Pagando língua
Desde a época do vestibular até muito recentemente, eu tinha a idéia fixa de que poucas coisas na vida podiam ser mais aborrecidas e entediantes do que estudar Direito. Ler e aprender as leis... até o trabalho de ascensorista num prédio comercial me parecia mais excitante.
Mas numa das disciplinas que leciono eu tinha que abordar Legislação Ambiental. Então lá fui eu comprar livros, cursos, baixar as leis na internet, pedir dicas para professores de Direito e entender sobre o assunto. E, olha, é apaixonante!
Estou achando o máximo descobrir a história por trás de cada lei deste país, os interesses convergentes e divergentes que atuaram sobre cada tema e fizeram com que as leis tomassem a forma que têm. E as mil diferentes maneiras de interpretar aquilo que está no papel. Fascinante!
Peço publicamente desculpas a todos os advogados, pelo mau juízo que eu fazia do curso de vocês.
Direito é muito Legal! (clemência pelo trocadilho infame, não resisti)
PS: a mais bacana de todas as advogadas ruivas, volta e meia conta casos desalentadores sobre o exercício da sua profissão. É, teoria e prática são dois universos paralelos. Por isso eu reluto tanto em deixar o mundinho acadêmico.
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Está na moda entre as ONGs que se dedicam à infância e juventude, oferecer cursos de circo às comunidades carentes. Não tenho nada contra, pelo contrário, acho válida a idéia de inclusão social pela via artística e tudo o mais.
Mas porquê não oferecer também uma Oficina de Ciências ou Oficina de Matemática e Física? Daria aos jovens a oportunidade de serem no futuro, não palhaços, mas talvez, quem sabe, engenheiros.
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Estava lendo “Duas ou Três Graças” de Aldous Huxley.
Boring e naive, na minha opinião, o que torna o livro quase metalinguístico já que trata desse tema. Ele escreve e descreve muitíssimo bem, mas com o pedigree que tem, o descendente do buldogue de Darwin teria feito melhor pela sua reputação literária se tivesse publicado só na linha do “Admirável Mundo Novo”.
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Os seus vizinhos incomodam sua sensibilidade auditiva tocando axé, funk e sertanejo?
Pois morrrrdam-se de inveja: do apartamento vizinho me chega Sara Vaughan no mais alto volume.
Mas numa das disciplinas que leciono eu tinha que abordar Legislação Ambiental. Então lá fui eu comprar livros, cursos, baixar as leis na internet, pedir dicas para professores de Direito e entender sobre o assunto. E, olha, é apaixonante!
Estou achando o máximo descobrir a história por trás de cada lei deste país, os interesses convergentes e divergentes que atuaram sobre cada tema e fizeram com que as leis tomassem a forma que têm. E as mil diferentes maneiras de interpretar aquilo que está no papel. Fascinante!
Peço publicamente desculpas a todos os advogados, pelo mau juízo que eu fazia do curso de vocês.
Direito é muito Legal! (clemência pelo trocadilho infame, não resisti)
PS: a mais bacana de todas as advogadas ruivas, volta e meia conta casos desalentadores sobre o exercício da sua profissão. É, teoria e prática são dois universos paralelos. Por isso eu reluto tanto em deixar o mundinho acadêmico.
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Está na moda entre as ONGs que se dedicam à infância e juventude, oferecer cursos de circo às comunidades carentes. Não tenho nada contra, pelo contrário, acho válida a idéia de inclusão social pela via artística e tudo o mais.
Mas porquê não oferecer também uma Oficina de Ciências ou Oficina de Matemática e Física? Daria aos jovens a oportunidade de serem no futuro, não palhaços, mas talvez, quem sabe, engenheiros.
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Estava lendo “Duas ou Três Graças” de Aldous Huxley.
Boring e naive, na minha opinião, o que torna o livro quase metalinguístico já que trata desse tema. Ele escreve e descreve muitíssimo bem, mas com o pedigree que tem, o descendente do buldogue de Darwin teria feito melhor pela sua reputação literária se tivesse publicado só na linha do “Admirável Mundo Novo”.
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Os seus vizinhos incomodam sua sensibilidade auditiva tocando axé, funk e sertanejo?
Pois morrrrdam-se de inveja: do apartamento vizinho me chega Sara Vaughan no mais alto volume.
7 Comments:
Filhinha
Não te esqueças de me devolver os "clássicos" que te trouxe, quando acabares de ler.
Eu já estava me esquecendo de tos pedir!
Filhinha 2
Também tenho pensado nessas ONG que ensinam os pobrezinhos a dançar, tocar música popular, etc.
Sempre pensei que o objetivo é fornecer mão de obra barata para o show-bizz. Os coitados devem aceitar qualquer emprego artístico por mal pago que seja.
Por outro lado ando a procurar o que fazer quando me aposentar e tinha pensado fazer uma ONG em que eu daria lições de matemática e física a quem estivesse interessado, apenas para tentar que achassem como a matemática e a física são maravilhosas e interessantes...
Vizinhos que incomodam com música? Beeem capaz!!!
Os meus utilizam tamancos, sapatos, vassouras, brinquedos, gritos e tudo que for barulhento. Gente assim, só em cima de mim!!!
Meg, vai por mim: melhor palhaços que engenheiros, viu? Hahaha! Ou será que é a mesma coisa? Hahaha de novo. Beijo, querida! O sol da foto que você viu é de umas duas semanas atrás ;o)
Direito é muito legal mesmo. E sabe o que é melhor: não dá para parar: todo dia tem uma lei, uma resolução nova ou um caso diferente. É muito bacana.
Quem dera eu fosse incomodado por musica em vez de cadeiras sendo arremessadas contra as paredes...
E eu querendo encontrar refúgio noutro mundinho... ;D
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