Televisão, a verdadeira higiene mental. Depois de um dia cheio de preocupações e afazeres diversos, não há nada melhor para desligar a mente e desestressar o espírito do que ligar a tv e ficar ali por quinze minutos, sem pensar em nada. Deixo as imagens e sons, que não me dizem absolutamente nada, entrarem pelos olhos e ouvidos. O cérebro deixa de funcionar, o raciocínio fica em branco, o corpo relaxa. Um tipo de meditação, com certeza. Auto-hipnose, talvez. Mediada pela eletrônica e patrocinada por anunciantes que não me alcançam. E não me perguntem o que acabei de assistir, realmente não sei.
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Mas de alguns poucos programas, eu de fato gosto. Documentários sobre a vida selvagem. Sei que a maioria acha uma chatice, mas eu adoro. Pode ser sobre insetos, cobras, grandes mamíferos africanos, não interessa. Se tem boas imagens, belas paisagens e animais, assisto com prazer.
Por exemplo, sou capaz de ficar horas, deleitada, vendo gnus pastando, gnus migrando, gnus brigando, gnus acasalando, gnus parindo, gnus sendo comidos por crocodilos. Acho o máximo!
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Tenho que ensinar algo que não sei. Não fiz a disciplina na graduação, nem na pós, nem trabalhei com o assunto. Tempo para estudar: uma semana.
Vai Meg, ser picareta na vida!
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O sorriso das menininhas cura as dores da alma. As do corpo, só com relaxante muscular.
Ênclise. Me enche de orgulho ouvir minhas filhas usarem sempre a colocação pronominal correta.
"Vou comê-lo", "quero usá-lo".
E fico feliz e tranquila quando elas solicitam a presença do boêmio. Dizem que estão com saudades e pedem para convidá-lo para lanchar.