Dia 03: Livro favorito quando criança
Quando criança gostava muitíssimo de quadrinhos, tipo Asterix, Tintim, Spirou e Fantasio (aquele do marsupilami). Tínhamos a coleção completa dos dois primeiros e eu os relia com frequência. Em geral, livros em que o protagonista é criança atraem muito as crianças e eu não fugia à regra. Tom Sawyer e Huck Finn, as Mulherzinhas, Emílio de Lonneberg, a turma do Sítio do Picapau Amarelo, Pipi Meias-Longas e outros personagens mirins faziam a minha cabeça.
Mas um dos livros que mais gostei foi "A Ilha do Tesouro" de Robert Louis Stevenson, cuja versão integral, emprestada da escola, devo ter lido ali pelos 9 ou 10 anos. Um livro cheio de ação e aventura para uma menina cheia de energia e tédio dentro de um apartamento. Alternavam-se momentos aterrorizantes, como o encontro do menino Jim com o pirata cego e com o velho marinheiro abandonado na ilha, e cenas eletrizantes que obviamente me remetiam aos filmes de sessão da tarde daquela época com o bom e velho Errol Flynn e me deixavam alerta e espevitada.
Diz a Wikipédia que foi nesse livro que pela primeira vez apareceu um mapa do tesouro marcando com um grande X o local onde a arca cheia de ouro estava enterrada, hoje tão comum nesse tipo de história. E também foi neste livro que o conhecido estereótipo de pirata com perna-de-pau e papagaio no ombro apareceu e se tornou tão popular. Sem esquecer de mencionar a manjadíssima cançoneta bucaneira, inventada pelo próprio Stevenson:
"Fifteen men on the dead man's chest...
Yo-ho-ho, and a bottle of rum!
Drink and the devil had done for the rest...
Yo-ho-ho, and a bottle of rum!"
Nunca esqueci a impressão que me deixou de que a sensações de liberdade e segurança são inversamente proporcionais. Acredito que ainda hoje sua leitura seria um prazer para mim e lamentarei muito se minhas filhas não se interessarem em ler esse tesouro de papel e tinta.
Mas um dos livros que mais gostei foi "A Ilha do Tesouro" de Robert Louis Stevenson, cuja versão integral, emprestada da escola, devo ter lido ali pelos 9 ou 10 anos. Um livro cheio de ação e aventura para uma menina cheia de energia e tédio dentro de um apartamento. Alternavam-se momentos aterrorizantes, como o encontro do menino Jim com o pirata cego e com o velho marinheiro abandonado na ilha, e cenas eletrizantes que obviamente me remetiam aos filmes de sessão da tarde daquela época com o bom e velho Errol Flynn e me deixavam alerta e espevitada.
Diz a Wikipédia que foi nesse livro que pela primeira vez apareceu um mapa do tesouro marcando com um grande X o local onde a arca cheia de ouro estava enterrada, hoje tão comum nesse tipo de história. E também foi neste livro que o conhecido estereótipo de pirata com perna-de-pau e papagaio no ombro apareceu e se tornou tão popular. Sem esquecer de mencionar a manjadíssima cançoneta bucaneira, inventada pelo próprio Stevenson:
"Fifteen men on the dead man's chest...
Yo-ho-ho, and a bottle of rum!
Drink and the devil had done for the rest...
Yo-ho-ho, and a bottle of rum!"
Nunca esqueci a impressão que me deixou de que a sensações de liberdade e segurança são inversamente proporcionais. Acredito que ainda hoje sua leitura seria um prazer para mim e lamentarei muito se minhas filhas não se interessarem em ler esse tesouro de papel e tinta.
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