Interdisciplinaridade e Artesanato
A interdisciplinaridade é uma das muitas coisas que me empolgam. Acho o máximo quando diferentes áreas do conhecimento se tangenciam e se complementam oferecendo umas às outras as ferramentas necessárias para resolver problemas complexos.
Por exemplo, adoro quando químicos se unem a restauradores para descobrir a composição de certos pigmentos e auxiliar na recuperação de obras de arte antigas. Ou quando geneticistas e ecólogos juntam forças para desvendar complicados padrões de dinâmica populacional. Ou quando físicos ensinam a biólogos que a entropia e entalpia dos ecossistemas podem ser medidas para se avalia o de degradação dos mesmos.
Mas a interdisciplinaridade não é um exercício fácil. Profissionais com formações diferentes falam diferentes línguas e têm visões e objetivos muito particulares. Trabalhar em conjunto é um desafio que requer altas doses de paciência e boa vontade. Ontem num workshop do meu projeto, eu e um geólogo gastamos um bom tempo quase nos hostilizando antes de chegar a um consenso. Se é que chegamos.
A situação me lembrou a lendária palestra em que um físico eminente, querendo exemplificar a aplicação das leis da Termodinâmica aos organismos vivos, começou assim sua apresentação: “Tome-se uma vaca perfeitamente esférica...”
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Esta semana na praça de serviços da UFMG há uma feira de Artesanato do Jequitinhonha. Para quem já conhece os produtos típicos da região não há muita novidade, mais ou menos as mesmas coisas de sempre. Mas o legal é que, ao lado da exposição, montaram um espaço onde os artesãos podem trabalhar ao ar livre e nós podemos acompanhar o processo de manufatura das peças. Eu, particularmente me encantei com o trabalho das cesteiras e dos oleiros. Achei fascinante o entrelaçamento das palhas, a modelagem da argila, ver surgir do caos da matéria prima uma forma conhecida. Podia ficar horas olhando sem cansar.
Por exemplo, adoro quando químicos se unem a restauradores para descobrir a composição de certos pigmentos e auxiliar na recuperação de obras de arte antigas. Ou quando geneticistas e ecólogos juntam forças para desvendar complicados padrões de dinâmica populacional. Ou quando físicos ensinam a biólogos que a entropia e entalpia dos ecossistemas podem ser medidas para se avalia o de degradação dos mesmos.
Mas a interdisciplinaridade não é um exercício fácil. Profissionais com formações diferentes falam diferentes línguas e têm visões e objetivos muito particulares. Trabalhar em conjunto é um desafio que requer altas doses de paciência e boa vontade. Ontem num workshop do meu projeto, eu e um geólogo gastamos um bom tempo quase nos hostilizando antes de chegar a um consenso. Se é que chegamos.
A situação me lembrou a lendária palestra em que um físico eminente, querendo exemplificar a aplicação das leis da Termodinâmica aos organismos vivos, começou assim sua apresentação: “Tome-se uma vaca perfeitamente esférica...”
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Esta semana na praça de serviços da UFMG há uma feira de Artesanato do Jequitinhonha. Para quem já conhece os produtos típicos da região não há muita novidade, mais ou menos as mesmas coisas de sempre. Mas o legal é que, ao lado da exposição, montaram um espaço onde os artesãos podem trabalhar ao ar livre e nós podemos acompanhar o processo de manufatura das peças. Eu, particularmente me encantei com o trabalho das cesteiras e dos oleiros. Achei fascinante o entrelaçamento das palhas, a modelagem da argila, ver surgir do caos da matéria prima uma forma conhecida. Podia ficar horas olhando sem cansar.
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