Mais dois dias fora
Estava quente e seco em BH esses dias pra trás, mas ninguém consegue imaginar o braseiro que estava de Curvelo pra cima. Eu não suava em bicas porque o suor pura e simplesmente evaporava antes de me encharcar, deixando a pele salgada e curtida. A minha linda cútis ficou com o aspecto de uma banana-passa. E olha que, de hora em hora, eu parava para beber água, suco, água de côco e passar hidratante com protetor solar.
Do que vi, me agradou:
- o canto do avestruz. Eu não fazia idéia que esses bichos emitissem ruídos, mas quando fui tirar fotos nessa fazenda de avestruzes, um macho enorme veio pra perto do cercado, inflou o pescoço e cantou! Não consigo descrever bem como é o barulho que ele faz, algo entre um uivo e a sereia de um barco; ou melhor, uma buzina. É isso: os avestruzes buzinam!
- a tendência ao exotismo de certas pessoas. Não bastassem as criações de avestruzes, de pôneis e de vacas miniatura, desta vez eu vi uma fazenda de...lhamas! Não sei é como esses animais, feitos para as altitudes dos Andes, suportam bem o sertão mineiro.
- o habilidoso boiadeiro que, com meia dúzia de manobras a cavalo e uns pares de gritos, juntou todo um rebanho que se espalhava na pista asfaltada, enfileirou o gado no acostamento e ainda fez os animais darem meia-volta-volver e caminharem na direção certa. Não deve ser qualquer um que é capaz disso!
- o exímio manobrista de escavadeira que desimpediu de troncos e toras uma estrada para nós. Manipulando ao mesmo tempo as duas “conchas” (a grandona da frente e a pequena de trás) e aquelas “pás” laterais, ele era capaz de movimentos absolutamente precisos e delicados, capaz de pegar até mesmo gravetos. Fiquei com a impressão de que ele poderia comer um sushi com aquela máquina enorme.
Do que vi, me agradou:
- o canto do avestruz. Eu não fazia idéia que esses bichos emitissem ruídos, mas quando fui tirar fotos nessa fazenda de avestruzes, um macho enorme veio pra perto do cercado, inflou o pescoço e cantou! Não consigo descrever bem como é o barulho que ele faz, algo entre um uivo e a sereia de um barco; ou melhor, uma buzina. É isso: os avestruzes buzinam!
- a tendência ao exotismo de certas pessoas. Não bastassem as criações de avestruzes, de pôneis e de vacas miniatura, desta vez eu vi uma fazenda de...lhamas! Não sei é como esses animais, feitos para as altitudes dos Andes, suportam bem o sertão mineiro.
- o habilidoso boiadeiro que, com meia dúzia de manobras a cavalo e uns pares de gritos, juntou todo um rebanho que se espalhava na pista asfaltada, enfileirou o gado no acostamento e ainda fez os animais darem meia-volta-volver e caminharem na direção certa. Não deve ser qualquer um que é capaz disso!
- o exímio manobrista de escavadeira que desimpediu de troncos e toras uma estrada para nós. Manipulando ao mesmo tempo as duas “conchas” (a grandona da frente e a pequena de trás) e aquelas “pás” laterais, ele era capaz de movimentos absolutamente precisos e delicados, capaz de pegar até mesmo gravetos. Fiquei com a impressão de que ele poderia comer um sushi com aquela máquina enorme.
-o senhor de idade que passou por nós num cavalinho em marcha e me cumprimentou pondo o chapéu ao peito. Achei lindo!
Do que vi, não me agradou de jeito nenhum:
Do que vi, não me agradou de jeito nenhum:
2 Comments:
Meg,
teve uma componente erótica na sua descrição do manobrista do barco. Lembra-me uma cena de Eisenstein no filme Greve, quando a máquina de queijo tem um orgasmo, jorrando leite para todo lado, e as mulheres se deliciam, lambendo e bebendo aquilo.
HAHAHAHAHAHA, cada um vê o que quer...
Era manobrista de uma retro-escavadeira e eu não fiz nenhuma ligação com o erotismo ali, só apreciei a meticulosidade dos movimentos de uma máquina tão grande e abrutalhada.
Artistas são uma coisa louca! Então a máquina de queijo dá pane geral e o Eisentein associa aquilo com um orgasmo! hahahahahaha
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