Utilidade pública
De Xico Sá, do Blônicas ( http://blonicas.zip.net/. )
"Catalogando os machos -utilidade pública para as fêmeas
Os homens são todos iguais, já sabemos. Alguns, no entanto, são bem mais perigosos que os outros. Eis alguns tipos que merecem cuidados especiais:
Homem-bouquet - aquele macho que entende de vinhos finos, abre a garrafa, cheira a rolha, balança na taça, sente o "bouquet" da bebida... Reúne os amigos para aporrinhá-los com o tal "bouquet"... O mesmo elemento costuma apreciar também o que ele chama de "um bom jazz", uma "música de qualidade"... Corra, Lola, corra de criaturas desse naipe.
Homem-hortinha _ Aquele mancebo que, ao receber as moças elegantemente para um jantar, usa o manjericão cultivado na própria hortinha que mantém no quintal ou na área de serviço. Cultivar o próprio manjericão não é exatamente o defeito do rapaz. O problema é que ele passa duas horas a discorrer sobre o cultivo da hortinha, os cuidados, o zelo, uma chatice só, para não dizer outra coisa. Corra, Lola, corra, enquanto é tempo!
Homem-do-predinho-antigo _ Aquele sujeito que ou é gay ou é um metrossexual enrustido. O pior não é habitar um predinho antigo. O que dói é quando ele pronuncia, como toda a afetação desse mundo, que mora num "predinho antigo, charmoso". Você entra lá e avista logo umas revistas chiques estrangeiras espalhadas pela sala, tipo "ID", "Wallpaper" e quetais. O cara entende de iluminação indireta, tem cada abajur que só vendo. Fuja Lola, fuja.
Homem-Ômega 3 - Trata-se do camarada-saúde, preocupado em combater os radicais livres e encher o saco da humanidade com as suas receitas, dietas e bulas. Adora um salmãozinho, que ele pronuncia "salmon", claro, como os mais frescos exemplares da raça. Voa Lola e não se fala mais disso.
Homem-ONG - O sujeito oenegê é o que há. Todo politicamente correto. Adora um abaixo-assinado, uma passeata, e está sempre morto de decepcionado com o governo, qualquer governo. Sim, ele acredita na humanidade, na responsabilidade social, no terceiro setor... Se você reparar, ele quase levita, de tão puro, de tão bom. Dá um "ninja" nele e some, Lola, some que é roubada-mor.
Homem-chorinho - Ele odeia tudo que é do estrangeiro, mesmo que seja um velho e bom rock´n´roll do Lou Reed ou do Elvis _tanto o rei como o Costello. Mas é capaz de passar horas, dias, quinzenas, como se estivesse numa festa igual à do filme "Anjo Exterminador" (de Buñuel), só ouvindo uma "MPB de qualidade" ou "zum de besouro ímã" do gênero. Finja que vai no banheiro, Lola, e dê área."
HUAHUAHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUA
E quando o homem acumula numa única persona as chatices do Hortinha, do Bouquet e do Homem-ONG?
Pica a mula, Meg, pica a mula
Azula no cerrado, Meg, azula no cerrado
Só uma observação: se os homens são todos iguais, quero um com a cara do Brad Pitt, a conta bancária do Bill Gates e o cérebro do Stephen Hawking!
"Catalogando os machos -utilidade pública para as fêmeas
Os homens são todos iguais, já sabemos. Alguns, no entanto, são bem mais perigosos que os outros. Eis alguns tipos que merecem cuidados especiais:
Homem-bouquet - aquele macho que entende de vinhos finos, abre a garrafa, cheira a rolha, balança na taça, sente o "bouquet" da bebida... Reúne os amigos para aporrinhá-los com o tal "bouquet"... O mesmo elemento costuma apreciar também o que ele chama de "um bom jazz", uma "música de qualidade"... Corra, Lola, corra de criaturas desse naipe.
Homem-hortinha _ Aquele mancebo que, ao receber as moças elegantemente para um jantar, usa o manjericão cultivado na própria hortinha que mantém no quintal ou na área de serviço. Cultivar o próprio manjericão não é exatamente o defeito do rapaz. O problema é que ele passa duas horas a discorrer sobre o cultivo da hortinha, os cuidados, o zelo, uma chatice só, para não dizer outra coisa. Corra, Lola, corra, enquanto é tempo!
Homem-do-predinho-antigo _ Aquele sujeito que ou é gay ou é um metrossexual enrustido. O pior não é habitar um predinho antigo. O que dói é quando ele pronuncia, como toda a afetação desse mundo, que mora num "predinho antigo, charmoso". Você entra lá e avista logo umas revistas chiques estrangeiras espalhadas pela sala, tipo "ID", "Wallpaper" e quetais. O cara entende de iluminação indireta, tem cada abajur que só vendo. Fuja Lola, fuja.
Homem-Ômega 3 - Trata-se do camarada-saúde, preocupado em combater os radicais livres e encher o saco da humanidade com as suas receitas, dietas e bulas. Adora um salmãozinho, que ele pronuncia "salmon", claro, como os mais frescos exemplares da raça. Voa Lola e não se fala mais disso.
Homem-ONG - O sujeito oenegê é o que há. Todo politicamente correto. Adora um abaixo-assinado, uma passeata, e está sempre morto de decepcionado com o governo, qualquer governo. Sim, ele acredita na humanidade, na responsabilidade social, no terceiro setor... Se você reparar, ele quase levita, de tão puro, de tão bom. Dá um "ninja" nele e some, Lola, some que é roubada-mor.
Homem-chorinho - Ele odeia tudo que é do estrangeiro, mesmo que seja um velho e bom rock´n´roll do Lou Reed ou do Elvis _tanto o rei como o Costello. Mas é capaz de passar horas, dias, quinzenas, como se estivesse numa festa igual à do filme "Anjo Exterminador" (de Buñuel), só ouvindo uma "MPB de qualidade" ou "zum de besouro ímã" do gênero. Finja que vai no banheiro, Lola, e dê área."
HUAHUAHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUA
E quando o homem acumula numa única persona as chatices do Hortinha, do Bouquet e do Homem-ONG?
Pica a mula, Meg, pica a mula
Azula no cerrado, Meg, azula no cerrado
Só uma observação: se os homens são todos iguais, quero um com a cara do Brad Pitt, a conta bancária do Bill Gates e o cérebro do Stephen Hawking!
4 Comments:
Não é por nada não, Meg, mas desse jeito tamo f*, viu? Não sobrou nenhuma classificação que preste? Beijo.
ah, esses são muito manjados, faltou o chato roqueiro que só ouve AC/DC e só gosta de filmes gore. O chato bruxo, se for wiccan pior!!!!!
Hortinha, Bouquet e ONG numa mesma figura??? Afe !!! Some, Lola, some !
Leila,
sabe que eu até acho um roqueiro charmoso?...
Agora bruxo, estilo Paulo Coelho, realmente me poupem, hahaha
Meg
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