né? Deve ser f*** ter que disfarçar sentimentos pra filho... ainda mais para crianças, que têm sentidos aguçadíssimos...
Força, força, força.
Bjs
Ô, que chato, nem sei o que dizer. Mas, vai passar, vai passar...
beijos
Perseverança Meg. Bjao
Já me senti respondida. E uma das coisas que me faz feliz é você me chamar de Katinha.Hoje só você me chama assim.
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