Adeus Ano Velho
Adolfo Bioy Casares
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Temos que ter a humildade de admitir que a verdade não é privilégio dos grandes livros ou dos grandes pensadores. A verdade fala pela boca dos inocentes (crianças ou tolos). E pode ser encontrada até onde é menos esperada.
E uma das grandes verdades universais é esta:
“Quem nasce mané, cresce mané, morre mané.”
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Fiquei surpreendida com as coincidências cronológicas que unem Alena, Monix, Fefê e eu.
Acho que é porque 2005 foi o ano do Macaco e a vida nos mandou uma banana.
Já 2006 foi o ano do Cachorro e nós aprendemos a roer o osso, ficar atentas, farejar em torno e abanar a cauda ou mostrar os dentes, conforme a ocasião.
Bem, 2007 é o ano do Porco (ou javali). Acho que é um inconfundível sinal do cosmos nos orientando para, no próximo ano, nos jogarmos na lama, ficarmos roliças sem culpa e fuçarmos a vida à vontade!
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Parece mesmo que 2007 vai começar melhor do que 2006.
Afinal, Pinochet morreu, Saddam foi morto e Fidel não anda se sentindo mesmo muito bem.
Só faltou o Bush.
Não sou uma pessoa ruim. Não fico feliz com a morte de ninguém, mesmo dos crápulas. Mas acho mais seguro um mundo sem essas pessoas.