Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

segunda-feira, maio 10, 2010

Meu dia das mães

Dia das mães. Domingo de sol e chuva. Domingo de descansar. De ganhar café na cama (como elas não têm autorização para mexer no fogão, ganhei uma caneca de leite gelado com sucrilhos na cama, valeu a intenção). De dar e receber parabéns. E presentes.

Laurinha quis me dar um bolo de chocolate de presente, de um caderninho de receitas que a escola mandou há tempos. A minha receita de bolo de chocolate é bem melhor, leva chocolate de verdade e não nescau, mas enfim, era o presente dela. E para que ela me desse tão bom presente, eu fui passar metade da minha tarde de descanso de dia das mães na cozinha: avental sujo de ovo, esquentar a barriga no fogão, essas coisas que Amélia-mulher-de-verdade faz.

E fizemos o bolo juntas e foi bem divertido e Bibi também quis ajudar e rolou uma briga entre as duas para ver quem jogava a farinha e quem jogava o açúcar e eu tive que separar briga enquanto batia massa e nenhuma delas sabia soletrar a-ç-ú-c-a-r e eu me maldisse mil vezes por não ter ainda uma batedeira elétrica e nós três revezamos e ficamos com o braço doendo de bater a massa e nós três queríamos lamber a tijela e a colherona com a massa crua (meu Deus, como eu gostava de lamber tijela e colher com massa crua quando era criança, e como ainda gosto!) e as duas tinham medo e nojinho de quebrar os ovos e a receita infantil não indicava o tempo de assar nem a temperatura do forno e eu mostrei como se enfarinhava uma fôrma e a menina foi enfarinhar a fôrma na sala e não bastasse a cozinha estar um caos, ficou parecendo que tinha havido uma nevasca na sala, e o saquinho de granulado não abria de jeito nenhum e, quando abriu, voou granulado por toda a casa e vamos achar granulado nesse chão pelos próximos 6 meses e para coroar a confusão, o bolo solou. E disfarçamos o bolo solado com a cobertura de chocolate comprada pronta (a minha receita de cobertura de chocolate é bem melhor mas, vocês sabem, energia não está sobrando) e com o que restou do granulado. E, no fim, deu pra comer.

Aliás, comi mais um tanto hoje no café da manhã e achei que estava ótimo!

5 Comments:

Blogger Rubão said...

Falei cocê que o bolo tava bom.

5/10/2010 2:17 PM  
Blogger K said...

Meus presentes me deixaram um gosto amargo mas não vou dizer isso às minhas crias .Eu só ganho presentes quando há culpa no ar.
Money makes the word go round, baby! Paga até culpa sabia ?

E ouvir a Valon dizer pro irmão:-Papa ama a gente sim , senão ele não nos levaria ao shopping , foi demais.Feliz dia das mães pra mim !

5/10/2010 3:09 PM  
Blogger K said...

Putz, é "world" enão word tá ?

5/11/2010 5:14 PM  
Blogger Unknown said...

Lendo as histórias das façanhas da suas filhas imagino uma casa "sempre" colorida e com muito som!

5/12/2010 8:12 PM  
Blogger MegMarques said...

Oi Lulis,

sim, a casa é muito colorida, embora as cores nem sempre estejam nos lugares certos (as almofadas do sofá vão pro chão, há sapatos e meias coloridas pela sala, etc). Som também temos muito, não necessariamente música, hehehe.

bjos

5/13/2010 8:43 AM  

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