Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Ainda mais esparsos

Um post das Duas Fridas me fez lembrar de uma conversa que ouvi de passagem, entre duas mulheres:
"- Esta situação já me fez perder o sono, o humor, a alegria de viver. Só a droga do apetite é que eu não perdi.”
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Alguém ainda agüenta ouvir rock progressivo?
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Vi o filme e li o livro “O Jardineiro Fiel”. Fiquei com a mesma sensação que tenho sempre que penso em Romeu e Julieta: tanta paixão, tanta dedicação e tão pouco savoir faire! Acho inadmissível que pessoas do bem se deixem morrer ou matar assim tão facilmente.

O amor não isenta ninguém de ser inteligente, tenham dó. Isso vale pra mim também, claro!
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Eu sempre tive vários planos B, para quando as coisas dessem errado. Agora meu único plano é fazer com que tudo dê certo.
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A culpa é uma mala sem alça que a gente deve largar no chão e continuar a caminhar sem ela. Mas e com o medo, a gente faz o quê?
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Eu sempre fui muito metida a intelectual. Nos sábados à tarde da minha adolescência, eu ia com uma amiga às sessões de cinema-cabeça da sala Humberto Mauro. Não me esqueço de um Festival de Cinema Alemão da Década de 20. Foi uma tarde inteira assistindo curta-metragens P&B, mudos. Só me lembro de um título agora: “Os Olhos da Múmia Má”, o menos chato de todos. Aquele dia a cultura me custou muito esforço.
Em compensação amei de verdade o “Encouraçado Potenkin” que assisti na mesma época.
Outro filme que todo mundo odiou e eu amei a ponto de assistir várias vezes foi “Evita”, mas nesse caso eu nem tenho a desculpa de estar na adolescência.
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Quando pequena eu queria ser a Calamity Jane, mais tarde me identifiquei com a feiticeira de “Blackbird Pond”. Ainda mais tarde, a Morgana da Marion Zimmer Bradley foi minha mulher predileta. Depois de adulta fiquei sem modelos para seguir e ainda não sei se isso é bom ou ruim.
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Já conhecem a página da Clara Arreguy? Vale demais ir lá. http:\\www.clara-arreguy.com.br
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Ninguém pediu a minha opinião sobre as novas tendências da moda, mas como sou pessoa muito generosa, vou dá-la assim mesmo. Esse lance de homem de saia me agradou, mesmo. Fico imaginando eu e o meu lindo saindo de saias, e logo penso numa coisa assim meio fast-food, saca?
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Fico mesmerizada sempre que ouço alguém, e não são poucos, dizer assim: “Não me arrependo de nada do que fiz, só do que não fiz.” Quer dizer então que a figura nunca pisou na bola, nunca magoou alguém que amava, nunca falou mais do que devia, nunca fez uma grande burrada? Sim, porque eu me arrependo de zilhões de coisas que fiz e disse e que tiveram conseqüências nefastas para mim e para outros. Será que eu sou a única pessoa ruim desse mundo? Ou será que a figura também já aprontou poucas e boas e simplesmente não se arrepende MESMO?

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Meg, total sincronicidade: essa semana mesmo estava pensando no quanto é chavão essa história dos arrependimento spelo que não se fez e talz. Eu me arrependo, sim, de muita coisa que fiz. E de algumas que não fiz. Ainda bem, porque aos 35 anos, quase 36, não se arrepender de nada do que fiz realmente acho que depõe contra minha pessoa.

1/27/2006 9:38 PM  

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