Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

quarta-feira, maio 02, 2012

Itinerário Parisiense XI

Décimo-quarto dia:

Giverny- tínhamos feito, ainda em BH, uma reserva de um carro popular, mas para nossa surpresa tivemos um upgrade e recebemos, pelo mesmo preço, um carrão daqueles que não falta nem falar!


De posse do possante e das instruções impressas do google maps sobre como chegar, tomamos o rumo de Vernon até a pequena cidade de Giverny, onde Monet morou por muito tempo. A sua casa e jardins hoje são um museu aberto à visitação e estão entre as coisas mais lindas que vimos na França. Recomendo demais a quem for a Paris que não deixe de tirar uma manhã para ir até lá.





Os artistas franceses sabiam se tratar! Não é por acaso que a expressão bon-vivant nasceu neste país!
Passamos a manhã em Giverny e tomamos a estrada para Chartres, onde visitamos a famosa catedral, uma das que mais nos impressionou pela aparência extravagante e imponência.


Após Chartres seguimos para o vale do Loire, onde ficamos na cidadezinha de Chenonceaux, mas como chegamos lá no finalzinho da tarde, só deu tempo de deixar a pouca bagagem no hotel e rodar pela vila procurando um lugar para comer.

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Décimo-quinto dia:

Castelo de Chenonceaux e jardins. A região do vale do Loire é famosa por seus castelos renascentistas e sua fama não é à toa. São lindíssimos, com jardins igualmente maravilhosos. O castelo da Cinderela na Disneylândia é inspirado neles, assim como o castelo de Moulinsart, das aventuras de Tintin.


O castelo de Chenonceaux foi construído sobre uma fortaleza medieval da qual atualmente só resta um torreão, a Torre dos Marques, cuja posse pretendo reclamar na justiça francesa. Sua arquitetura é das mais interessantes, pois foi feito de forma a atravessar o rio, como uma ponte coberta.

Adoraríamos ter ficado mais e conhecido as outras cidades e seus fabulosos castelos, mas tínhamos que devolver o carro. Pretendemos voltar.

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Décimo-sexto dia:
Jardim de Luxemburgo, belíssimo.
Arenas de Lutécia, interessante.

Jardim das Plantas. Bom para quem se interessa por História Natural, quem não curte, não vai achar muita graça.
Galeria da Evolução. Idem.
Exposição didática sobre aranhas. Idem.
Museu de Paleontologia e Anatomia Comparada. Idem. Vi a Lucy, chorei.

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Décimo-sétimo e último dia:

Tradicional passeio de bateau-mouche pelo Sena. Já nos despedindo da cidade.

Flanamos pelas ruas até o canal de St. Martin.



Passamos uma última vez pela torre Eiffel.



Ainda deu tempo de ir ao Museu Marmottan, dedicado a Monet. Palacete lindo, muito bem decorado e conservado, com algumas das mais importantes telas do Impressionismo. Para minha satisfação, havia uma exposição temporária reunindo as obras de Berthe Morisot, única mulher (ou uma das poucas) desse círculo de pintores e que eu sempre achei subestimada e pouco valorizada. Muito menos conhecida que seu marido, Manet, mas tão talentosa quanto, ela me deixou deslumbrada.



Última ceia em Paris: pão e vinho. Com queijo de cabra, presunto defumado e legumes frescos.

Fomos dormir cedo e tristes.

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Décimo-oitavo dia:
Bora pro aeroporto bem cedinho. De metrô, como sempre.

2 Comments:

Blogger Rubão said...

Sem querer mas já sendo malicioso, esta última ceia me lembrou o último tango (hihihi).

Bjs
r

5/03/2012 9:52 AM  
Blogger MegMarques said...

HAHAHAHA!!!!

5/03/2012 12:43 PM  

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