Sedução
Sedução. Já devíamos, graças à nossa ultra desenvolvida racionalidade, ter superado isso. Porque é meio ridículo, aliás totalmente ridículo, esse tal jogo de sedução. É biológico, instintivo, eu sei. Comportamento de corte, leque, etc. Mas no estágio civilizatório em que estamos isso devia pertencer ao passado.
Não é um horror alguém fazer marketing pessoal, mostrar as suas melhores qualidades e esconder os defeitinhos de fabricação, para convencer um outro a querê-lo? Ficar lá se pavoneando até o interessado se manifestar, iludido de que a vida ao seu lado vai ser um eterno café-da-manhã de comercial de margarina ou uma infindável aventura excitante de comercial de land rover.
Tem quem aposte na curiosidade alheia e fica fazendo o jogo de misterioso, sem nada revelar de bom ou ruim, atiçando o lado “gato” que há em todos nós e que invariavelmente morre no fundo do tanque.
O melhor é adotar a estratégia oposta: chegar logo chutando o pau da barraca, deixar claro que você é insuportável. Demonstrar que, ao seu lado, o outro irá enfrentar o horror do inferno em vida ou a rotina do tédio das grandes pasmaceiras. Fazer questão de exibir a falta de talento, a tendência à mediocridade, revelar as limitações emocionais e intelectuais e ainda deixar claro que não vai mudar.
Pode ser que alguém se comova com tamanha honestidade e acredite que vale a pena se envolver. Nesse caso, fuja correndo.
Não é um horror alguém fazer marketing pessoal, mostrar as suas melhores qualidades e esconder os defeitinhos de fabricação, para convencer um outro a querê-lo? Ficar lá se pavoneando até o interessado se manifestar, iludido de que a vida ao seu lado vai ser um eterno café-da-manhã de comercial de margarina ou uma infindável aventura excitante de comercial de land rover.
Tem quem aposte na curiosidade alheia e fica fazendo o jogo de misterioso, sem nada revelar de bom ou ruim, atiçando o lado “gato” que há em todos nós e que invariavelmente morre no fundo do tanque.
O melhor é adotar a estratégia oposta: chegar logo chutando o pau da barraca, deixar claro que você é insuportável. Demonstrar que, ao seu lado, o outro irá enfrentar o horror do inferno em vida ou a rotina do tédio das grandes pasmaceiras. Fazer questão de exibir a falta de talento, a tendência à mediocridade, revelar as limitações emocionais e intelectuais e ainda deixar claro que não vai mudar.
Pode ser que alguém se comova com tamanha honestidade e acredite que vale a pena se envolver. Nesse caso, fuja correndo.
5 Comments:
Ué, Miss Meg, mas a estratégia oposta é tão parte do jogo quanto esse marketing pessoal que vc descreveu! É sedução em um estilo um pouco mais cutting edge e seletivo. A peneira da paquera...
É só sedução num outro modelo.
Abraço!
É, não deixa de ser sedução. Mas com outro "público-alvo", hehehe
Não adianta correr ou ficar...
o Amor, de qualquer forma, vai lhe alcançar.
A mim não alcança mais, que eu estou com uma vantagem de quilômetros de distância.
rsrsr, 251 anos na frente? Isso que é modernidade.
Bjs
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