Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

segunda-feira, novembro 07, 2011

Dia 13: Um livro que me lembra de alguma coisa

Exodus, de Leon Uris.
Um excelente romance histórico, gênero que muito me agrada e atrai. Li no início da adolescência, a mando da escola (só agora me dou conta que minha escola, no geral, mandava ler livros muito bons!) e adorei.





O livro trata da fundação do estado de Israel, pouco após o término da Segunda Grande Guerra, misturando personagens fictícios e personalidades políticas reais da época, em acontecimentos históricos que marcaram o sofrido século passado. Começa contando a trajetória individual de vários personagens (fictícios e verdadeiros) durante a guerra, os horrores dos campos de concentração, a miséria e violência também fora deles (capítulos em que o autor quase resvala no sensacionalismo ao descrever com tanta minúcia o que parece um pesadelo). Depois, por acaso, coincidência, ou propositalmente, todos (quase todos, muitos morrem no caminho) se encontram sob domínio britânico, naquilo que vai se constituir um dia na nação independente do povo judeu.

E tome lições de geopolítica, mas sem o tedioso tom professoral de algumas obras. Na verdade, a prosa muitas vezes se parecia com uma grande e magnífica empreitada jornalística. O livro é muito bom mesmo. Recomendo, apesar de já se terem passado muitos anos após sua leitura, não deve ter envelhecido mal.

E porque me lembra alguma coisa? Na mesma época em que o li, estavam sendo lançados e fazendo muito sucesso os primeiros filmes do Indiana Jones e eu tinha decidido que iria estudar História e virar arqueóloga. E quis ler todos os livros de História do mundo. Mas, né? Eu tinha uns treze anos, não dava conta. Aí eu substituí os livros de História por romances históricos, que tinham um pano de fundo real, que já davam uma idéia, muito desbotada mas ainda assim uma idéia, do como e por quê tinha sido aquele período, naquele local, daquele jeito.


Enfim, esse livro me faz lembrar de como eu adorava Indiana Jones, de quando eu quis fazer História e da minha paixonite platônica pelos meus professores dessa disciplina.

1 Comments:

Anonymous Ana said...

Tb adorei este livro (tb li mais ou menos nesta idade)! Foi muito bom revê-lo por aqui. bjs

11/08/2011 8:49 AM  

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