Mesa de Bar

Lugar pra se falar sobre tudo e sobre o nada.

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Local: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Sóbria, a maior parte do tempo. Na mesa de um bar me torno mais corajosa, mais sensível, mais emotiva, mais generosa. No bar e com umas cervejas a mais, as dúvidas se dissipam, as certezas afloram, as tristezas caem fora e a alegria reina. Sim, na mesa de um bar eu sou uma pessoa melhor do que fora dela.

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Epopéia Matinal

Acordo às seis. Preparo e engulo às pressas meu café da manhã. Molho as plantinhas, me visto correndo, me arrumo correndo e acordo as meninas com palavras doces, beijinhos e abraços. Enfrento uma birra. Preparo o café da manhã delas, faço-as tomarem o leite com chocolate, enfrento outra sessão de pirraça enquanto vestem os uniformes. Todos os dentes escovados, todos os cabelos penteados, todos os pezinhos nos sapatos, descemos voando as escadas, eu carrego a bolsa, as mochilas, a lancheira, que elas ficam amuadas de manhã cedo e eu não preciso de mais uma batalha. Na garagem são pelo menos mais dez minutos enquanto se ajeita a tralha toda e se escolhem os melhores lugares para assistir ao trajeto de cinco minutos (janela direita ou esquerda? eu quero a que a minha irmã também quiser!, isso sim é um dilema). Me felicito intimamente por não perder a paciência, nem alterar a voz. Ainda tenho ânimo para, ao volante, cantar com elas a música dos aristogatas: "todo mundo, todo mundo quer a vida que um gato tem". Deixo-as na escola, mais beijos e abraços e corro pro supermercado: frutas, verduras, carnes, macarrão, alguns produtos de limpeza, o suficiente para nos abastecer por uma semana. Volto pra casa, subo as escadas com mil sacolinhas nas mãos, guardo na geladeira o que é de guardar na geladeira, deixo o resto na área de serviço para a empregada guardar quando chegar. Tomo a segunda xícara de café do dia. Finalmente saio de novo de casa para ir trabalhar, atrasada como sempre. São 8:10h da manhã e eu já me sinto exausta.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Livros, livros e mais livros

Uma vez li que só o mercado editorial norte-americano publica a cada ano 40.000 novos títulos. Isso significa que se alguém lê uma média de um livro por semana, vai precisar viver 770 anos para conseguir ler tudo o que UM ÚNICO país, em UM ÚNICO ano lançou. Mesmo supondo-se que 80% dessa produção seja de livros técnicos ou porcaria em geral (auto-ajuda, biografias de britney spears e etc), ainda sobram 8000 livros por ano que valeriam a pena ler!! E seriam precisos 153 anos de leitura intensa dedicados a esse único ano de produção literária.
Chega a ser desesperador pensar em pôr a leitura em dia.

Mais recentemente li que a biblioteca da residência oficial do presidente dispõe de um acervo de 3.000 títulos. O curador, um bibliotecário que trabalha no planalto há mais de 25 anos, reclamou na entrevista que nenhum presidente que ele conheceu gostava mesmo de ler, nem pegava livros emprestados. Nem mesmo o intelectualíssimo FHC.
Fiquei curiosa e fui contar meus livros em casa. Juntando os livros infantis, os livros técnicos-científicos e a literatura mesmo, não chego ainda aos 900 (mas tô quase lá).
Deprimi. Tenho menos livros que o Lula e Dona Marisa.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Entendendo o mundo e comendo pizza

Quer entender, pelo menos em parte, por que o mundo é tal como é?
Recomendo fortemente “Armas, Germes e Aço” de Jared Diamond e “Breve História de Quase Tudo” de Bill Bryson. Divulgação científica da melhor qualidade, próprio para leigos (e em ciência somos todos leigos em algumas áreas).
A “Breve História” é muito divertido, em parte devido à necessidade quase patológica do autor (um jornalista) em nos fazer ver a grandiosidade numérica de tudo o que nos cerca, desde as distâncias interplanetárias e o número de átomos que compõe qualquer coisa até ao tempo velocíssimo ou lentíssimo de todos os processos. Os comentários pessoais dele são muito engraçados.
“Armas, germes e aço” é mais sóbrio, mas também muito mais instigante. Há muito (desde “The mismeasure of man” do S. Jay Gould) que eu não lia um livro com tanto ardor e entusiasmo e parando tanto para pensar entre um capítulo e outro.
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Eu gosto muito de comer e de experimentar sabores novos. E também gosto muito de pizza, embora, para alguns, isso seja uma contradição, já que a pizza é considerada como um prato menor da gastronomia, pouco elaborado e sofisticado. Mas eu acho que feita com critério e talento, pode ser uma festa para o paladar, sim.
Então, juntando a fome com a vontade de comer, ou seja, a pizza com novidades gustativas, eu também indico fortemente aos moradores ou visitantes de BH, a pizzaria Pizza Sur.
Eles inovam as receitas e lá a gente encontra composições das mais originais, embora algumas, como as pizzas doces que eu nunca me atreveria a experimentar, me pareçam o resultado de um surto psicótico de um pizzaiolo esquizofrênico.
Do que já provei, eu aprovei, com honra ao mérito:
-pizza de palmito com gorgonzola
-pizza de salmão com queijo brie
-pizza de pimentões
Eu não recomendo a pizza de truta com amêndoas. Não que truta com amêndoas não seja maravilhoso, mas é que, na pizza, a delicadeza desses dois ingredientes simplesmente desaparece sob o peso da mussarela. Não vale a pena.

domingo, fevereiro 25, 2007

Quando os convencidos se encontram de novo

- Estou lendo Dentro da Baleia, do George Orwell.
- Eu estou lendo Crime e Castigo e o Vermelho e o Negro. Dostoiévski e Stendhal ao mesmo tempo, alternados, pra um me descansar do outro.
- Tá tentando me humilhar?

Pensando em voz alta

Se eu tivesse vivido na Rússia em 1917, quase com certeza eu seria uma menchevique e não bolchevique. E quase com certeza iria parar na Sibéria.
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Só peço à vida que faça sentido.
E a danada não faz.
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Sempre gostei e comi muito peixe. Mas por causa desse meu ofício de monitorar a qualidade das águas, agora eu faço questão de perguntar a procedência.
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Alguém saberia me dizer qual a vantagem das coordenadas UTM sobre as tradicionais coordenadas geográficas angulares (graus, minutos e segundos)?
Até agora só vi limitações nesse sistema.

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O fim-de-semana rendeu:
terminei "Do amor e outros demônios" do G.G. Marquéz
devorei "Não sou uma só" da Marina W

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Virtualidade real

Amizades virtuais, nada. As amizades acabaram se tornando muito reais. Começa-se com uns comentários aqui e ali nos respectivos blogs, depois trocam-se e-mails, mais tarde telefonemas e quando a distância permite, a gente acaba se encontrando e abraçando de verdade.

Quero saber a opinião das Fridas e das Motherns sobre todas as coisas e muitas vezes me pauto por elas. Tudo o que as três bloggetes fazem me interessa que essas três são interessantíssimas na sua heterogeneidade. Dou pitaco no novo corte de cabelo da Isa e da Gigi e em tudo o mais que elas contam. Rio com vontade das peripécias da Fefê. Me alegro com o desenvolvimento da filhota da Letícia e acompanho de perto o crescimento das gêmeas e da Helô. Fico torcendo e desejando muita sorte à Drica que enfrenta uma mudança de vida. Quero que tudo dê certo na vida da Lu, adoro a desbocada da Mi e tomara que o Mequinho anuncie logo a chegada da sua babyzinha.
Quero ver alguma coisa bela e me embasbaco com o talento da Fer e da ervilha cor-de-rosa. Sei o que se passa na casa da Ju e na da Lindinha e quero saber mais dos anjinhos de Uberlândia. Me identifico e me sinto muito próxima da Alena e da amiga que estreou há pouco a fase Balzaquiana da vida. Lianor ás vezes me preocupa e me deixa triste, mas sempre a amo muito. E o Ganso sempre me deixa pensativa e perplexa, mas muito curiosa.
Dou gargalhadas sozinha lembrando dos diálogos entre a Cyn e seu Almirante. Admiro a impetuosidade da Ticcia, o discernimento da Cam, a sensatez da Anna e a coragem da Mary W.
Chega a hora do almoço e fico pensando no que a Fal e a Olívia fizeram de gostoso pra comer. Tomo café e me pergunto o que o Dom estará lendo neste momento. E imagino se a Penélope não está passando perrengue, tão longe daqui e com um bebê tão novinho. Sei que o ritmo de rotação do kaleidoscópio mudou com a chegada de mais um filhote e que a Carol vai tirar de letra o subúrbio e o novo punkzinho que está pra chegar.
Chego a ficar irritada porque o cartunista e o poeta estão me privando dos seus posts.
Me deixa ansiosa saber que no Havaí um certo telescópio ainda não foi consertado e uma tese depende disso. E me preocupa o Pedroca que nunca mais escreveu. Mas fico feliz que o Zamorim voltou a dar o ar da sua graça, enquanto espero mais uma doçura da Sil e aproveito para bulabular um pouquinho.
Isso pra não falar que me divirto horrores com humor corrosivo do Fudílson Noronha, do moço que tem catarro e do jetset que esnoba a periferia. E não deixo de tomar algumas doses diariamente, que ninguém é de ferro.

Não é pra me gabar, mas eu tenho a melhor lista de links da blogsfera!!!

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Bairrismo

Os de fora que me desculpem, mas para pão-de-queijo, doce-de-leite e queijo fresco, ser mineiro é fundamental.
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Nestes dias, na casa da minha mãe, aproveito para ver televisão. E não se aproveita nada da programação. Lixo total. Aquela novela consegue a proeza de não ter um único personagem que preste. Ou é corrupto, ou adúltero, ou mentiroso, ou palerma, ou cultiva algum outro tipo de mau-caratismo. Ou tudo junto.

E a seleção de dvds que fizemos para assistir durante 4 dias também não foi das mais felizes... Comediazinhas barulhentas e sem-graça. Não assistam "A Sogra", apesar da Jane Fonda. Nem "A Feiticeira", apesar da Nicole Kidman. Nem "Sonhadora". Isso era o refugo da locadora, só o que sobrou no sábado á tarde.

Ziriguidum balacobaco telecoteco

Carnaval no interior, tradicional.
As meninas vão fantasiadas à matinê, pulando carnaval à moda antiga, com os dedinhos espetados pra cima e fazendo batalha de confete.
Bibi só tira a fantasia pra tomar banho e pôr pijama, e mesmo assim contrariada, preferia dormir vestida de princesa ou de minnie. Laurinha prefere a piscina do clube ao baile das crianças. Low profile.
Eu, ò vida, ò céus, ò cansaço, aproveito o feriado pra trabalhar no computador, que na quarta-feira de cinzas tenho que entregar um serviço pronto.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

O Jogo

O post do Marcelo e o Calvinball me fizeram lembrar deste diálogo ótimo com a Laurinha:

- Mãe, aprendi um jogo novo na escola!
- Que legal! E como é que joga?
- É assim: vc fica com a bola, aí todo mundo corre pra lá, aí vc joga a bola e o seu time tem que correr também. Quem não pegar a bola perde, mas todo mundo tem que segurar a bola sem deixar cair. Aí você perde e o outro time ganha. Mas se você ganhar, o seu time também ganha, mas só se você correr e pegar a bola também. Entendeu?
- Hã... humm, ééé...entendi...
- Então vamos jogar.
- Vamos.
- Você começa, mamãe.
- humm... tá, mas o que que eu faço mesmo?
- Você não prestou atenção em nada, mamãe!
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Nós três costumamos jogar algo que é uma mistura de parebola, queimada, corre-cotia e rouba-bandeira, com maior ou menor participação de cada um desses "esportes", dependendo da motivação delas.
As regras variam, tal como no Calvinball. Há dias em que as regras incluem:

1- só a mamãe pode perder (já que só a mamãe aqui tem espírito esportivo para tanto)
2- A Bibi tem que correr de mãos dadas com a mamãe, para correr mais rápido, mesmo que seja ela a ter que queimar (ou pegar, pegador também está incluído, às vezes) a mamãe. A mamãe não pode correr rápido, mesmo que esteja correndo sozinha.
3- As duas podem queimar a mamãe,
4- A mamãe tem que se deixar queimar pelas duas,
5- A Laurinha não pode queimar a Bibi,
6- A mamãe também não pode queimar a Bibi.
7- Se o chororô for muito, a Laurinha tem que se deixar queimar pela Bibi.
8- As duas podem dar quanto passos quiserem.
9- A mamãe, nenhum.
10- As duas só param de correr quando tiverem vontade
11- A mamãe tem que parar de correr seguindo as regras formais do jogo, ou de acordo com a vontade daquela que a for a responsável por queimá-la.
12- A jogadora-mamãe pode intervir como juíza em caso de litígio entre as duas outras jogadoras, desde que não traga prejuízo na pontuação de nenhuma delas e assuma ela mesma os pontos perdidos.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

As 7 maravilhas do mundo

Já votaram nas novas sete maravilhas do mundo?
A gente pode escolher sete entre 21 obras pré-selecionadas, belíssimas (quase todas pelo menos).
Eu estou em dúvida entre essas aqui:

Acrópoles, em Atenas, na Grécia
Templo de Angkor, no Camboja
Chichen Itza, em Yucatán, no México
Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, Brasil
Coliseu, em Roma
Grande Muralha da China
Machu Picchu, em Cuzco, no Peru
Ruínas de Petra, na Jordânia
Pirâmides de Gizé, no Egito
Taj Mahal, em Agra, na Índia

Vão lá e votem:
http://www.new7wonders.com/

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Papo à toa

Mesmo um cérebro privilegiado como o meu, de vez quando, também dá defeito. Ontem, no trânsito, aproveitei a pausa de cinco minutos da chuva para abrir toda a janela do carro e dar aquela arejada. Mas nem atinei que as ruas continuavam empoçadas. Resultado: levei um verdadeiro banho de água suja do primeiro carro que me ultrapassou. Sorte que estava de boca fechada ou, além de engasgar, ainda ia pegar leptospirose, hepatite e sei lá que outra porcaria.
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Desde a infância e adolescência que me persegue um vago sentimento de inadequação. Como se eu estivesse sempre aquém ou além do que se espera de mim. Com o tempo, a sensação foi atenuada, mas como resquício ficou esta irritante necessidade de justificação constante, inclusive paro os meus gostos pessoais. Como se, para que me aceitem e integrem, eu tivesse que explicar porque gosto de café e não de chá, ou porque prefiro não beber líquidos nas refeições, entre outros exemplos dos mais banais.

Cresce, Meg, cresce.
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Fui ver os indicados para o Oscar. Nem de longe são os que eu gostaria de ver premiados.
Babel é bom, mas não é isso tudo, não merece 7 indicações.
Volver não foi nem indicado a filme estrangeiro! Humpf.
Só concordo com o Leo Di Caprio e a Meryl Streep como melhores ator e atriz. Mas não nos filmes em que estão concorrendo. Leonardo está melhor em “Os Infiltrados” do que em “Diamantes de Sangue” e Meryl está melhor em “A última noite” do que em “O diabo veste Prada”

Ai, ai, ai, esse Stallone... pra quê que ele foi dar a idéia de um novo Rocky?!
Só falta agora o Schwarzneger inventar mais um “exterminador do futuro”. Desta vez não como governador da Califórnia mas como presidente dos EUA.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Triste

“...tudo faz parte de um mesmíssimo movimento de poucoselixaromínimo para o próximo.
Daí pra arrastar criança, espancar menores na febem, botar fogo na família amarrada no carro, roubar merenda escolar, ser racista, ser machista, ser infiel, ser escroto no sinal, cagar solene para o público, não saber nem em quem votou na última eleição, não saber de nada, não querer saber, querer mais é que se foda, e não achar nada disso naaaada demais é um pulo.”

Bom saber que eu penso exatamente como algumas das melhores pessoas que conheço.

As misérias do mundo são muitas e as desgraças são tantas que eu me sinto mal por me sentir bem.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Os amantes soterrados

Há dois milênios que somos
os amantes soterrados
E nesse ponto de há pouco
eternizados ficámos
Somos assim um do outro
há dois milénios ou quase
saboreando o tesouro
da eternidade no auge.
Ao profundíssimo poço
até hoje inviolado
que no chão se abriu e onde
vivos ainda tombámos
chegam-nos vagos rumores
do que por cima se passa
todo o sonho todo o logro
que por cima tem passado
(...)
Antes o fim que nos coube
Se é que fim pode chamar-se
a este abraço em que somos
um só astro uma só estátua
uma só chama um só tronco
por toda a eternidade
mais livres porque um do outro
um ao outro acorrentados
Ninguém nos venha em socorro
Ninguém nos deslace os braços

David Mourão Ferreira, em Romance de Pompéia

(depois ponho o poema inteiro, é lindo)

Poder estratosférico

Notaram o meu poder sobre a estratosfera terrestre?
Na quarta reclamei da chuva e ontem e hoje fomos brindados com dois belos dias de sol!
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Fim-de-semana à vista. Que alívio!
No mais, nada a declarar. Nem a reclamar.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Debaixo de chuva

O último verão, neste país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza, foi uó.
Choveu e fez frio quase o tempo todo. Segundo a meteorologia, nos últimos três meses só ocorreram cindo dias de sol em BH.
Em casa, os armários têm que ficar abertos o dia inteiro ou fica tudo com cheiro de mofo.
E quem mais sofre são as minhas plantinhas. Eu escolhi várias plantas de sol para pôr na janela, justamente porque iam pegar sol durante boa parte do dia. Mas as coitadinhas estão ficando com as folhas amareladas e tendo cada vez menos flores.
A chefflera, as azaléias, os beijinhos e os kalanchoes estão muito sentidos com esse tempo chuvoso. Aparentemente só a orquídea e a bromélia estão felizes.
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Pelo menos uma pessoa já se confundiu, então é melhor esclarecer.
Eu não morri nem deixei de morrer! Foi outra Meg, a Meg Guimarães do ex-blog Flabbergasted (sub-rosa). Quem quiser saber toda a crônica de uma morte anunciada mas não acontecida, procure por aí. A volta dos que não foram.
É um babado fortíssimo, bafão!
Achei o caso todo muito curioso, mas como mal conheço a moça, li o blog dela meia dúzia de vezes, se tanto, não vou emitir opinião a respeito.
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Me dá grande alívio saber que minhas filhas não têm problemas de adaptação a novos ambientes. As duas estão gostando muito da escolinha nova, voltam pra casa muito animadas, contando um monte de novidades.

domingo, fevereiro 04, 2007

Pesadelo

Olha que pesadelo louco eu tive esta noite:

Sonhei que tinha ido ao cinema ver um filme policial no qual o karatê kid e o sr. Miyagi eram donos de um restaurante de comida japonesa e serviam carne humana lá, como se fosse peixe.
Quando eu saio do cinema, dou de cara com um restaurante japonês onde estão os dois trabalhando. Aí eu fico apavorada e começo a avisar as pessoas: “eles estão matando gente pra fazer sushi, é igualzinho no filme, chamem a polícia!” Todo mundo ao meu redor tenta me tranquilizar: “calma Meg, é só um filme. Aqui deve ter vigilância sanitária.”
Eu vou pra casa (com um marido lindo que arranjei não sei onde) e começo a ser perseguida pelo karatê kid e sr. Miyagi que querem me matar para vender como atum.
O que isso significa? O que Freud diria?
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Um pedaço do rodapé soltou da parede, tenho que consertar a descarga do banheiro, há duas torneiras pingando, além de uma lâmpada, daquelas brancas compridas, queimada.
Claro que sei fazer tudo isso, não preciso de um homem na minha vida. Mas seria bom morar num prédio com porteiro.
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É possível fazer um bonsai de baobá?
E tem graça nanificar um gigante?
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O sr. Barroco
avesso ao vácuo
nos propõe ilusões pré-technicolor
e no bastidor do jargão du cinéma
escreve escreve escreve escreve

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

De 3 em 3:

3 Nomes pelos quais você atende:
1) Maria Margarida
2) Meg
3) Mamãe

3 nomes de "tela":
Só Meg

3 Coisas que você gosta em você:
1) dos pés à cabeça: tudo
2)
3)

3 Coisas que você odeia/não gosta em você:
1) dispensava a miopia
2) dispensava a insônia
3) dispensava a gulodice

3 Partes da sua Herança:
1) celta
2) moura
3) e provavelmente judia

3 Coisas que assustam você:
1) intolerância
2) violência
3) indiferença

3 Coisas essenciais no seu dia:
1) café
2) banho
3) sorrisos

3 Coisas que você está vestindo agora:
1) camiseta
2) jeans
3) sandália melissinha

3 dos seus artistas/bandas favoritos (neste momento):
1) Não consigo definir
2)
3)

3 das suas canções favoritas (neste momento):
1) Não consigo definir
2)
3)

3 novas coisas que você quer tentar nos próximos 12 meses:
1) viver em paz
2) ganhar mais dinheiro
3) viajar de férias com as meninas

Duas verdades e uma mentira:
1) estou namorando
2) vou à missa aos domingos
3) gosto de cozinhar

3 Nomes de filhos:
1) Laura
2) Gabriela
3) ainda bem que não veio mais nenhum, acho dificílimo escolher nomes

3 Coisas que simplesmente você não consegue fazer:
1) me empolgar com novelas ou BBB
2) desenhar
3) cantar sem desafinar

3 dos seus hobbies favoritos:
1) ler
2) comer
3) blogar

3 Coisas que você quer fazer antes de morrer:
1) um foto-safári
2) alguns livros
3) ter netos

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Vocações

Eu nasci para ser:

-pesquisadora, ou
-motorista de caminhão, ou
-colunista social, ou
-piloto de rally, ou
-amazona, ou
-crítica de cinema, ou
-escritora, ou
-madame
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O tempo me sorri quando:

vejo minhas meninas crescendo em graça e sabedoria
vejo meu Curriculum Vitae gastando mais páginas para ser impresso
me vejo no espelho
escuto as conversas ansiosas de quem está nos 20 anos e penso, com alívio: disso eu já me livrei.
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O blogger já te pediu para mudar pro novo blogger?
Não mudem. É uma armadilha. Tudo fica mais demorado, mais difícil.
Eu não consigo mais colocar comentários no meu próprio blog, por exemplo.

Mas estou de mudança.
Como sou muito chique, fui convidada a morar em um condomínio particular, com mais 20 vizinhas-blogueiras ultra feenas. As favoritas.
Se tudo der certo, deixo aqui o endereço, em breve.
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Marcelo, eu não sei o que é um dispositivo em flash. Não sei se o blog tem isso ou não.
Espero não estar causando problemas.