Deus me livre
de quem não tem compaixão.
de quem não consegue se pôr no lugar do outro.
de quem não consegue sentir a dor e sofrimento do outro.
de quem não consegue se alegrar com a felicidade do outro.
e de quem, conseguindo tudo isso, não faz nada a respeito.
///---///---///---///
Está frio. Está ventando. Boa desculpa pra comer chocolate.
///---///---///---///
E teve umas viagens que eu não contei aqui.
Mês passado começou o meu trabalho de campo. No meio de tanta confusão, com filha doente e tudo, eu ainda consegui correr toda a bacia do rio das Velhas.
De Nova Lima e Honório Bicalho até Pirapora e Guaicuí, passando por Caeté, Corinto, Curvelo e Cordisburgo. As viagens foram sensacionais, deu tudo certo na coleta das amostras de água e sedimentos.
E confirmei o Cerrado como o meu bioma do coração. A minha paisagem favorita. E o Cerrado está lindíssimo nesta época do ano, sem muitas flores, mas absoluta e intensamente verde por causa das chuvas recentes.
Também gosto de Mata Atlântica (são os dois únicos ecossistemas em que já trabalhei), mas no Cerrado vê-se o céu, o horizonte, as montanhas, dá pra caminhar com mais conforto, dá para identificar as árvores mais facilmente.
E eu, no Cerrado, incorporo um certo espírito de Diadorim, e me sinto livre, corajosa e aventureira, mesmo sem Riobaldo por perto. Adoro!
///---///---///---///
E tem uma frase de Guimarães Rosa que eu queria muito conseguir usar casualmente algum dia:
"Vou pro céu, nem que seja à porretada."
Augusto Matraga, em A Hora e a Vez de Augusto Matraga
de quem não consegue se pôr no lugar do outro.
de quem não consegue sentir a dor e sofrimento do outro.
de quem não consegue se alegrar com a felicidade do outro.
e de quem, conseguindo tudo isso, não faz nada a respeito.
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Está frio. Está ventando. Boa desculpa pra comer chocolate.
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E teve umas viagens que eu não contei aqui.
Mês passado começou o meu trabalho de campo. No meio de tanta confusão, com filha doente e tudo, eu ainda consegui correr toda a bacia do rio das Velhas.
De Nova Lima e Honório Bicalho até Pirapora e Guaicuí, passando por Caeté, Corinto, Curvelo e Cordisburgo. As viagens foram sensacionais, deu tudo certo na coleta das amostras de água e sedimentos.
E confirmei o Cerrado como o meu bioma do coração. A minha paisagem favorita. E o Cerrado está lindíssimo nesta época do ano, sem muitas flores, mas absoluta e intensamente verde por causa das chuvas recentes.
Também gosto de Mata Atlântica (são os dois únicos ecossistemas em que já trabalhei), mas no Cerrado vê-se o céu, o horizonte, as montanhas, dá pra caminhar com mais conforto, dá para identificar as árvores mais facilmente.
E eu, no Cerrado, incorporo um certo espírito de Diadorim, e me sinto livre, corajosa e aventureira, mesmo sem Riobaldo por perto. Adoro!
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E tem uma frase de Guimarães Rosa que eu queria muito conseguir usar casualmente algum dia:
"Vou pro céu, nem que seja à porretada."
Augusto Matraga, em A Hora e a Vez de Augusto Matraga
2 Comments:
ai chocolate não, deus me livre do meu culote!!!
"O Deus me livre" concordo 100%. No quesito colocar-se no lugar do outro acho que exagero pq é a primeira coisa que faço em todas as situações e sofro demais por isto.
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