Sou mulherzinha.
Fiquei com essa questão na cabeça, sabem? Que tipo de mulherzinha lê Cláudia e que tipo de mulher sou eu.
Fazendo uma auto-crítica muito severa, tenho que confessar que eu não sou muito diferente das mulherzinhas que lêem essas revistas femininas. De fato, algumas das preocupações e interesses da minha vida pessoal (vou deixar o lado profissional de fora) estão descritas ali, embora de forma muito estereotipada e superficial. Somente por isso eu não leio as revistas femininas: não porque os assuntos não me interessem, mas porque a linha editorial é sempre mal-conduzida.
-quero criar bem minhas filhas, sendo que nesse "bem" estão incluídos desde os bons modos à mesa até a consciência social.
-quero ter um bom relacionamento com um companheiro e isso inclui uma vida sexual ativa e prazeirosa.
-quero consumir, óbvio. Quero (e preciso) me vestir, comer, um meio de transporte, lazer. E de preferência coisas de qualidade.
-quero me manter saudável e, se possível, bonita. Não vou fazer extravagâncias, mas alimentação saudável e pouco calórica me interessa sim.
(há alguém que não queira nada disso?)
Embora eu não me limite somente a estes assuntos, não dá pra dizer que eles não são significativos para mim. E aí? Eu me torno uma pessoa execrável por isso? Ou somente são execráveis as mulheres que só se ocupam desses assuntos? Existe alguém que só se ocupa disso, ou essas revistas não servem justamente para dar um desafogo temporário e parcial às mulheres que, como eu, têm outros trocentos milhões de coisas mais importantes para pensar?
Fazendo uma auto-crítica muito severa, tenho que confessar que eu não sou muito diferente das mulherzinhas que lêem essas revistas femininas. De fato, algumas das preocupações e interesses da minha vida pessoal (vou deixar o lado profissional de fora) estão descritas ali, embora de forma muito estereotipada e superficial. Somente por isso eu não leio as revistas femininas: não porque os assuntos não me interessem, mas porque a linha editorial é sempre mal-conduzida.
-quero criar bem minhas filhas, sendo que nesse "bem" estão incluídos desde os bons modos à mesa até a consciência social.
-quero ter um bom relacionamento com um companheiro e isso inclui uma vida sexual ativa e prazeirosa.
-quero consumir, óbvio. Quero (e preciso) me vestir, comer, um meio de transporte, lazer. E de preferência coisas de qualidade.
-quero me manter saudável e, se possível, bonita. Não vou fazer extravagâncias, mas alimentação saudável e pouco calórica me interessa sim.
(há alguém que não queira nada disso?)
Embora eu não me limite somente a estes assuntos, não dá pra dizer que eles não são significativos para mim. E aí? Eu me torno uma pessoa execrável por isso? Ou somente são execráveis as mulheres que só se ocupam desses assuntos? Existe alguém que só se ocupa disso, ou essas revistas não servem justamente para dar um desafogo temporário e parcial às mulheres que, como eu, têm outros trocentos milhões de coisas mais importantes para pensar?
8 Comments:
É por essas e outras que você não é mulherzinha - é um mulherão. No mais, subscrevo. Bjoca, doc
Não sei nada sobre o assunto acima. Só passei para te mandar um beijo e lembrá-la de conseguir o telefone do porteiro da Escola de Belas Artes. Quero falar com ele. É possível?
Tô de olho nos Fernandos e Marias Helena que aparecerem por aqui, OK?
Tô esperando o telefone.
Ah, é Bruno, amigo do Rubens, claro!
O email é bruno.perpetuo@gmail.com.
No aguardo.
Beijos pra ti, pras suas meninas e pro seu menino.
Às vezes, nós, mulheres inteligentes e ultraocupadas, precisamos de um tempo pra descansar a mente. Eu acho bom, qdo vou ao salão e coloco minha leitura inútil em dia. Ler notícias, livros pra faculdade, docs do trabalho, enfim, pensar cansa...rs é bom ver gente bonita, bem vestida, saber quem tá namorando quem...rs My humble opinion...
Uau, deu pano pra manga meu post. :-)
Adorei ler seu ponto de vista, sempre enriquecedor.
Beijocas
Meg,acho que a repetição das temáticas - e o que é pior,a repetição da condução das "soluções" - são realmente um problema.
Tem um monte de temas que me interessam e sempre vão me interessar,temas mais ou menos profundos,mais ou menos fúteis,sempre vou querer ler sobre eles.
O que me irrita são os textos ruins,com soluções em "dez passos' ou "15 dias' ou "3 horas",sempre muito,muiiiito superficiais,tratando todas as leitoras como idiotas.
Um saco,isso.
Em uma delas - não lembro qual- havia uma fulana-se-la-quem,escrevendo seu dia-a-dia,em uma suposta versão brasileira de sex and the city....olha,socorro!
beijos pra vc.
Lembrei da Angela do Bloggete que disse "Eu não leio Cláudia , eu como Cráudios" .
Olá Meg,
Tem toda razão quanto a essas revistas; têm a profundidade de uma poça d´água! Parei de ler a Nova há quase 20 anos, e quando folheio algum exemplar em salas de espera, tenho certeza que não perdi nada...
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