Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

terça-feira, maio 15, 2007

Futilidades

Outro dia, li uma psicóloga argumentando que, em termos emocionais, é muito mais saudável levar uma vida fútil e superficial. Que as pessoas mais felizes e desestressadas são aquelas que consomem sem culpa, se negam a ter muita responsabilidade, são alienadas e evitam se aprofundar em temas difíceis.
Eu, obviamente, discordei de imediato. Até porque me considero muito feliz e nem um pouco fútil. Mas como não sou infalível e, infelizmente, não tenho o hábito de ter sempre razão, começo a achar que pode haver alguma verdade aí.
Isso de ficar se auto-analisando o tempo todo, questionando tudo, mergulhando na essência de todas as coisas, pode acabar levando uma criatura à depressão, ao desespero, à loucura (Nietzsche, Schopenhauer e Kierkegaard que o digam).
No meu caso, seguindo os conselhos da psicóloga, o primeiro passo para a felicidade plena e absoluta seria apagar a interrogação no tornozelo e transformá-la em um enorme ponto de exclamação!
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Modéstia às favas, estou mandando muito bem na cozinha!
Preparo um molho pesto de fazer as mamas italianas emagrecerem de inveja (misturo um pouco de manjericão seco com o fresco e troco o pinole por nozes, ponho muito alho e o melhor azeite que encontrar no supermercado).
Outro dia, fiz um salmão com pimenta rosa e alecrim, acompanhado por risoto de gorgonzola e pêra, que estava de comer ajoelhada.
E aprendi a fazer um arroz de pequi capaz de deixar todo o norte de Minas salivando.
Isso sem falar nos doces, que o meu pudim de maria-mole e o meu bolo de côco sem farinha estão entre as delícias celestes reservadas aos justos.
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E agora, com licença, que eu vou ali em Abaeté, Biquinhas e Três Marias ver como andam as águas do rio São Francisco.

9 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Isto não se faz! Fiquei com água na boca.

5/15/2007 11:18 AM  
Blogger MegMarques said...

hehehe, até eu fiquei com fome depois de escrever este post.

5/15/2007 2:55 PM  
Blogger ligandodemadrugada said...

so true...

5/15/2007 6:20 PM  
Anonymous Anônimo said...

Cuidado Lili que sua filha nasce com cara de maria-mole ou seu filho com cara de salmão ...

5/15/2007 10:57 PM  
Anonymous Anônimo said...

olha, quero ir me hospedar aí e comer estes trem bão!


Parte II: você está maluca??? Quem pensa é difícil ser feliz. Quanto mais alienada, melhor. Já viu as caras das dondoquinhas de salão? Nossa, elas riem tanto e de tudo que o pouco siso atesta: intelectualidade faz mal à alegria.

5/18/2007 5:51 PM  
Blogger MegMarques said...

Alena, está convidada!
Vem sim, que eu vou aprender a fazer pão de queijo e broinha de fubá pra você!
Isso me lembra o Fernando Pessoa: "Pensar incomoda como andar na chuva".

beijos darlings

5/19/2007 1:24 PM  
Anonymous Anônimo said...

Meg, eu acho que é aquele papo de quanto maior o lado iluminado, maior a sombra também... Se você ganha mais conhecimento/consciência das coisas acaba ganhando mais reflexão/angústia no mesmo pacote. E consciência é irreversível, né? Nâo dá pra "voltar pra primeira casa do jogo", nem pra "fingir que não é com você".

Nesse aspecto, realmente, a ignorância é uma bênção.

beijo!

5/22/2007 1:17 PM  
Anonymous Anônimo said...

Meg, eu acho que é aquele papo de quanto maior o lado iluminado, maior a sombra também... Se você ganha mais conhecimento/consciência das coisas acaba ganhando mais reflexão/angústia no mesmo pacote. E consciência é irreversível, né? Nâo dá pra "voltar pra primeira casa do jogo", nem pra "fingir que não é com você".

Nesse aspecto, realmente, a ignorância é uma bênção.

beijo!

5/22/2007 1:17 PM  
Anonymous Anônimo said...

Meg, eu acho que é aquele papo de quanto maior o lado iluminado, maior a sombra também... Se você ganha mais conhecimento/consciência das coisas acaba ganhando mais reflexão/angústia no mesmo pacote. E consciência é irreversível, né? Nâo dá pra "voltar pra primeira casa do jogo", nem pra "fingir que não é com você".

Nesse aspecto, realmente, a ignorância é uma bênção.

beijo!

5/22/2007 1:17 PM  

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