Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

segunda-feira, novembro 30, 2009

Diapausa

Fim de semestre. Estresse de fim-de-ano. Estresse pré-festas. Estresse financeiro.
O blog entra numa breve fase de dormência, enquanto eu estou a mil.
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Eu não cheguei a comentar aqui.
Meu pai sofreu um acidente de carro bastante grave há duas semanas atrás. Saiu vivo por milagre. Ficou uns dias no hospital e agora está se recuperando em casa. Eu não tive noção do quanto isso me estressou até hoje de manhã. Foi a primeira noite desde então que consegui dormir bem, sem preocupação.

quinta-feira, novembro 26, 2009

O babado continua...

Lavação de roupa suja em público, ou quase. Diliça!
A gente escuta cada coisa. A Dona Candinha que me habita está dando pulinhos e gritinhos histéricos de vontade de contar pra todo mundo!
É até deselegante se divertir tanto com a desgraceira alheia, hahaha

segunda-feira, novembro 23, 2009

Ah, se eu pudesse...

Se este blog fosse um pouco mais restrito, eu contava pra vocês um bafão daqueles!
A língua até coça...

Fastio

As minhas filhas sofrem de fastio.
Sofrem de fartura. Sofrem da síndrome "criança classe média".
Ou seja, têm tudo o que precisam, têm muito do que não precisam e não estão satisfeitas com nada.

Têm milhares de bonecas, jogos, brinquedos variados. Mas não dão bola pra nenhum e querem sempre um outro qualquer da vitrine da loja.

Fazem natação, balé e, uma delas, música. Mas inventam que querem esgrima, hipismo e tênis.

Ganham cinco ou seis ovos de chocolate a cada páscoa, mas acham ruim que nenhum deles era o ovo X que tinha o brinde Y. E apenas lambiscam os ovos.

Fazem passeios, vão ao clube, ao cinema, ao teatro, a museus, recebem e visitam as coleguinhas em casa, mas reclamam sempre de não ter nada para fazer.

Em casa, têm muitos livros, filmes infantis, resmas de papel, lápis de cores, canetinhas, tintas, pincéis, o escambau. Mas se entediam mortalmente.

O que estou fazendo de errado?
Será o tal "excesso prejudicial de oportunidades" de que falou o amigo na última festinha infantil?

sexta-feira, novembro 20, 2009

Pautando a vida pelos amigos

Em certa época da vida, eu tinha a impressão que todos os meus amigos estavam ganhando irmãozinhos. E eu não.
Depois, todos os meus amigos começaram a ter pais separados. E eu não.
Depois, todos começaram a namorar. E eu também.
Aí, os amigos começaram a ir para a faculdade, e a ter empregos, e a casar, e a ter filhos. E eu fui na onda.
Agora eu vejo um monte de amigos que estão se separando. Mas nesse quesito eu fui a pioneira.
Rá.
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O que é que vocês pensam quando não estão pensando em nada?

Nos raríssimos momentos em que não tenho nada importante me ocupando a mente, fico imaginando o que eu faria se me caíssem do céu diferentes quantias de dinheiro.

Se eu ganhasse 10,00 reais agora: não faria nada, punha na carteira e esquecia o assunto.
Se fosse 100,00: comprava um vestidinho de verão, que o calor está de matar.
1.000,00: ia pro shopping e torrava tudo em bons presentes de natal pra toda a família.
10.000,00: ia metade pra caderneta de poupança, a outra metade pros fundos de investimento.
100.000,00: comprava um lote.
1.000.000,00: comprava uma bela casa (uns 500.000,00), recheava a casa com coisas boas (uns 100.000,00), trocava o carro (uns 30.000,00), viajava pra Itália com o Boêmio (uns 20.000,00), banho de loja em nós quatro (uns 5.000,00), presentinhos pra toda a família (outros 5.000,00), fazia uma MEGAfesta, tipo superprodução, convidando absolutamente todo mundo (uns 40.000,00).

Os 300.000,00 que sobrassem, guardava pra mais tarde.

quinta-feira, novembro 12, 2009

Apagão? Que apagão?

Eu não me dei conta de nada.
Ou já tava dormindinho, ou lá no bairro não teve disso não.

terça-feira, novembro 10, 2009

Casa? Casamento? Filhos?

Ò, céus, até parece que nunca passei por isso antes...

Mas a ansiedade reinante está contagiando a todos. A Laurinha veio me perguntar se é possível ter filho com o namorado ou se tem que ser marido mesmo... Bom, também é possível com namorado, né? Aí, ela me dá a brilhante sugestão de ter logo um filho com o Boêmio, antes de casar: "pra ele ser o pajenzinho na igreja!"

As duas querem uma casa nova que tenha uma suíte pra cada uma delas. E um jardim com piscina. E um cachorro. E um coelho.

Uma quer um irmãozinho. Outra quer uma irmãzinha. As duas querem ser madrinhas da criança. As duas querem ser daminhas do casamento. As duas querem festa. Nenhuma aceita casamento só no cartório: "não tem a menor graça, né mãe?"

O Boêmio quer tudo, inclusive tv de plasma de mil polegadas pra pendurar nem sei onde, já que a casa, ou apê, ou seja o que for, vai ter que ser pequena.

E o que eu quero?
Eu quero é ter muito dinheiro pra deixar todo mundo satisfeito. Fazer casamentão, festão, mansão e mais filhotes.

Tô pondo um rim à venda.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Excesso de opções

Tanto em relação aos vestidos quanto à possível futura casa. As múltiplas possibilidades vão me enlouquecendo. Quem sabe fosse até melhor se só tivéssemos uma saída, aí era aquilo mesmo e boa.

O engraçado é o descompasso. Na semana que eu empolgo com construção, o Boêmio desanima. Quando ele empolga com casa, eu já penso mais em apê. No que ele concorda que apê é mais prático, eu vejo um projeto de uma casinha linda e fico toda suspirosa por ela...

Enfim, enquanto não se bate o martelo em nada, a gente vai sonhando junto (que é realidade).
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Só pra saber:

qual a opinião de vocês sobre casas prefabricadas? Alguém tem alguma experiência sobre o assunto?

Elas me parecem bonitinhas, mas meio ordinárias... E os preços nem são assim aquela pechincha imperdível. Mas o prazo até vale a pena. O que vocês acham?
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Outra coisa que anda me tirando o sono e me roendo as unhas é o financiamento.
Porque, putz, dívida pelos próximos 20 ou 30 anos é assustador. Aí dá vontade de me enfiar em qualquer casinha de cachorro, onde caiba pelo menos um dogue alemão, só pra não ter esse pesadelo.
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Mas tudo isso não deixa de ser divertido!