Futilidades
Outro dia, li uma psicóloga argumentando que, em termos emocionais, é muito mais saudável levar uma vida fútil e superficial. Que as pessoas mais felizes e desestressadas são aquelas que consomem sem culpa, se negam a ter muita responsabilidade, são alienadas e evitam se aprofundar em temas difíceis.
Eu, obviamente, discordei de imediato. Até porque me considero muito feliz e nem um pouco fútil. Mas como não sou infalível e, infelizmente, não tenho o hábito de ter sempre razão, começo a achar que pode haver alguma verdade aí.
Isso de ficar se auto-analisando o tempo todo, questionando tudo, mergulhando na essência de todas as coisas, pode acabar levando uma criatura à depressão, ao desespero, à loucura (Nietzsche, Schopenhauer e Kierkegaard que o digam).
No meu caso, seguindo os conselhos da psicóloga, o primeiro passo para a felicidade plena e absoluta seria apagar a interrogação no tornozelo e transformá-la em um enorme ponto de exclamação!
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Modéstia às favas, estou mandando muito bem na cozinha!
Preparo um molho pesto de fazer as mamas italianas emagrecerem de inveja (misturo um pouco de manjericão seco com o fresco e troco o pinole por nozes, ponho muito alho e o melhor azeite que encontrar no supermercado).
Outro dia, fiz um salmão com pimenta rosa e alecrim, acompanhado por risoto de gorgonzola e pêra, que estava de comer ajoelhada.
E aprendi a fazer um arroz de pequi capaz de deixar todo o norte de Minas salivando.
Isso sem falar nos doces, que o meu pudim de maria-mole e o meu bolo de côco sem farinha estão entre as delícias celestes reservadas aos justos.
///---///---///---///
E agora, com licença, que eu vou ali em Abaeté, Biquinhas e Três Marias ver como andam as águas do rio São Francisco.
Eu, obviamente, discordei de imediato. Até porque me considero muito feliz e nem um pouco fútil. Mas como não sou infalível e, infelizmente, não tenho o hábito de ter sempre razão, começo a achar que pode haver alguma verdade aí.
Isso de ficar se auto-analisando o tempo todo, questionando tudo, mergulhando na essência de todas as coisas, pode acabar levando uma criatura à depressão, ao desespero, à loucura (Nietzsche, Schopenhauer e Kierkegaard que o digam).
No meu caso, seguindo os conselhos da psicóloga, o primeiro passo para a felicidade plena e absoluta seria apagar a interrogação no tornozelo e transformá-la em um enorme ponto de exclamação!
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Modéstia às favas, estou mandando muito bem na cozinha!
Preparo um molho pesto de fazer as mamas italianas emagrecerem de inveja (misturo um pouco de manjericão seco com o fresco e troco o pinole por nozes, ponho muito alho e o melhor azeite que encontrar no supermercado).
Outro dia, fiz um salmão com pimenta rosa e alecrim, acompanhado por risoto de gorgonzola e pêra, que estava de comer ajoelhada.
E aprendi a fazer um arroz de pequi capaz de deixar todo o norte de Minas salivando.
Isso sem falar nos doces, que o meu pudim de maria-mole e o meu bolo de côco sem farinha estão entre as delícias celestes reservadas aos justos.
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E agora, com licença, que eu vou ali em Abaeté, Biquinhas e Três Marias ver como andam as águas do rio São Francisco.
9 Comments:
Isto não se faz! Fiquei com água na boca.
hehehe, até eu fiquei com fome depois de escrever este post.
so true...
Cuidado Lili que sua filha nasce com cara de maria-mole ou seu filho com cara de salmão ...
olha, quero ir me hospedar aí e comer estes trem bão!
Parte II: você está maluca??? Quem pensa é difícil ser feliz. Quanto mais alienada, melhor. Já viu as caras das dondoquinhas de salão? Nossa, elas riem tanto e de tudo que o pouco siso atesta: intelectualidade faz mal à alegria.
Alena, está convidada!
Vem sim, que eu vou aprender a fazer pão de queijo e broinha de fubá pra você!
Isso me lembra o Fernando Pessoa: "Pensar incomoda como andar na chuva".
beijos darlings
Meg, eu acho que é aquele papo de quanto maior o lado iluminado, maior a sombra também... Se você ganha mais conhecimento/consciência das coisas acaba ganhando mais reflexão/angústia no mesmo pacote. E consciência é irreversível, né? Nâo dá pra "voltar pra primeira casa do jogo", nem pra "fingir que não é com você".
Nesse aspecto, realmente, a ignorância é uma bênção.
beijo!
Meg, eu acho que é aquele papo de quanto maior o lado iluminado, maior a sombra também... Se você ganha mais conhecimento/consciência das coisas acaba ganhando mais reflexão/angústia no mesmo pacote. E consciência é irreversível, né? Nâo dá pra "voltar pra primeira casa do jogo", nem pra "fingir que não é com você".
Nesse aspecto, realmente, a ignorância é uma bênção.
beijo!
Meg, eu acho que é aquele papo de quanto maior o lado iluminado, maior a sombra também... Se você ganha mais conhecimento/consciência das coisas acaba ganhando mais reflexão/angústia no mesmo pacote. E consciência é irreversível, né? Nâo dá pra "voltar pra primeira casa do jogo", nem pra "fingir que não é com você".
Nesse aspecto, realmente, a ignorância é uma bênção.
beijo!
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