Domingão, literatura e arte
Crianças + Piscina + Tarde de Sol = garantia de sono tranqüilo por 14 horas
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Barthes e George Orwell
Um bocado de gente que eu admiro admira Roland Barthes. Então lá fui eu me aventurar no desconhecido e ler esse importante escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês. E me deparo com parágrafos assim:
“Há demasiado heroísmo em nossas linguagens; nas melhores - penso na de Bataille -, há certo heroísmo insidioso. O prazer do texto (a fruição do texto) é, ao contrário, como que uma obliteração súbita do valor guerreiro, uma descamação passageira dos esporões do escritor, uma parada do “coração” (da coragem).”
Mas, hein? heroísmo insidioso, obliteração do valor guerreiro, descamação passageira dos esporões do escritor? Que diacho ele quis dizer com isso? Isso não faz sentido, nem isoladamente, nem no contexto junto com os demais parágrafos criptografados. Achei, claro, que o problema era comigo. Fui procurar quem já leu tudo dele e pedi pra me traduzir a citação acima. Recebi uma aula sobre teoria da Literatura e da Linguagem, mas aquilo ali especificamente ninguém conseguiu me dizer ainda o que significa. Deve ser coisa simples e até interessante, se fosse dito de maneira clara e acessível.
Mas ainda assim achei muito interessante ler Barthes criticando a juventude francesa por ler pouco, assim como George Orwell com os jovens ingleses (o que diriam eles dos brasileiros?). A diferença é que Orwell temia que a nova geração inglesa se tornasse mal-informada, alienada e perdesse o senso crítico. Já Barthes lamentava que a França se tornasse uma nação frígida, incapaz de apreciar um dos grandes prazeres da vida que é o da leitura.
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A Fal está abrindo inscrições de novo para o seu curso virtual! Recomendo muito.
Não perca a chance de se tornar ainda mais refinado.
Ou de deixar de ser tosco.
Olha a ementa das aulas e corre lá.
ARTE NA HISTÓRIA
Aula I
Arte. Que é isso?
Algumas teorias sobre o surgimento da arte.
Pedra lascada, pedra polida.
A vida como nós a conhecemos: as primeiras civilizações
No princípio era o verbo
Dos tijolos sumerianos aos jardins suspensos da Babilônia, passando pelos gatinhos do Egito.
Os números da Maloca
Tantos povos, tantas histórias: persas, minóicos, micênicos, hititas, lídios,
edos, dóricos fenícios, cartaginenses e, ufa, hebreus
Aula II
Se oriente rapaz I: China e Índia
As crianças da Grécia
Os geniais etruscos
Roma e a não-arte
Aula III
Balaio de gatos: bárbaros germânicos, arte românica, gótica e a Idade Média
Construindo catedrais com a Ana Paula
Se oriente rapaz II: Japão
Aula IV
Humanismo
Grandes navegações: o mundo diminui
A terra é mui graciosa, tão fértil eu nunca vi
Apertem os cintos, o Papa sumiu
Aula V
O barroco francês, Rembrandt, Bach e outras coisas do século XVII que fazem meu coração sorrir
Bebendo café com o Mauro
Aula VI
Carneirinho, carneirão: o Arcadismo
Born in the USA
Eu sou Napoleão Bonaparte
Linha de montagem
Aula VII
Vizinhos Reais
Noutras palavras, sou muito Romântico
Romantismo Português, ó pá!
Eu te amo, porra! - Romantismo no Brasil
Evolução: 'Sua mãe pode até descender dos macacos, mas a minha não'
Aula VIII
A vida como ela é: O Realismo
A Natureza é tão natural
Simbolismo
Lerê Lerê
República ou morte
Impressionante
Freud, explica!!
Aula IX
Século novo, vida nova
Espartilhos e grandes bigodes: a Primeira Guerra Mundial
Futurismo, cubismo, dadaismo: é ismo que não acaba mais
Modernismo: Brasil e Portugal
Derretendo relógios
Fazendo moda, fazendo arte
Nós cantamos na chuva
A Segunda Grande Guerra
Baby boom
O anjo pornográfico
Aula X
Flower Power, o passaporte pra revolução
As veias abertas da América Latina
Coca-cola é isso aí: a publicidade e o divino, e as malas da Carla San
Moda, cinema, literatura, poesia, arquitetura, teatro, pintura, escultura, publicidade, rádio: stress puro ou seu dinheiro de volta.
O Havaí seja aqui : internet, a nova arte e o diário coletivo
De volta à pintura de paredes: os novos urbanos
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Barthes e George Orwell
Um bocado de gente que eu admiro admira Roland Barthes. Então lá fui eu me aventurar no desconhecido e ler esse importante escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês. E me deparo com parágrafos assim:
“Há demasiado heroísmo em nossas linguagens; nas melhores - penso na de Bataille -, há certo heroísmo insidioso. O prazer do texto (a fruição do texto) é, ao contrário, como que uma obliteração súbita do valor guerreiro, uma descamação passageira dos esporões do escritor, uma parada do “coração” (da coragem).”
Mas, hein? heroísmo insidioso, obliteração do valor guerreiro, descamação passageira dos esporões do escritor? Que diacho ele quis dizer com isso? Isso não faz sentido, nem isoladamente, nem no contexto junto com os demais parágrafos criptografados. Achei, claro, que o problema era comigo. Fui procurar quem já leu tudo dele e pedi pra me traduzir a citação acima. Recebi uma aula sobre teoria da Literatura e da Linguagem, mas aquilo ali especificamente ninguém conseguiu me dizer ainda o que significa. Deve ser coisa simples e até interessante, se fosse dito de maneira clara e acessível.
Mas ainda assim achei muito interessante ler Barthes criticando a juventude francesa por ler pouco, assim como George Orwell com os jovens ingleses (o que diriam eles dos brasileiros?). A diferença é que Orwell temia que a nova geração inglesa se tornasse mal-informada, alienada e perdesse o senso crítico. Já Barthes lamentava que a França se tornasse uma nação frígida, incapaz de apreciar um dos grandes prazeres da vida que é o da leitura.
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Não perca a chance de se tornar ainda mais refinado.
Ou de deixar de ser tosco.
Olha a ementa das aulas e corre lá.
ARTE NA HISTÓRIA
Aula I
Arte. Que é isso?
Algumas teorias sobre o surgimento da arte.
Pedra lascada, pedra polida.
A vida como nós a conhecemos: as primeiras civilizações
No princípio era o verbo
Dos tijolos sumerianos aos jardins suspensos da Babilônia, passando pelos gatinhos do Egito.
Os números da Maloca
Tantos povos, tantas histórias: persas, minóicos, micênicos, hititas, lídios,
edos, dóricos fenícios, cartaginenses e, ufa, hebreus
Aula II
Se oriente rapaz I: China e Índia
As crianças da Grécia
Os geniais etruscos
Roma e a não-arte
Aula III
Balaio de gatos: bárbaros germânicos, arte românica, gótica e a Idade Média
Construindo catedrais com a Ana Paula
Se oriente rapaz II: Japão
Aula IV
Humanismo
Grandes navegações: o mundo diminui
A terra é mui graciosa, tão fértil eu nunca vi
Apertem os cintos, o Papa sumiu
Aula V
O barroco francês, Rembrandt, Bach e outras coisas do século XVII que fazem meu coração sorrir
Bebendo café com o Mauro
Aula VI
Carneirinho, carneirão: o Arcadismo
Born in the USA
Eu sou Napoleão Bonaparte
Linha de montagem
Aula VII
Vizinhos Reais
Noutras palavras, sou muito Romântico
Romantismo Português, ó pá!
Eu te amo, porra! - Romantismo no Brasil
Evolução: 'Sua mãe pode até descender dos macacos, mas a minha não'
Aula VIII
A vida como ela é: O Realismo
A Natureza é tão natural
Simbolismo
Lerê Lerê
República ou morte
Impressionante
Freud, explica!!
Aula IX
Século novo, vida nova
Espartilhos e grandes bigodes: a Primeira Guerra Mundial
Futurismo, cubismo, dadaismo: é ismo que não acaba mais
Modernismo: Brasil e Portugal
Derretendo relógios
Fazendo moda, fazendo arte
Nós cantamos na chuva
A Segunda Grande Guerra
Baby boom
O anjo pornográfico
Aula X
Flower Power, o passaporte pra revolução
As veias abertas da América Latina
Coca-cola é isso aí: a publicidade e o divino, e as malas da Carla San
Moda, cinema, literatura, poesia, arquitetura, teatro, pintura, escultura, publicidade, rádio: stress puro ou seu dinheiro de volta.
O Havaí seja aqui : internet, a nova arte e o diário coletivo
De volta à pintura de paredes: os novos urbanos
2 Comments:
Nos últimos meses leio somente o que me dá prazer, estou com uma preguiça enorme de textos complexos.
Fiquei louca para fazer o curso da Fal, mas desta vez não vai dar, o barrigão e o trabalho atrasadíssimo me impedem.
Eu tb fui ler o Roland, na esperança de encontar um guia para a volta à natureza, isso foi no início da decada de 90. Quando estava engajado nos primordios do PV. Na época já achei que ele era um chato. Hoje tenho certeza disso, era só mais um perdido.
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