Os sapatos e o consumismo
Desde o dia infeliz em que me dispus a contar os pares de sapato que tenho no armário, venho seguindo incomodada. Eram muitos os sapatos. A maioria só sai da caixa uma vez ao ano e olhe lá.
Não preciso e não quero meu armário abarrotado, minha consciência pesada, minha conta bancária vermelha e o mundo destituído de recursos naturais por conta da elegância dos meus pezinhos.
Vamos ser razoáveis?
No verão:
chinelo
sandália baixa
sandália alta
No inverno:
pantufa
sapato baixo
sapato alto
bota
Em qualquer tempo:
tênis
Oito pares. Número suficiente para enfrentar qualquer situação, de festa a supermercado. E só se desfazer de um par quando não der mesmo pra usar mais. É isso que eu quero.
Não vou recomendar a ninguém a simplicidade franciscana. Não somos santos. E consumir é preciso. Se não, a economia pára. As indústrias demitem. O comércio também. O setor agrícola idem. E nossa diversidade econômica é limitada, não temos muitas mais fontes de renda e riqueza.
Há tempos tinha decidido que vou usar meu velho carrinho popular (8 anos) até onde der. Só troco quando ficar realmente muito desvantajoso (quase está). O mesmo para o meu aparelho de celular (só tive 2 aparelhos até hoje) que já tem 4 anos. E também me recuso a trocar o velho notebook (5 anos) já que ele ainda atende a todas as minhas necessidades computacionais. Enfim, decidi que não vou trocar nada só por modismo ou porque apareceu novidade no mercado. Ainda que, nas reuniões com gente importante, eu seja a única a descer de um carrinho, usar um celular que não tira foto e ter um computador que pesa quase 3 kg.
Então, se vale para aparelhos e máquinas, tem que valer também pras outras coisas. Sapatos, roupas, etc.
Se me virem embarangada por aí, já sabem: estou tentando ser coerente!
Não preciso e não quero meu armário abarrotado, minha consciência pesada, minha conta bancária vermelha e o mundo destituído de recursos naturais por conta da elegância dos meus pezinhos.
Vamos ser razoáveis?
No verão:
chinelo
sandália baixa
sandália alta
No inverno:
pantufa
sapato baixo
sapato alto
bota
Em qualquer tempo:
tênis
Oito pares. Número suficiente para enfrentar qualquer situação, de festa a supermercado. E só se desfazer de um par quando não der mesmo pra usar mais. É isso que eu quero.
Não vou recomendar a ninguém a simplicidade franciscana. Não somos santos. E consumir é preciso. Se não, a economia pára. As indústrias demitem. O comércio também. O setor agrícola idem. E nossa diversidade econômica é limitada, não temos muitas mais fontes de renda e riqueza.
Há tempos tinha decidido que vou usar meu velho carrinho popular (8 anos) até onde der. Só troco quando ficar realmente muito desvantajoso (quase está). O mesmo para o meu aparelho de celular (só tive 2 aparelhos até hoje) que já tem 4 anos. E também me recuso a trocar o velho notebook (5 anos) já que ele ainda atende a todas as minhas necessidades computacionais. Enfim, decidi que não vou trocar nada só por modismo ou porque apareceu novidade no mercado. Ainda que, nas reuniões com gente importante, eu seja a única a descer de um carrinho, usar um celular que não tira foto e ter um computador que pesa quase 3 kg.
Então, se vale para aparelhos e máquinas, tem que valer também pras outras coisas. Sapatos, roupas, etc.
Se me virem embarangada por aí, já sabem: estou tentando ser coerente!
1 Comments:
Meus celulares sempre são velhos e de segunda mão.Também não faço questão que tirem fotos ou toquem músicas.Não tenho carro e andamos muito a pé.Muito mesmo , tipo ir de casa ao shopping(mais ou menos 8km)Agora, tenho um fraco por roupas pra Valon.O que me consola é saber que vão ser usadas por muitas meninas depois dela.
Fabien é contra quebrar os azulejos da cozinha só porque não se usa mais aqueles quadradinhos com singelas flores cor de laranja e concordo com ele.O ambiente agradece.
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