Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

quinta-feira, julho 31, 2008

Tragam meus sais!

Me deram 3 disciplinas neste semestre. Duas delas são as mais cabulosas, aquelas que ninguém do departamento quer dar. Ser professor substituto é assim: eles ficam com o filé e te atiram o osso. Uma das duas sequer tem ementa fixa, tenho que inventar e improvisar.
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Já devia estar acostumada com a total falta de noção das pessoas. Mas ainda fico besta.
Como é que uma pessoa convida um monte de criancinhas para lanchar e passar a tarde na casa dela e coloca cactos como enfeite de mesas? Não é três vezes óbvio que alguém vai espetar a mãozinha e chorar e ninguém vai conseguir tirar os espinhos e vai ser um estresse só? E não é óbvio que ia ser logo uma das minhas filhas?
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O ano já está querendo acabar e eu aqui, cheia de pendências pra resolver. Não vai dar tempo.

quarta-feira, julho 30, 2008

Semana da Amamentação


A Denise Arcoverde está promovendo mais uma blogagem coletiva na Semana Mundial da Amamentação. Então todos que quiserem participar podem escrever um texto, ou postar uma foto, sobre o assunto no seu blog e depois avisem a Denise e ela faz uma compilação.
A semana é do dia 1 a 7 de Agosto. Eu vou nessa!

terça-feira, julho 29, 2008

Carinhas bonitas





Eu que fiz.

Olimpíadas

Infelizmente não dá pra evitar o tema.
Tem uns esportes bem esquisitos nas Olimpíadas. Badminton por exemplo.
Quantas pessoas neste planeta jogam badminton??? Provavelmente só as três que vão subir ao pódium.
Se badmintom é esporte olímpico e cabo-de-guerra também já foi, queimada e amarelinha também deviam ser.
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Orientalidades e orientolices nunca me seduziram. Não tenho a menor vontade de ir à China, ou à Índia ou ao Japão. Mil vezes a Europa, a África ou aqui.
Se me dessem a viagem, tudo pago, eu iria. Mesmo assim só se não pudesse trocar a passagem.

Parabéns!

O mundo inteiro deveria parar hoje e comemorar o Dia do Rubão!
O mais belo, divertido e delicioso Boêmio do planeta está recebendo esta noite abraços, beijos, presentinhos, elogios e paparicos lá no Pimenta e Cachaça (Rua Camapuã, 420 Barroca).

Todos os copos erguidos serão bem-vindos!
Vamos lá? Hoje é terça, não tem blitz nas ruas. Ótimo dia e ocasião pra gente se encontrar!

segunda-feira, julho 28, 2008

Indicadores Econômicos

Eu não entendo bem o que é o Dow-Jones, não sei como se calcula o Risco-Brasil e, dos indicadores econômicos que há por aí, o único que compreendo mesmo é a inflação que me atinge diretamente.

Mas tenho meus próprios meios de avaliar a situação econômica do país. Observando a ocupação das lojas e salas em pequenas galerias e shoppings de bairro, por exemplo.

Há uns quatro anos, uma amiga minha tinha montado uma sala de estética numa galeria perto do meu trabalho. Fazia depilação, limpeza de pele, essas coisas. Ao lado da dela, todas as outras salas também estavam ocupadas com comércio e serviços variados. Pois nos últimos dois anos, sala após sala começou a fechar. Placas de "Aluga-se" espalharam-se pelo corredor da galeria. Quase um prédio fantasma. Agora foi a vez dela. Os negócios não vão bem e não consegue mais manter o espaço: aluguel e condomínio muito caros, clientes sem dinheiro. Vai passar a atender em casa.

Triste isso. O Brasil vai mal.

Cineminha e comidinha

Cloverfield - Filme de monstro. Fuja correndo.

Se vc já tem mais de 16 anos, vai achar ridícula esta produção mezzo Ultramen, mezzo Bruxa de Blair. Um monstro gigante, vindo sabe-se lá de onde, aparece em Nova Iorque e começa a destruir os prédios, as pontes, a pisotear os carros e a comer as pessoas. No melhor estilo enlatado japonês dos anos 70. E a filmagem é toda feita com uma pequena câmera amadora que os jovens convidados de uma festinha tinham à mão. Isso significa a mesma idéia que Daniel Myrick e Eduardo Sanchez tiveram em 1999: imagens trêmulas, desfocadas, muitos pés e pernas correndo, cortes bruscos e tal. A ponto de me deixar enjoada logo nos primeiros 15 minutos, como se estivesse tentando ler dentro do carro numa estrada esburacada.

Romance e cigarros (John Turturro) - Alternativo. Bom para quem gosta.

Eu gostei. O elenco é ótimo e as cenas musicais são divertidas. O roteiro é pouco ortodoxo, os diálogos não chegam a ser brilhantes mas se sustentam. Um pouco escrachado, um pouco caricato, mas valeu a pena. Diz a crítica que se trata de uma "comédia romântica". Eu não cheguei a rir mas, enfim, na falta de nome melhor...
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Quem entende de cozinha, por favor me conte:
Como é que se faz para a carne marinada em vinho tinto não ficar completamente roxa?
A comida fica saborosa mas com uma aparência terrível...

quinta-feira, julho 24, 2008

Coisinhas

Quando eu tinha 12 anos, achei Fernão Capelo Gaivota, do Richard Bach, um livro "cabeça".
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Em Lisboa, há um cemitério chamado Cemitério dos Prazeres.
A princípio, achei o nome absurdo. Que prazer poderia se encontrar num cemitério?
Pensando melhor, ali se enterram, junto com o corpo, todos os prazeres que ele proporciona.
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O cinema francês não é mais o mesmo e eu também tenho ciuminhos bobos.
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A ler: Tristes Trópicos, do Lévi-Strauss
A comer: molho de ostras
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Vacina, seguro de vida e exame médico. Imposição contratual.
Até que ponto uma empresa tem direitos sobre mim?
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Divertido exercício de publicitária.
Me diverti muito, sim, mas só porque não vivo disso.

quarta-feira, julho 23, 2008

O prefeito e o vice

Vamos ter eleições em breve.
Quais são os seus critérios para votar em alguém? O candidato tem que ter ficha limpa?

Então dá uma olhada na lista que a Associação dos Magistrados Brasileiros preparou com os nomes dos candidatos que respondem a processos. Lembre-se que responder a processo não significa ser culpado, mas em se tratando de políticos é muito provável que sejam culpados até aqueles que não respondem a processo nenhum.

Uma pena que a lista seja apenas para as capitais e só para os cargos maiores.

terça-feira, julho 22, 2008

No Rio

Eu já tinha ido ao Rio quando criança, de pouca coisa me lembrava. Só voltei lá agora, depois de adulta, e não estava preparada para me sentir tão arrebatadoramente maravilhada, tão em clima de festa, tão encantada com tudo!
AMEI, ADOREI, ACHEI TUDO DE BOM!!!

Trabalhei muito na quinta e sexta, mas simplesmente não tive coragem de ir embora. Liguei para o Boêmio em BH no fim da manhã de sexta e perguntei casualmente se ele não estaria disposto a ir me encontrar lá e ficar para o fim de semana. Pois não é que o meu herói me aparece antes das nove da noite, prontinho pra ir tomar uma cerva na Lapa?

Esticamos o sábado e domingo ao máximo, aproveitando cada minutinho para olhar as praias, contemplar as montanhas, aproveitar o calor, encher os olhos de beleza, visitar tudo o que fosse possível!

A todo o momento eu lembrava, por alguma referência, da Helê, da Monix, da Anna V., da Marina W., do Alex Castro, do João do Rio, do Machado de Assis, do Tom, do Vinícius e de um mundo de outras gentes bacanas.

Claro que eu tô doidinha pra voltar o quanto antes. Ainda há muito para explorar na cidade dos cariocas. Não conseguimos fazer a devida peregrinação a todos os museus que eu queria ver. Não conseguimos ir a Santa Teresa. Não conseguimos deitar numa praia pra pegar sol e dar um mergulho (eu nem levei biquíni, acreditam?). Havia tanta, tanta coisa para ver e fazer, tanto lugar para ir, que eu me sentia muitas vezes meio perdida, excessivamente agitada, sem conseguir planejar e priorizar passeios.

Ò, virei fã do Rio de Janeiro. Brigo com quem falar mal da cidade ou de seus habitantes.

terça-feira, julho 15, 2008

Consumir a vida

Tradicional tema literário e artístico: a aproximação da morte.

Se em obras mais antigas o findar da existência levava a profundas reflexões íntimas e à espiritualização da mais materialista das criaturas, nas obras e filmes atuais percebe-se a tendência a que, nos últimos momentos, as pessoas necessitem viver tudo o que não viveram ao longo de vários anos. Os condenados por alguma doença fatal, ou pela velhice propriamente dita, querem viajar pelo mundo, querem conhecer todos os lugares, provar todas as comidas, fazer todas as experiências a que se recusaram ou não tiveram oportunidade, incluindo trair a esposa e infringir algumas leis.

O que me faz pensar que essa condição (o viver-tudo) para um bom morrer não deixa de ser produto da nossa sociedade moderna-ocidental-capitalista-consumista. Atualmente, para você morrer tranquilo é preciso gastar muito, consumir a vida, consumir o mundo, consumir tudo o que puder, viver tudo o que tem direito e que seu dinheiro puder comprar. E quanto mais cedo começar, melhor.

Me faz lembrar Fernando Pessoa em seu Livro do Desassossego: "Para quê quero eu ir à China, se tenho a China dentro de mim?" Quem tem vida intelectual e emocional intensas não precisa experimentar todo o cardápio da Starbucks, ou escalar o Everest, para ter certeza de que viveu bem, que lutou o bom combate.

Ou isso tudo pode ser apenas uma maneira dos pobres se consolarem por não fazer tudo o que gostariam.
:)

segunda-feira, julho 14, 2008

Cidade Maravilhosa

Tenho que ir ao Rio de Janeiro esta semana. Mais uma reunião de trabalho.
Pela programação apresentada não vai dar nem pra passear.
Chatice, e eu que já estava querendo dar uma de Garota de Ipanema, passear no calçadão, beber água de côco com os famosos, aparecer na Caras...

Teoria da Conspiração

Estou com a síndrome da Teoria da Conspiração. Vejo interesses escusos por todos os lados, ninguém sabe/quer responder minhas perguntas, tudo é muito suspeito. Estou me sentindo como a mulher do Jardineiro Fiel, mas sem a menor vocação para detetive, muito menos mártir.
Amiguinhos, há muito mais podridão correndo pelos nossos rios do que somos capazes de imaginar.
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Bora nos divertir? Comer e beber bem, enquanto o mundo não acaba?
Então, tem a Feira Francesa, neste sábado, dia 19, na Savassi, no quarteirão da rua Pernambuco que fica entre a rua Cláudio Manoel e a rua Santa Rita Durão.
A Kathinha e o Fabien vão estar lá, com uma barraca de vinhos e crepes. Recomendo muito os crepes do Fabien, tanto os salgados como os doces.
Começa às duas da tarde e vai até as dez da noite. Vamos marcar uma hora pra gente se encontrar?
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Eu queria tanto fazer uma resenha crítica sobre o filme Manderlay do Lars von Trier, comparando-o com o Dogville e com analogias sobre a conjuntura norte-americana e brasileira atual e passada, etc... mas tenho zilhões de outras coisas mais urgentes a resolver. E para escrever coisa boa eu tenho que parar e pensar e pesquisar (não consigo pensar e andar e fazer contas e falar ao telefone ao mesmo tempo).
Fica para o próximo filme. Ou não.

sexta-feira, julho 11, 2008

Reunião, mais uma.

Reunião com engenheiros politicamento corretos e eximiamente treinados.
Eles chamam ¨problemas¨ de ¨oportunidades de melhoria¨. Exemplo: 70 milhões de toneladas de rejeito de mineração à beira de um grande rio, não é um problema ambiental a ser resolvido. É uma oportunidade de melhoria do meio ambiente.
Seria cômico se não fosse trágico.

quarta-feira, julho 09, 2008

Síndrome de pobre

Acostumada a lidar na vida pessoal sempre com pequenos valores, noto que fico nervosa e ansiosa quando, no ambiente profissional, me envolvo com cifras de seis dígitos.

Exemplo: faço um orçamento para prestação de serviço, cerca de 250.000 reais. Dá até medo: "isso é muito dinheiro, eles nunca vão aceitar..."

Aí eu lembro que "eles" são a maior empresa multinacional da área. 250 mil não faz nem cócegas neles. Deve ser mais ou menos o que pagam à Gisele B. para fazer um comercial de 30 s.
Ser pobre é osso.

Pequenos detalhes, grandes efeitos

Uma bobagenzinha aqui, outra ali, e você consegue um efeito espetacular!
Tipo, espalhar manjericão fresquinho sobre o talharim...
Acender na sala todos os tocos de vela que se tem em casa...
Apagar as luzes na hora em que a porta se abre...

segunda-feira, julho 07, 2008

Mais do mesmo

Ando cada vez mais ausente deste blog.
Sabem como é, muito ocupada aproveitando a alegria dos dias atuais.

Fui ali em Itaúna e voltei felizinha, felizinha.

Faço planos mirabolantes, mas a conta bancária não ajuda. Paciência.

Estou meio descuidada dos meus afazeres de dona-de-casa. Ou seja, a casa está de pernas pro ar, a geladeira vazia, a cesta de roupa suja já nem fecha. E eu nem aí, tenho uma montanha de coisas mais interessantes pra me entreter, trabalho inclusive.

quinta-feira, julho 03, 2008

O valor de um nariz entupido

A gente só aprende a dar valor ao nariz entupido de gripe quando tem que recolher peixe podre de dentro d'água. Todo mundo no barco fazendo ânsia de vômito e eu lá, tranquilona.

Pé frio

Então que eu acabo de assumir um projeto novo, num cargo relativamente importante, prestando serviço para uma empresa extremamente importante.
E o que acontece logo no primeiro dia de trabalho? Mortandade de peixes num dos reservatórios, o pesadelo de qualquer limnólogo.
Grandes empresas, grandes problemas. SuperMeg, ativar. De novo.
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Sabe esses anúncios em que empresas dizem ter grandes preocupações com o meio ambiente e fazerem grandes investimentos no "futuro do planeta"?
Tudo mentira. Sem exceções.

terça-feira, julho 01, 2008

O dedo

Ontem, durante o jantar.

Laurinha: Mãe, é verdade que é feio mostrar o dedo do meio pros outros?
Eu: É sim, filha. Vocês nunca façam isso.
Bibi, fazendo o gesto feio: Qual dedo? Este?
Eu, segurando a mão dela: É, esse mesmo. Não faça mais isso, viu?
Laura: Por quê?
Eu: Porque é como se você estivesse xingando alguém. É feio.
Laura: Xingando de quê?
Eu, sem vontade de explicar: Quem te ensinou isso?
Laura: Uma colega da escola me contou.
Bibi: Vou contar pros meus colegas também.
Eu: Nããão, Bibi. Não vai contar pra ninguém.
Bibi: Por que?
Eu: Porque é feio e você não vai ensinar coisas feias pros seus coleguinhas.
Laura: Mas porque é feio? É só um dedo.
Eu: É que é um gesto que é igual a um palavrão. E é feio dizer palavrão, né?
Bibi: Qual palavrão?
Eu: Ai, meu Deus, chega. Favor comer mais e falar menos.
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Laura: "Mãe, uma colega da escola falou uma palavra que eu não sei se é palavrão. Posso falar no seu ouvido?"
Eu: "Pode."

Era, claro.

Sem posts no momento

Problemas técnicos e muito serviço.

Mas não falta assunto:
wall-e
na natureza selvagem
lei seca
trabalhos novos
katherine mansfield

Depois a gente conversa.
beijosmecomenta