Mundão de meu Deus

Hoje viajei num jatinho pequeno, daqueles que saem do aeroporto da Pampulha e que qualquer ventinho faz turbulência. Juro, ninguém diria que se estava voando. Parecia mesmo que a gente andava numa estrada de terra pelos ares.
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Não adianta falar o nome que vocês não vão saber onde é. Estou nos confins de Minas Gerais, num grotão que faz fácil 40ºC à sombra. O maior produtor de abacaxi do estado. A trabalho, como sempre.

Mas tem internet no hotel, tem doces e queijos a dar com um pau e tem um sotaque caipira quase caricato. E não tem montanhas, pura planura a perder de vista, vê-se uma tempestade a quilômetros de distância, um monte de grandes rios e pedaços lindinhos de cerrado. Caba não, mundão!