Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

sábado, abril 22, 2006

Associações

A Laurinha tem feito associações geniais nos últimos tempos. Além da gasolina diet, ontem ela veio com mais essa:
- Depois que eu fizer a quinta e sexta-série, vai ter também sábado-série e domingo-série?
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Mundo cão

Vc resolve dar uma força pra uma amiga com problemas e se ferra. Vc resolve dizer a verdade e se ferra. Vc resolve não dizer mais nada e deixar que cada um pense o que quiser e se ferra. Vc fica quieta no seu cantinho sem encher o saco nem atrapalhar ninguém e se ferra.
Ô mundo, vê se me deixa em paz que eu não tô fazendo mal pra ninguém, tá?

E tem também aquelas pessoas com alta capacidade de foda. Não estou falando de sexo. Trata-se de pessoas que chegam do nada, se metem em algo em que outras vêm trabalhando há tempos e simplesmente fodem tudo. Jogam no bueiro esforço, dinheiro e energia. E ainda acham que estão colaborando. Esconjuro gente assim.
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Vai ter festa na casa nova da G. Reunião de velhos dinossauros e jovens gafanhotos. A G. é uma das minhas AMADAs (amigas mais antigas das amigas), do lado dela eu me sinto de novo caloura, estreando o mundo.
Ela ri das minhas desgraças, ela é solidária com as merdas que eu faço, ela aprova a minha alegria, ela incentiva as minhas cabeçadas.
E está sempre ali, na República ao lado. Assistiu a queda da minha monarquia, a minha destituição como rainha, o desmoronar do meu castelo. E como boa republicana, me dá sempre o seu voto de confiança, acreditando que hei de instituir um sistema melhor para governar minha vida.
Há pessoas que parece terem sido talhadas no céu para viverem juntas. Eu e a G., por exemplo. Nos quase quatro anos que moramos juntas, nunca discutimos, nunca fechamos a cara, nunca nada. O casal perfeito. Tá certo que não havia sexo, filhos, nem conta-conjunta, o que por si já elimina milhões de problemas. Mas se eu tiver algum dia que dividir o mesmo teto com alguém de novo, a minha vida com a G. vai ser o parâmetro a ser seguido.
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Momentos que aqueceram meu coração e divertiram meu espírito na última semana:

- eu e as meninas no carro, cantando em altos brados: “Nós gatos já nascemos pobres/ porém já nascemos livres...”
- eu e as meninas no chuveiro, cantando em altos brados: “Apanha o sabonete/ escorrega no tapete/ bate a bunda na parede...”
- eu e as meninas na cozinha, cantando em altos brados: “Duba duba, eu adoro esse sanduba/ não consigo resistir/ a um hambúrguer de siri...”
Mr ou Miss Lonely Heart, arranje duas crianças adoráveis e cante qualquer coisa com elas. Em altos brados. Você vai se sentir feliz!
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Respira-se liberdade!
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Agora vou dormir, que meus joelhos estão cansados de coçar as sobrancelhas.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Cantoterapia com crianças: eu também recomendo! Se for possível dançar e pular pela casa, melhor ainda. :-)

4/23/2006 10:41 AM  
Anonymous Anônimo said...

Cantando com as crianças. Eu, de manhã, com o Henrique, em altos brados, como diz vc : "Acorda, patativa, vem cantar..."

4/24/2006 3:26 PM  

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