Papai Noel dos Correios
Ontem fui aos correios fazer a minha boa ação de Natal. Eu contava pegar uma meia dúzia de cartinhas com pedidos singelos, acrescentar um presentinho a mais ao pedido e fazer algumas crianças sorrirem.
Doce ilusão. As cartas com pedidos singelos já foram escolhidas por outras pessoas. As que estão lá, e são milhares, têm desejos muito mais complexos. Fiquei mais de hora procurando entre as cartas e concluí que 99,9% das crianças querem é: patinetes e bicicletas, laptops da Xuxa, videogames PlayStation 2, celulares que tiram fotos e DVDs. Ninguém pediu um simples carrinho HotWheels ou uma simples boneca Barbie, o que eu até poderia dar. Com muito custo, encontrei um garoto que queria um skate. Bom, isso eu posso comprar!
Algumas pessoas ao meu redor reclamaram das ambições das crianças e isso me incomodou. Afinal são só crianças e não é por serem pobres que não têm o direito de sonhar e desejar um presente bom e caro.
Mas também entendi e senti a frustração dessas pessoas. Entre os que escolhiam as cartinhas como eu, ninguém tinha cara de estar podendo muito: nenhum engravatado, nenhuma madame. Todos com jeitão de classe média assalariada que sofre pra pagar as contas. Todos estavam dispostos a contribuir de alguma forma para um Natal melhorzinho, mas sentiam-se desanimados em gastar cerca de 200 reais, ou mais, com um presente para uma criança desconhecida.
Mas enfim, é a vida. O Rudiery vai ganhar o seu skate e os outros vão achar papai Noel um tremendo mão-de-vaca.
Doce ilusão. As cartas com pedidos singelos já foram escolhidas por outras pessoas. As que estão lá, e são milhares, têm desejos muito mais complexos. Fiquei mais de hora procurando entre as cartas e concluí que 99,9% das crianças querem é: patinetes e bicicletas, laptops da Xuxa, videogames PlayStation 2, celulares que tiram fotos e DVDs. Ninguém pediu um simples carrinho HotWheels ou uma simples boneca Barbie, o que eu até poderia dar. Com muito custo, encontrei um garoto que queria um skate. Bom, isso eu posso comprar!
Algumas pessoas ao meu redor reclamaram das ambições das crianças e isso me incomodou. Afinal são só crianças e não é por serem pobres que não têm o direito de sonhar e desejar um presente bom e caro.
Mas também entendi e senti a frustração dessas pessoas. Entre os que escolhiam as cartinhas como eu, ninguém tinha cara de estar podendo muito: nenhum engravatado, nenhuma madame. Todos com jeitão de classe média assalariada que sofre pra pagar as contas. Todos estavam dispostos a contribuir de alguma forma para um Natal melhorzinho, mas sentiam-se desanimados em gastar cerca de 200 reais, ou mais, com um presente para uma criança desconhecida.
Mas enfim, é a vida. O Rudiery vai ganhar o seu skate e os outros vão achar papai Noel um tremendo mão-de-vaca.
7 Comments:
Que legal que vc conseguiu.
Mas vem cá: Rudiery? Pode ser uma menina, já pensou nisso? Ou será que era pra ser Ruggero? Ai, ai.
Eu empolguei, peguei umas três cartinhas e agora estou rateando os presentes com os chegados, haha, classe média assalariada é foda !
Beijos
Já que é para fazer uma boa ação, começa-se em casa: o que as minhas netas pediram ao Pai Natal?
Depressa, antes que o meu 13 acabe.
Os primos de Lavras já fizeram os pedidos deles!
Me telefona, urgente! E tu, o que queres?
adorei o espaço e os textos!
beijos e que bom que alguma criança vai dormir feliz por sua causa...
bjos
Oi, Meg, ainda não havia me aventurado pelo seu blog. Estou há alguns minutos saboreando os seus posts e amando. Beijo!
Oi Dani! Bem vinda!
Oi Rachs, bem vinda também!
Pois é Fefê, não estou podendo nem pra caridade, hehehehe
Anna, de fato Rudiery pode ser menina. Mas de qualquer forma ele ou ela pediu um skate, então não me preocupo muito, o presente vai agradar de qualquer forma.
È complicado. Fico chateado em saber que algumas crianças que nem precisam também estão escrevendo e pedindo. É foda vc comprar um presente imaginando uma coisa e a realidade ser outra.
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