Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

quarta-feira, abril 25, 2007

Continuem a torcer

Eu achava que o pior tinha passado, mas me enganei. A pneumonia desencandeou uma crise de asma forte e a Bibi teve que voltar ao hospital. Passamos as últimas 24 horas no cti do Felício Roxo. Ela voltou agora à noite pra casa e me parece bem melhor. Eu estou um trapo, mas o que importa é que ela fique bem, com os tratamentos combinados. Vou sumir de novo. Beijos.

segunda-feira, abril 23, 2007

Boas novas

Bibi teve alta ontem, domingo. Já estava há dois dias sem febre, o líquido no pulmão foi absorvido. Continua com muita tosse e ainda não tem apetite, mas o pior já passou. Agora vai ficar uma semana de molho em casa, fazendo micronebulização e tomando antibiótico por via oral por mais dez dias.
Obrigada pelo carinho, pelos comentários, pelos telefonemas, pelas orações, pelas boas vibrações, pela torcida. tenho certeza que tudo isso ajudou! Vocês são ótimos!

sexta-feira, abril 20, 2007

Sumi

Queridos todos,
sumi e vou continuar sumida mais uns dias. É que Bibi está internada no hospital e eu estou com ela todo o tempo possível. O pai delas está indo lá passar a tarde e me dá um tempinho de ir em casa, tomar banho e levar roupas limpas para a menina.
Vocês bem podem imaginar o meu pânico quando a pediatra deu o diagnóstico: pneumonia com derrame de pleura. E eu achando que era só uma gripe mais persistente.
Hoje ela já reagiu ao antibiótico e não teve febre. Até almoçou bem. A previsão de alta é para o sábado.
Torçam aí por nós.

terça-feira, abril 17, 2007

Personalidades múltiplas

Como quase todo mundo, eu também não sou uma só. Nem duas. Tenho múltiplas personalidades mais ou menos conflitantes ou complementares. Estas formam aquilo que chamo de eu:

- Meglda Fitzgerald, a boêmia. Capaz de atravessar noites e madrugadas numa mesa de bar, conversando a respeito de literatura, cinema, política, atualidades ou qualquer outro assunto que venha à baila. Costuma ser divertida, simpática e sociável, embora tenda à grandiloqüência depois das duas da manhã.

- Simone de Megauvoir, a intelectual chatilda-existencialista Acha que sabe tudo de filosofia, ciência ou qualquer outro assunto que venha à baila. Pedante e metida a erudita, quer competir com a Meglda Fitzgerald, mas não tem o humor desta. Meio-amarga, cultiva um pessimismo justificado por fatos.

- Narcisa Tamborindemeg, meu lado perua, ai que loucura! Pesa a mão nos tons dourados e exagera no salto. Futilzinha e cabeça-de-vento. Por outro lado, é super alto-astral, engraçada e acha que o mundo é um grande parque de diversões.

- Dona Maria Dirce, a doninha-de-casa. Se dispõe de 10 minutos livres, os gasta arrumando gavetas. Adora a casa bem cuidada, limpa, tudo no seu lugar, geladeira cheia. Curte fazer umas comidinhas especiais para os amigos, amassar pão com as filhas, voltar do supermercado com montanhas de verduras frescas. Infelizmente, sente-se frustada com muita freqüência, já que tem que dividir tempo e espaço com as outras e não consegue manter o lar-doce-lar tão impecável quanto gostaria.

- Dra. Megrie Curie, a cientista (que quer ser) brilhante. Faz pesquisa, faz consultoria, dá aulas, publica, vai a congressos, não tem tempo pra pensar em mais nada. Racionalíssima, acha que tudo o que não é trabalho, é bobagem. Mas volta e meia se sente desanimada e questiona pra quê tanto esforço.

- Super Meg Atômica, a que troca pneus, fura paredes, conserta porta despencando, monta e desmonta móveis, enfrenta baratas e morcegos invasores, carrega peso, atravessa a cidade como um raio várias vezes ao dia, separa briga de cachorro grande, dirige em qualquer estrada de asfalto ou terra. Não tem frescura, nem tempo ruim. Podem contar com ela.

- Ogra sem nome. Bruxa feia e má que de vez em quando surge do nada e espanta e amedronta as demais. Egoísta, ciumenta, controladora, irascível. É uma infeliz amargurada que quer mais é que tudo se exploda. Capaz de esbravejar e ser indizivelmente cruel até com aqueles que ela afirma amar. Estamos tentando expulsá-la do condomínio, mas a danada sempre volta.

segunda-feira, abril 16, 2007

Crepes no domingo

Uma amiga disponibilizou a casa, outra disponibilizou o marido (calma gente, só pra cozinhar) e nós tivemos uma tarde de domingo deliciosa, com crepes ótimos feitos por um legítimo chef francês.
A conversa foi animadíssima, com discussões acaloradas, divertidas, inteligentes. E a comida então, era de comer rezando e pedir por mais. Eu pedi e repeti. Eu não tenho mesmo jeito nem vergonha mas, gente, era de morango com chocolate e flambada!!! Impossível resistir.
Agora, de tudo, se sobressai o big sorriso banguela da mega simpática Isadora, filhotinha linda da Letícia. Brinquei até com a pequenina e fiquei numa saudade de bebezinhos...


As alegres comadres: Lê, eu, Nalu, Lili, Flávia e Kathia



Eu e a pequetita Isadora



Reparem o profissionalismo do Fabien. Rapidez e eficência, sem bagunça nem sujeira. Fiquei pasma!
Ah, e descobri o segredo do sucesso: ervas de Provence e manteiga.
Esqueçam o azeite e nem pensem no colesterol. É manteiga mesmo!
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Hoje, 16/04, o meu amigo Flávio Boaventura, poeta, filósofo, professor da PUC, estará no programa "Rede Mídia" da TV Minas, às 21:30, debatendo o tema "celebridades". Não deixem de assistir, esse moço tem muita coisa a dizer.
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Não consegue achar aquele livro precioso, cuja edição se esgotou há muito e ninguém empresta?
Aqui tem muitas opções e não é pirataria.

domingo, abril 15, 2007

Seria cômico...

se não fosse trágico.

O cheiro do ralo

Fui meio de má vontade ver “O cheiro do ralo” porque não gosto dos quadrinhos do Lourenço Mutarelli e o filme é baseado em um dos seus livros. Mas acabei gostando muito. Não recomendo para os muito sensíveis e delicados, mas para quem tem estômago forte e suporta uma boa dose de cinismo e sarcasmo é um filmaço! Foi feito com uma verba muito limitada, pouco mais de 300 mil reais, mas é muito bem feito.
Mostra aquele mundo doente e sem saída das historinhas noir do Mutarelli, com alto teor de humor negro. As paisagens urbanas são sensacionais: muros enormes, compridos, portões gigantes, subúrbio industrial, decadente. Mas achei um espetáculo para os olhos, o homem sozinho atravessando a aridez deserta de concreto. O figurino e a cenografia são coerentes e me fizeram lembrar de uma amiga professora de arte que um dia entendeu porque seus alunos da escola pública da periferia não usavam cores nos desenhos: ao redor deles tudo era somente cinza, marrom e bege.
A trilha sonora é um show à parte, O músico e instrumentista Apollo 9 (de quem eu nunca tinha ouvido falar, mas é um cara famoso que já tocou com o Planet Hemp, com o Otto e etc) interpreta magistralmente músicas bem antiguinhas (anos 70, por aí) que caem como uma luva no filme.
O Selton Melo é de fato um grande ator e contracena com um monte de gente desconhecida mas também muito bons atores. Prestem atenção no Xico Sá do Blônicas tentando vender um gênio dentro da garrafa.

quinta-feira, abril 12, 2007

A mulher do palhaço

Ele me fazia rir durante horas.
Mas quando tirou a fantasia e se revelou tal como era de verdade, vi que não tinha graça nenhuma.

A mulher do domador

Eu era a sua gatinha, alimentada na boca, ronronava e saltitava feliz sob seu comando. Mas como as chamas do aro de fogo queimavam, me recusei a saltar. Senti o estalo da sua chibata me rasgar a pele e me surpreendi com o rugido que dei. Percebi minhas presas e garras e me descobri leoa. O homenzinho passou a me temer e arranjou uma filhote a quem se dedica agora a domesticar.

A mulher do mágico

(mini-conto)

Eu me apaixonei ao vê-lo fazer surgir rosas dos meus cabelos, das minhas orelhas, da minha nuca. Mas ao me oferecê-las para cheirar, esguichava água gelada no meu nariz. Mantive-me atônita e admirada. Até o dia em que ele me serrou ao meio e se recusou a desfazer o truque. Arrastei então minhas metades partidas, entrei na caixa de mágicas e desapareci.

quarta-feira, abril 11, 2007

Hercúlea

Estou atolada de serviço até o gorgumilho.
Isto não é um projeto de pesquisa e sim um dos trabalhos de Hércules. O da Hidra de Lerna, pra ser mais específica.
Eu resolvo um problema e aparecem mais dois, dissolvo os dois e vêm mais quatro; mato os quatro e surgem oito e estou me descabelando com essa progressão maldita.

Se eu der uma sumida não estranhem; estarei limpando os estábulos de Augias.

segunda-feira, abril 09, 2007

Páscoa

Pai e mãe convidaram e a família (quase toda) foi passar a Páscoa num hotel-fazenda delicioso, próximo a Viçosa. Fiquei de papo pro ar, não fiz realmente nada esses dias, a não ser brincar com as meninas, comer, dormir, olhar a paisagem, dar uns passeios ao redor do hotel e ficar por conta de estar à toa. Foi muito bom!
Ensinei às meninas os rudimentos do totó e da sinuca e tenho a satisfação de contar que pela primeira vez na vida ganhei de alguém nesses jogos! Desconsiderando o fato de que Bibi não tem altura nem pra ver por cima da mesa e que Laurinha é menor do que os tacos, eu ganhei “de lavada”, hehehe.
Bibi se revelou uma amazona nata, não queria desmontar dos cavalinhos de jeito nenhum; já Laurinha mostrou ser mais medrosa e não quis muita proximidade. Mas as duas adoraram passear de charrete, com o vovô dirigindo. Uma pena o sol não ter colaborado: a piscina foi sub-aproveitada.
Devo confessar que comi de maneira despropositada na última semana e a comilança já se fez sentir ao vestir o jeans mais justo.
Imaginei, enquanto estava lá, que voltaria meio preguiçosa ao trabalho nesta segunda-feira; mas que nada, o descanso me fez superbem e estou no maior gás pra resolver todos os micro e macro problemas que me aparecerem.

quarta-feira, abril 04, 2007

Dicas Ambientais

Neste link, dicas para economizar água, energia elétrica, gás de cozinha, material de limpeza e outras coisas importantes.
Na página eles não se aprofundam muito em cada tema, mas vale a pena dar uma lida pra ver o que a gente pode fazer a mais.

Guia do Consumidor (Greenpeace)

Nesta lista, linkada acima, fica-se sabendo quais indústrias alimentícias utilizam transgênicos nos seus produtos.
Vale a pena imprimir a listinha e comparar com o que se anda consumindo em casa.

terça-feira, abril 03, 2007

Belo Horizonte antiga



Fazenda Leitão, início do séc XX



Praça da Estação, sem data


Av. Afonso Pena, 1930



Pça Diogo Vasconcelos, 1930



Rua da Bahia, 1948


segunda-feira, abril 02, 2007

O filme de domingo

Scoop, do Woody Allen.
Gostei, recomendo.
A crítica anda dizendo que é um dos mais fraquinhos dele dos últimos tempos. Até concordo, mas um Woody Allen fraquinho ainda está acima da média geral do que se produz atualmente.
Ele não usa nenhum dos recursos tão em voga na indústria cinematográfica: nada de grandes efeitos especiais, nada de sexo, nada de violência. Aliás, é interessante como ele conduz um filme sobre um serial killer sem mostrar uma única gota de sangue.
A história se sustenta por si mesma, com diálogos engraçados e acontecimentos até previsíveis, mas que não deixam de ser hilariantes.

Estou na fila para Maria Antonieta e 300.
Comecei "Travessuras de Menina Má", o último do Vargas Llosa.

domingo, abril 01, 2007

Visitantes

Vários blogueiros contam que boa parte dos seus visitantes chega ao blog através de buscas por palavras-chave absurdas e sem nenhuma relação com o tema e o espírito do que se escreve ali.
Fui então saber como é que os meus visitantes aparecem aqui. E fiquei feliz em saber que este é um bloguinho extremamente inocente. Os desavisados que aqui vieram procuravam por:

cheiro de mofo em armarios
porque a água está acabando em nosso planeta?
a bailarina cecilia meireles
arrumação tradicional de uma mesa japonesa
análise crítica de quem mexeu no meu queijo?
mesa ferro belo horizonte
estorias de fantoches evangelicos
higiene no castelo de versailes
relogio leonardo dicaprio usa diamante de sangue
trilha sonora "deu a louca na chapeuzinho vermelho"
FOTA DE MESA DE CAFÉ
meg bar
Criança comendo bombom
grau alcólico do bafômetro
Mesas Bares MG
www radio caraca.com
inseticida DDD
mesa de aluminio para bar
a fome é causada por:
desenho coração partido
mesinhas para bares
mesas aluminio bares
bolo homem aranha em Belo horizonte
bar TÔ A TOA
frase emotiva
primeiro encontro ideal
MEU PRIMEIRO ENCONTRO IDEAL
salao em bh de festa com brinquedo la no planalto
cblimno
MESA DE BAR DE ALUMINIO
bar solar em bh
mesa bar
"as coisas não estão no espaço"
ex-mulher inferniza
Poema sobre Água poluída
de onde a agua vem para onde ela vai
regras do jogo rouba bandeira
wendy guimaraes 3 blog
NA MESA DE UM BAR
Mesa de Aço para bar
congresso de limnologia 2007
congresso de liminologia 2007
playground da longevidade
falta de agua poesia
chefflera

Parece que tem muita gente querendo montar ou reformar seu bar. Tem muita gente preocupada com a questão da água. Assuntos infantis também atraem visitantes. Posts específicos sobre um determinado assunto são menos visados, assim como títulos de filmes. Fica a dica para cada um incrementar sua visitação.
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Me espanta a quantidade de gente que não se enxerga.
Aquele renomado blogueiro que tem milhentos visitantes por dia, escreve um post desancando uma certa parcela de seus pares. E os fãs incondicionais e acríticos vão lá babar o ovo do cara e comentar que também odeiam o mesmo tipinho de gente.
Comassim moçada?! Não perceberam que era exatamente deles que o sujeito estava falando?
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Querendo inovar os clássicos? Olhem as versões que nós inventamos aqui em casa:

A Chapeuzinho Amarelo deu os doces pro Lobo. Ele ficou com dor de barriga e cárie nos dentes e não comeu mais ninguém.
A Chapeuzinho Verde, filiada ao GreenPeace, mandou a vovó se mudar da floresta e criou uma reserva natural para o Lobo.
A Chapeuzinho Roxo deu uma coça no Lobo e foi processada pelo IBAMA.
A Chapeuzinho Rosa, uma fofa, ficou amiga do Lobinho e ele ficou bonzinho, comendo ração de cachorro.
A Chapeuzinho Bege obedeceu a mãe direitinho. Foi pelo caminho mais longo, não conversou com estranhos e não se meteu em confusão.
A Chapeuzinho Azul virou uma bandoleira das selvas, roubando cestas de doces de criancinhas inocentes.