Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Buteco fechado

Por motivo de férias.

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Daqui até o início de janeiro não há motivo nenhum no mundo que me faça pôr os pés num shopping ou supermercado.

Ontem à noite, a proposta inicial era só tomar uma cocacola naquele barzinho para escapar do estresse de shopping lotado e trânsito impossível. Mas a chuva torrencial nos impediu de voltar ao carro e fomos ficando. O resultado final: umas poucas cervejas e um pé de porco (!).
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Vou-me embora para Xaos
Nem sequer conheço o rei,
Mas tenho a casa que quero
No quarteirão que escolherei.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Feliz Natal para todos!




Amigos próximos e distantes
Apenas conhecidos
Os desconhecidos
E até os (felizmente, poucos) desafetos

Tenham um ótimo Natal,
um Ano-Novo de arromba
e que 2008 seja fantástico!!!

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Boa Sorte pra todos nós



A queridíssima Alena me deu este trevo da sorte há umas duas semanas e eu ainda nem agradeci, nem retribuí, nem passei adiante.

Obrigada pelo carinho e desculpa pelo atraso, Alena, mas é que eu ando meio fora de mim, tentando acabar o ano antes que o ano acabe comigo.

Acho que todo mundo já tem o trevinho, então eu vou deixar aqui à disposição para quem quiser atrair boa sorte.

Vida, morte e veneno

Por que eu faço o que faço?
Para não viver como Ivan Ilítch e, sobretudo, não morrer como ele.
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"Meio termo nunca
Não é uma cruz a que não for pesada
Metade de um prazer não é um prazer"

Fausto Guedes Teixeira
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E o veneno escorre pelos corredores.

-Conheceu a namorada do Fulano?
-Conheci.
- E aí?
-Totalmente sem sal.
-Pois é. Isso explica tudo, não?
-Claro, ninguém consegue comer insonso por muito tempo.

terça-feira, dezembro 18, 2007

Cartão de Natal

Há tanto tempo que eu não recebia um cartão de Natal de verdade, desses que chegam pelo correio, de papel, assinado e tudo. Estamos ficando acostumados demais a cartões e mensagens virtuais. Não sei se é bom ou ruim, é só uma constatação.
E foi uma feliz surpresa quando na semana passada recebi um cartão lindo e fofo da querida Kathia! Obrigada amiga, eu e as meninas gostamos muito!

segunda-feira, dezembro 17, 2007

O Bonito é lindo!

E talentoso. Olhem só esse auto retrato.




Para conhecer mais os trabalhos sensacionais dele, visitem o Mau-Humor em Gotas.

Filmes e livros

Tenho visto muitos filmes e lido muitos livros ótimos (algumas porcarias tbém, mas deixa pra lá), só que estou meio sem tempo e sem cabeça pra falar de tudo. Então, só os extremos:

Filme muito bom: Jogo de Cena de Eduardo Coutinho. O clima do filme sugere um making off de um documentário, onde se questiona e mistura o que é ficcional e o que é real. As atrizes praticamente dão uma aula sobre interpretação e contam, aos pedaços, como é o processo de criação de cada uma delas. Eu fiquei tão envolvida com os depoimentos, que não consegui desfrutar de tudo o que o filme oferece em termos de construção de narrativas.

Filme muito ruim: a animação Bee Movie, do estúdio DreamW*rks. Eu odiei desde a primeira cena, quando vi que as abelhas tinham apenas 2 pares de patas. Custava alguma coisa fazerem um desenho entomologicamente correto? E os erros não páram por aí, o filme inteiro é de um absurdo total e completo desrespeito à Zoologia, Ecologia e Botânica. Até tem uma mensagem bonitinha: "devemos cuidar do planeta e salvar a natureza", mas podiam ter guardado alguma conformidade com os aspectos mais básicos da Biologia.

Livros bons: os do Paul Auster. Gostei dos três que li até agora: Desvarios no Brooklyn, Viagem no Scriptorium e Achei que Meu Pai Fosse Deus. Não são a coisa mais fantástica em que já pus os olhos, mas estão bem acima da média.

Livro ruim: Pinkerton de Franco Cordelli. Esta foi uma das raras vezes em que tive vontade de jogar um livro no lixo.
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Não é um saco quando alguém vem te dizer como vc deve ou não se sentir?
Eu saí do cinema profundamente emocionada e comovida, fazendo força pra não soluçar alto. E o bonito lá me dizendo que eu não devia ficar daquele jeito, porque a proposta do filme não era lacrimosa e sim discutir aspectos do "fazer cinema" e da estrutura ontológica disso e daquilo...
Ora, era só o que me faltava alguém me ditar se posso ou não me comover com o que eu quiser. Faltou muito pouco pra eu mandar o bonito lamber sabão.
Livros e filmes não são meus objetos de estudo e sim coisas que promovem (ou não) reflexões íntimas, pessoais e intransferíveis. Então, desde que eu não assoe o nariz na sua camisa, me deixe chorar em paz, visse? Ou, se quiser me consolar, por favor, faça isso com beijinhos, chocolate e paparicação em geral e não com argumentos racionais, que não é o momento para tal.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Você foi um bom menino?


Fim de ano

Não sei quanto a vocês, mas eu estou no maior clima de Natal. Já montei árvore e presépio. Já comprei alguns presentinhos. Ando cantarolando "jingle bell, acabou o papel". Estou programando o guarda-roupa das festas. Já fiz e refiz os planos pro reveilão. E não paro de pensar no peru, hohoho.

Agora, sério. Presentes de Natal. Para filhos, sobrinhos, pais, irmãos e agregados. Tem que ter muita imaginação e criatividade. Eu costumo dar livros pra todo mundo, porque é o presente que eu mais gosto de dar e de ganhar. Mas perdeu a surpresa. Então estou aqui torcendo o cérebro, pra ver se pinga alguma idéia original, mas nada.

Sério, de novo. A comilança. Estou fazendo regime preventivo. A idéia é chegar no dia 25/12 com 48 quilos (2 abaixo do peso). Comer sem culpa, voltar ao normal em uma semana e continuar com a vida como se nada tivesse acontecido.

Ainda sério. O modelito da passagem. Branco com vermelho, branco com amarelo, branco com dourado ou branco com prata? Só branco não dá, não fico bem de branco, tem que carregar nos acessórios.

Mais sério. As finanças. Presentes, roupitchas, viagem, pousada. Não vou tirar saldo nem extrato até meados de janeiro. Seja o que Deus quiser.

Tudo isso é motivo de tensão, estresse e ansiedade. Adoro!!!

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Futebol

Eu até entendo quem gosta de futebol, embora eu particularmente ache chato. Entendo quem gosta de ver uma partida bem jogada, em que os jogadores realmente se esforçam e empenham, em que há dribles engraçados, passes incríveis, gols improváveis que acontecem. Entendo quem gosta de futebol assim, de modo geral, como esporte. Até porque é difícil ser habilidoso com a bola, talvez mais do que ser habilidoso com malabares: as poucas vezes em que chutei uma bolinha ela foi sempre para o lado errado que eu queria. E enfim, é bacana e bonito ver pessoas fazendo, com maestria, uma coisa que exige tanta coordenação motora e treinamento.

O que eu não entendo é essa paixão alucinada por um time. Porque um time não é uma coisa estável que se mantenha ao longo do tempo: de um ano pro outro mudam os jogadores, muda o técnico e o time não é o mesmo. Então, quando alguém fala que torce para o time XYZ há quinze anos, na verdade ele torceu para quinze times diferentes, que tiveram resultados muito diferentes em cada ano, em cada campeonato.

Pode ser que num ano a pessoa realmente tenha se apaixonado por uma determinada escalação, onde os jogadores Fulanilson, Beltrano Baiano e Sicraninho estavam muito entrosados, fizeram jogadas ótimas e venceram muitos jogos. Mas no ano seguinte os três vão pra outros times diferentes. Que sentido faz então continuar a torcer pelo XYZ?

Ainda se fosse uma questão de bairrismo eu entenderia. Também prefiro que ganhe o time do meu bairro, da minha cidade, do meu estado e do meu país; mas pode ser qualquer time. Não me faz muita diferença (aliás, diferença nenhuma) se quem ganhar de um time argentino for o América ou o Vila Nova, sendo ambos brasileiros. Vou ficar muito mais satisfeita com a vitória de qualquer deles do que se o time dos hermanos levar. E só.

Então, amigos corintianos tristonhos, não fiquem assim. Ano que vem tudo muda, todos mudam. E os campeonatos são mesmo uma loteria fraudada, não vale a pena se chatear por tão pouco.

Interesse e Uakti

Há uns dias, eu estava lendo na hora do almoço um artigo muito interessante sobre a história dos escravos muçulmanos que foram trazidos para o Brasil (num resumo raso, eles foram convertidos ao cristianismo ou ao candomblé, não conseguiram manter suas raízes num ambiente tão pouco favorável ao islamismo)*.
Aí chegou alguém, leu por cima do meu ombro e ficou no maior espanto: “ué, você se interessa por isso?” Não lembro ao certo que resposta eu dei, algo como “mais ou menos”.
Mas fiquei pensando sobre o espanto da colega e não consegui lembrar de nenhum assunto dentro da esfera do conhecimento humano que não seja capaz de me interessar. Sim, eu me interesso por tudo. O cérebro dos canhotos. Literatura húngara. Religiões animistas. Geoquímica. A última fofoca do departamento.
Acho todas essas coisas irresistíveis! Infelizmente, por falta de tempo e energia, e também por inclinação pessoal e profissional, tenho que priorizar certos temas. Impossível estar por dentro de tudo.
Mas de vez em quando eu é que fico espantada com a falta de interesse e curiosidade da maioria das pessoas. Como pode alguém ouvir falar de bósons vetoriais intermediários e não ir correndo descobrir o que pode ser essa maravilha? E não, não estou sendo pedante aqui. Também acho inacreditável alguém ouvir falar de um bafão da Britney Spears e não querer saber o que aconteceu.

*não consegui achar de novo o artigo, senão eu passava a referência pros interessados.
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Teve show do Uakti ontem à noite no gramado em frente à reitoria. Foi absolutamente delicioso! O repertório já é conhecido mas meu encantamento continua. São mágicos tirando sons sublimes de instrumentos inesperados. Sensação de estar num sonho bom.
Há muito tempo que eu não me sentava no chão ao ar livre, no meio da estudantada, para ouvir boa música e curtir uma noite tão gostosa. Adorei, me fez muito bem!

quarta-feira, dezembro 05, 2007

FOGO!

Vocês não fazem idéia do que aconteceu hoje no laboratório!
Um incêndio! O laboratório pegou fogo!
Nós temos (tínhamos) um destilador de água bem pequeno, mas que atendia as nossas necessidades de água destilada, e meio antigo, mas que vinha funcionando bem. Dentro desse destilador tem (tinha) uma resistência elétrica e uma chave que deveria desligá-lo caso aquecesse demais. Pois a água secou, ninguém percebeu, a resistência ficou incandescente, queimou a fiação a elétrica e a chave não funcionou. Em menos de um segundo as chamas chegaram ao teto! Ficou todo mundo em pânico, desarvorado! O Chefe teve a boa lembrança de gritar por um extintor de incêndio, um estagiário foi correndo buscar e felizmente conseguiu controlar o fogo a tempo, antes que as labaredas se espalhassem. Eu fiquei assustadíssima, ainda mais porque logo ao lado do destilador estava uma caixa com mais de 10 litros de álcool estocados. Imagina se tivesse atingido o álcool?
O resto do dia foi gasto pra arrumar a bagunça, limpar a fuligem, chamar os técnicos eletricistas e, claro, discutir medidas de segurança. Depois da casa arrombada, vamos colocar cadeado...
Felizmente ninguém se machucou e os prejuízos materiais se restringiram ao destilador (que já é muito caro). O problema é que temos mil e um equipamentos ligados a uma fiação antiga e acidentes como esse podem ocorrer a qualquer instante. Medo.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Hoje de manhã

A %$#%&* do despertador não tocou.
Bibi entrou no quarto me chamando e olhei o relógio: eram 7:12h!
A aula das meninas começa às 7:30. Não deu tempo de fazer nada, só vestir as roupas e uniformes correndo. Ninguém penteou cabelo, escovou os dentes ou fez xixi em casa hoje de manhãzinha. As meninas foram tomando suco de caixinha e comendo biscoito no carro, de café da manhã.
Como a escola é pertinho, chegamos lá em tempo record: 7:25h!
Nada mal, 13 minutos para vestir uma adulta e duas crianças, improvisar um lanche, entrar no carro, andar 7 quanteirões.
Mereço uma medalha!
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E teve um outro sonho interessantíssimo, mas não meu. Um colega, com quem eu nem tenho muito contato, sonhou comigo. Ele me contou que nós estávamos fazendo uma viagem de ônibus e o ônibus parou, ainda longe do nosso destino e não avançou mais. Os outros passageiros se conformaram e seguiram a pé, mas eu e ele começamos a vandalizar e destruir o ônibus, na maior revolta. Eu peguei uma marreta e quebrei todas as janelas enquanto ele arrancava as poltronas do lugar.

Fiquei besta com o sonho do menino! Logo eu, que sou a pessoa mais certinha, quieta e careta deste laboratório, fui escolhida pra protagonizar cenas explícitas de violência?! Será que o moço identificou em mim uma semente de rebeldia? Será que ele detectou traços reprimidíssimos de raiva profunda quando não chego ao fim esperado?

O mais provável é que não tenha nada a ver comigo, Meg, e sim uma elucubração, transferência, sei lá, do inconsciente dele.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

No fim-de-semana

Depois de uma semana altamente produtiva, me dediquei no sábado a fazer absolutamente NADA. Fiquei na cama, lendo um livro atrás do outro. Delícia! Terminei o último do Irvin Yalom, "O Carrasco do Amor" e comecei e terminei "Os Fantasmas de Goya" dos cineastas Jean Claude Carriere e Milos Forman. Muito bons os dois!

Domingo tradicionalmente é dia de cinema. E quem não gosta de cinema brasileiro ou é ruim da cabeça ou doente do pé. Fui ver "Noel, o Poeta da Vila" e também gostei muito. Adorei o ator que faz o papel de Noel, Rafael Raposo, até então desconhecido pra mim. Saí do cinema com vontade de sambar, mas acabei indo comer a também tradicional pizza de domingo à noite.

Semana passada montamos a árvore de natal e o presépio, esta semana vou me dedicar a comprar os presentinhos, antes que todas as lojas fiquem lotadas e insuportáveis.

Boa semana pra todos!