Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

segunda-feira, março 26, 2007

Visões economicosócioantropológicas

Eu sou socialista
Eu bebo coca-cola light lemon
Eu contribuo com instituições ambientais e assistencialistas

Eu já pintei o rosto, já me vesti de preto, já protestei nas ruas, mas nunca fiquei sem tomar banho
Não coleciono objetos, nem tenho camisetas com a cara de Mao nem de Che Guevara
Não gosto de macdonalds
Não passeio em shopping. Vou só quando necessário: compras ou cinema
Sou contra a extinção do estado
Pela abolição das frituras, batatas ruffles incluídas
Que o Estado preste somente serviços básicos, mas de excelente qualidade
Que o Estado fiscalize, controle e regulamente todos os outros serviços

E acho que só não muda de idéia quem não tem nenhuma.
(Inspirado no Dom)
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Tenho um problema filosófico-existencial com múltiplas escolhas. O excesso de opções me confunde e minha determinação naufraga em um mar de indecisão perante um vasto leque de possibilidades.
Exemplinho besta:
- Boa tarde. Eu queria um rímel.
- Ah sim! Uma máscara para cílios.
- Uma másc...?! Tá, é isso mesmo.
- Para alongar ou para dar volume? À prova d'água, colorida ou incolor?
- Eu... humm...
- Deixa eu te mostrar.

E põe sobre o balcão 5 tipos diferentes de coisas, explica e instrui as vantagens de cada um.
- Qual você vai querer?

Diacho, eu não sei. Deveria ser uma coisa só, plurifuncional, que deixasse os olhos mais bonitos, assim de um modo geral.
- Olha, não consigo escolher. Eu queria mesmo era aquele pretinho básico que antigamente se chamava rímel e servia pra fazer isso tudo, alongar, encorpar, aprofundar e etc. Tem?

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Já passei por isso, infelizmente.
O meu caso recorrente é com os xampús. Um que só lave bem e deixe os cabelos bonitos: já não existe.
Os fabricantes deviam se antenar para as nossas necessidades,mas como nos comunicarmos com eles?
Sem contar as situações mais corriqueiras: pagar para ir em congresso, publicar trabalho, contar pontos em CV e ir a um lugar sem interesse, cansar com a viagem e aturar um monte de gente convencida que é cientista ou não pagar etc

3/27/2007 9:54 AM  

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